terça-feira, 10 de setembro de 2013

Evite manchas e alergias após a depilação

Deixe a pele lisinha por mais tempo com sete cuidados simples


A depilação agride a pele em qualquer época do ano. Mas, no verão, os riscos são ainda maiores - e não só por causa do intervalo menor entre uma retirada de pelos e outra. O sol, o contato com a areia da praia e com o cloro da piscina aumentam a sensibilidade e agravam o risco de alergias e de queimaduras. 
Tomar cuidados especiais é o único jeito de se livrar dos pelos sem passar dias com a pele ardendo ou coçando. E não adianta achar que tem método mais seguro ou eficiente do que outro. "Todos os tipos de depilação prejudicam a pele de alguma maneira, é preciso saber lidar com isso", afirma a dermatologista Gabriela Casabona, especialista do Minha Vida. Ela e outros profissionais contam os cuidados indispensáveis para evitar desconfortos. 

Hidratação - foto: Getty Images

Depilar pede hidratação 
Sempre que é feita a depilação, os queronócitos (elementos que dão sustentação à pele) são removidos, assim como a camada superficial de oleosidade que protege a pele. "Essa película protetora é recuperada mais rapidamente com ajuda da hidratação", afirma a cosmetóloga Roseli Siqueira, proprietária do centro de estética integrado Roseli Siqueira. Ela recomenda ficar dois dias sem tomar sol após a depilação, seja com cera, gilete ou outro método. O cuidado evita manchas e garante que a vermelhidão não se transforme em alergia.  


Desodorante - foto: Getty Images


Cuidado com o que você passa na pele
Se, após a depilação, você passar um produto a base de álcool ou ácidos, a pele vai manchar. Segundo a cosmetóloga Roseli Siqueira, até o excesso de sabonete em locais sensíveis após a depilação, como a virilha, pode escurecer essas regiões. A profissional recomenda que a hidratação, após a depilação, seja feita com óleos e cremes à base de macadâmia e aloe vera.  

Filtro solar - foto: Getty Images


Protetor solar 
O filtro solar não irrita a pele. Mas ele não tem poder hidratante suficiente para recuperar o que foi perdido na depilação. No caso da depilação a laser, cuidado com as casquinhas que podem se formar após o procedimento, se expostas ao sol elas também geram manchas. O ideal é passar o hidratante e, após a absorção, usar um filtro solar com FPS 30, no mínimo ? o produto é aliado na prevenção de marcas escuras. 


Depilação - foto: Getty Images


Puxe com cuidado
Ao fazer qualquer tipo de depilação, remova os pêlos no sentido do nascimento dos pêlos. Isso serve para ceras, maquininhas de depilar e até para a pinça. Dessa maneira o pêlo sai mais fácil e não ocorrem lesões ou sangramentos. Evite também cutucar a pele para retirar o pêlo, o que pode gerar manchas, e passar a cera na pele mais de uma vez, o que pode gerar manchas. Roseli Siqueira orienta a espaçar as depilações. "Uma vez por mês é o ideal, porque a pele tem condições de se recuperar, diminuindo os riscos de manchas e inflamações". 


Depilação - foto: Getty Images


Atenção à lâmina
Se você raspa os pelos, lembre-se de descartar as lâminas após o uso, evitando a infecção por bactérias. Uma loção à base de antibiótico e anti-inflamatório, recomendada pela dermatologista, ajuda a evitar inflamações. E não esqueça a hidratação. 


Clareamento- foto: Getty Images


Clarear os pelos 
Uma alternativa para conviver com os pelos é o clareamento. A cosmetóloga Roseli Siqueira ensina que o procedimento deve ser feito por, no máximo, 15 minutos. "Deixar o produto em contato com a pele por um tempo superior a esse, além de aumentar o risco de alergias, deixa o pelo muito claro e ouriçado", explica. Importante: faça o teste de sensibilidade antes do uso, para se certificar de que não haverá reações alérgicas.  

Depilação - foto: Getty Images


Pêlos encravados 
Algumas lâminas causam microtraumas e alergias, que levam ao encravamento. Uma dica da dermatologista Gabriela: se você tem alergia às bijouterias, é bem provável que também seja alérgica ao metal das lâminas. Para diminuir esse incômodo, esfoliações duas vezes por semana após a depilação, além de loções com anti-inflamatório e antibiótico são indicadas. "Quem sofre com pelos encravados, deve experimentar a cera quente. O calor abre os poros e favorece a remoção completa dos pelos, que não se quebram", ensina a cosmetóloga. 

Alimentos mascaram açúcar e você exagera no consumo

Até doces com fama saudável escondem valores que causam 

estrago na dieta


Essa dupla é velha conhecida de quem entra em dieta: optar por grelhados para reduzir o consumo de gordura e evitar doces para não exagerar no açúcar. Enquanto a primeira tarefa depende quase que exclusivamente de disciplina, a segunda reserva algumas pegadinhas. Você sabia, por exemplo, que o ketchup é rico em açúcar? E que a gelatina não é sobremesa das mais saudáveis? "A maior parte das pessoas não sabe que, assim como doces podem ter altas taxas de sódio, como é o caso do refrigerante, salgados podem ter grande quantidade de açúcar", afirma a nutricionista Cátia Medeiros, da clínica Atual Nutrição, em São Paulo.

A seguir, listamos opções aparentemente saudáveis ou que, muitas vezes, não aparentam levar açúcar na composição, mas que podem ser o obstáculo que atrapalha sua meta de emagrecer. Para que a comparação fique clara, tomaremos como parâmetro um pedaço de 100 gramas de bolo de chocolate. A quantidade total de açúcar desse alimento é de cerca de 40 gramas. Todos os valores apresentados nesta reportagem foram retirados das "Tabelas de Composição Nutricional dos Alimentos Consumidos no Brasil" do Ministério da Saúde em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Suco de goiaba - Foto Getty Images


Suco natural

"O suco natural é, de fato, saudável, mas devemos lembrar que para fazer um copo de suco precisamos de várias frutas", afirma a nutricionista Cátia. Assim, o segredo para não extrapolar na quantidade de açúcar e de calorias é moderação. Prefira ainda sucos de frutas que têm grande quantidade de água, como a melancia e o melão. Por fim, evite acrescentar açúcar. "Aprenda a apreciar o açúcar da própria fruta", afirma a profissional. Para exemplificar a quantidade de açúcar, separamos o suco de goiaba.

100 g de suco de goiaba (pouco menos do que metade de um copo) = 14,81 g de açúcar

Barrinha de cereal - Foto Getty Images

Barra de cereal

O selo saudável também não pode ser aplicado a todas as barras de cereais. "Algumas delas contêm grandes quantias de açúcar, principalmente as de frutas", diz a nutricionista Amanda Epifanio, do Citen, em São Paulo. Ela recomenda evitar ainda opções com chocolate, que costumam ser mais gordurosas. Segundo a profissional, uma boa barra de cereais precisa apresentar mais de 2 gramas de fibras em sua composição, menos do que isso indica que ela é feita basicamente de carboidratos.

100 g de barra de cereal = 37,40 g de açúcar

Ketchup - Foto Getty Images

Ketchup

Condimento adorado principalmente por crianças, o ketchup têm grande concentração de açúcar. Para não colocar a dieta em risco, portanto, consuma com moderação. "Prefira ainda aqueles que apresentem o selo 'Minha Escolha', que indica que o produto passou por avaliações mais rigorosas quanto às taxas de sal, açúcar, gorduras saturadas e gorduras trans", afirma a nutricionista Cátia. Evite ainda estimular crianças a comer alimentos apenas porque estão acompanhados de ketchup. Ele não deve ser consumido diariamente.

100 g de ketchup = 22,77 g de açúcar

Iogurte - Foto Getty Images

Iogurte

"Algumas marcas apresentam grande quantidade de açúcar em iogurtes naturais e até mesmo nas versões desnatadas", afirma a nutricionista Amanda. Por isso, certifique-se não só de que ele é menos gorduroso como ainda de que não tem açúcar. Deixe de lado opções com complementos de chocolate, caldas e confeitos. Parar deixar o alimento mais saboroso, bata no liquidificador com frutas frescas. A própria fruta adoça o iogurte.

100 g de iogurte = 13,04 g de açúcar

Granola - Foto Getty Images

Granola

"Aparentemente saudável, a granola costuma ser extremamente calórica e rica em açúcar", afirma Cátia Medeiros. A mistura de frutas secas, grãos e sementes muitas vezes é acrescida de açúcar refinado, o que pode agradar o paladar, mas prejudicar a dieta. Prefira versões sem frutas secas e com açúcar mascavo que, embora calórico, oferece mais nutrientes do que a versão refinada.

100 g de granola = 26,22 g de açúcar

Cereal matinal - Foto Getty Images

Cereal matinal

Cereais podem ser amigos da dieta, desde que você saiba escolher o melhor produto, de acordo com a nutricionista Cátia. Nas prateleiras há inúmeras opções. Comece descartando aqueles com chocolate, coberturas ou acompanhamentos. Procure, então, as versões integrais. Por fim, busque integrais que não apresentam açúcar de adição. Para tornar a refeição ainda mais rica, adicione frutas.

100 g de cereal matinal de milho em flocos = 38,02 g de açúcar

Gelatina - Foto Getty Images

Gelatina

Se você sente que fez uma opção saudável ao trocar um pedaço de bolo ou torta por um copinho de gelatina pode estar se enganando. Em 2009, a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor avaliou 11 opções de gelatina sabor morango, sendo quatro na versão tradicional, quatro na versão diet e três na versão zero. A conclusão foi de que o alimento continha muito açúcar ou era acrescido de adoçantes, o que fazia dele contraindicado para crianças e gestantes. Confira a média de açúcar encontrado em diversas marcas desse doce:

120 g de gelatina de morango = 7,9 g de açúcar

Suco de caixinha - Foto Getty Images

Suco de caixinha

Um estudo divulgado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no fim de 2010 mostrou que alguns sucos de caixinha chegam a apresentar mais açúcar do que refrigerantes. Por isso, a ideia de que sucos são sempre saudáveis não é uma verdade absoluta. Por outro lado, entretanto, sucos costumam oferecer nutrientes e vitaminas, ao contrário dos refrigerantes, nos quais nada é aproveitado. "As pessoas acabam adotando sucos de caixinha por sua praticidade, mas, sempre que possível, opte pela versão natural", afirma a nutricionista Cátia. Os dados abaixo foram apresentados no estudo da Anvisa:
100 ml de suco de caixinha = 11 g de açúcar

Madeira, palha e cortiça dão toque rústico aos sapatos do verão

tendência aparece nos principais desfiles de nova york

Boa notícia para as brasileiras! Segundo as passarelas da Semana de Moda de Nova York, que acontece até quinta-feira (12), os sapatos do próximo verão vêm com toque rústico – bem do jeitinho que vemos por aqui, em saltos de madeira, palha e até cortiça. As sandálias vistas nas passarelas são abertas, brutas e cheias de tiras; ideais para quebrar o look diurno de verão sem deixar a sofisticação de lado. Veja as fotos abaixo e inspire-se para dar adeus ao inverno!
Diane von Furstenberg, sempre uma das estilistas mais aguardadas da fashion week americana, abusou das plataformas brutas para seu verão. No modelo à esquerda, o charme fica por conta do mix de texturas entre o animal print das tiras e a cortiça bicolor. Já na sandália à direita, Diane apostou no laranjão vivo com salto em madeira escura. É muito poder! Fotos: AP

Tommy Hilfiger, outra grife-sensação da temporada, também investiu no efeito da madeira, mas em versões mais descontraídas. Teve até uma leitura moderna da sandália "papete", ideal para quem busca conforto acima de tudo. Fotos: AP

A sandália de Tracy Reese já tem personalidade por si só, mas a grife resolveu dar mais graça ao acessório com um salto em vírgula revestido por uma palha de efeito envernizado. Já Kaufman Franco fez a linha mais discreta e combinou tiras transparentes e nude com salto anabela de madeira. Fotos: AP

Invista nos hábitos que dão mais saciedade

Evite os lanchinhos fora de hora e exageros nas refeições


Muitas vezes, paramos para comer só quando estamos morrendo de fome e acabamos comendo mais do que deveríamos. Outras vezes, enchemos o prato de delícias e fazemos a refeição com gosto, porém, poucas horas depois, sentimos fome novamente. Essas situações são sinal de que o cérebro não está processando a sensação de saciedade como deveria. 

Além de uma alimentação balanceada, alguns hábitos à mesa também devem ser adotados para que você se sinta satisfeito em todas as refeições - e por muito mais tempo. Veja os que os especialistas recomendam!



Veja menos TV 

Uma pesquisa feita pela área de medicina da Faculdade de Harvard, nos Estados Unidos, descobriu que pessoas que ficam muito tempo na frente da televisão engordam mais. 

Isso acontece porque, quando estamos vendo TV, nosso metabolismo descansa e, por isso, precisa de menos energia para se manter ativo. Logo, nosso corpo queima menos calorias. De acordo com o nutrólogo Roberto Navarro, ficar muito tempo na frente da TV também diminui o tempo disponível para fazermos alguma atividade física, contribuindo para o sedentarismo,


Coma devagar - Foto Getty Images


Coma devagar 

A sensação de saciedade, ou seja, de que estamos satisfeitos, é enviada pelo cérebro ao nosso corpo. Essa mensagem, no entanto, leva de 15 a 20 minutos para ser processada pelo sistema nervoso. "Quem come rápido, acaba consumindo mais do que deveria, pois não dá o tempo adequado para a percepção da saciedade pelo cérebro", diz o nutrólogo Roberto Navarro. Por isso, é melhor comer com calma e mastigar bem os alimentos. Além de ser bem mais saudável, essa prática ajuda no controle do peso. 

De acordo com a nutricionista do Dieta e Saúde, Roberta Stella, "mastigar bem os alimentos também poupa os órgãos do sistema digestivo de um grande esforço para o processo de digestão, evitando desconfortos após as refeições". 


comer distraído - Foto Getty Images

Não coma distraído 

Comer ao mesmo tempo em que está fazendo outra atividade - como ver televisão ou falar no telefone - é um perigo para a sua dieta. De acordo com a nutricionista Roberta Stella, cores, texturas e sabores fazem parte dos alimentos. 
"Quando não prestamos atenção na quantidade de alimentos que colocamos no prato e nos envolvemos com uma atividade paralela, tendemos a comer mais do que realmente seria necessário", afirma o nutricionista Roberto Navarro. Por isso, reserve um tempo para sua refeição e preste atenção em cada garfada. 


Coma de três em três horas - Foto Getty Images


Coma de três em três horas

De acordo com a Roberta Stella, passar longos períodos em jejum diminui o metabolismo e faz com que você exagere na refeição seguinte. 

Fora que, quando comemos, também estamos gastando energia. Mastigação, deglutição, digestão, absorção e mesmo o transporte de cada nutriente até as nossas células dependem de energia. "Quem come até seis vezes ao dia em quantidades adequadas para cada horário, consegue gastar até 10% da energia que precisa ser desencadeada em um dia", diz o nutrólogo Roberto Navarro. 

saciedade - Foto Getty Images


Aposte nos alimentos que aumentam a saciedade 

Sabe quando você come um prato de macarrão, sente-se estufado logo após a refeição, mas minutos depois já está com fome? Os carboidratos simples são alimentos com digestão rápida, que pouco contribuem para saciar a fome.

Por isso, é importante investir em nutrientes que têm o poder de te deixar com a sensação de "satisfeito" por muito mais tempo, evitando a fome e a necessidade de lanchinhos fora de hora. Exemplos de alimentos são arroz e feijão, queijos e damasco.


Coma sempre no mesmo horário - Foto Getty Images


Coma sempre no mesmo horário

Quando você programa as suas refeições para o mesmo horário todos os dias, está acostumando o seu corpo a precisar de energia apenas no horário próximo à refeição. Estipulando a hora certa para comer, o seu organismo "sabe" quando precisará de energia de novo e trabalha com a energia fornecida na última refeição, sem armazenar - evitando quilos a mais -, e nem usar demais - evitando que a fome chegue mais cedo.


refrigerante - Foto Getty Images


Refeições com suco ou refrigerante 

Exagerar nos copos de suco ou refrigerante nas refeições provoca uma sensação de "estufamento" momentânea. Além de não consumir a quantidade adequada de alimentos, o que dá fome mais depressa, você ainda dificulta o processo digestivo. Caso você não consiga dispensar as bebidas durante as refeições, limite-se a um copo. 

Jejum prolongado é inimigo do metabolismo

Entenda por que, quando passa fome, você demora ainda mais para emagrecer

Seu corpo precisa e você adora. Uma boa refeição é fonte não só de nutrientes valiosos para o bom funcionamento do organismo, como de momentos de muito prazer. O risco está em transformar essas ocasiões em válvulas de escape para a ansiedade e a tristeza, num ciclo para lá de venenoso e que termina em culpa. "Para se punir contra os excessos, muita gente acaba passando horas em jejum, atitude que afeta as habilidades motoras e cognitivas e não leva a um processo de emagrecimento saudável", afirma a endocrinologista e nutróloga Ellen Simone Paiva, do Citen. Os prejuízos para a saúde são muitos quando você fica muito tempo sem comer - dependendo do caso, até piores do que os riscos em se afogar no excesso de calorias. Acompanhe a seguir o que acontece no seu corpo quando falta combustível para ele funcionar.


Metabolismo
O jejum prolongado obriga o corpo a trabalhar em marcha lenta, diminuindo o ritmo de todas as funções com o objetivo de economizar energia. "Com essa queda do metabolismo, é possível engordar até comendo menos, pois o corpo entende que há necessidade de formar uma reserva energética", afirma o fisiologista Raul Santos de Oliveira, do Centro de Estudos da Medicina da Atividade Física e do Esporte (CEMAFE). Para reverter a situação, a melhor saída é cultivar uma dieta balanceada, com refeições a cada três horas, aliada à prática regular de exercícios físicos.

Cérebro
O sistema nervoso depende de glicose para funcionar. Por isso, a hipoglicemia, diminuição do nível de glicose no sangue, afeta a capacidade de raciocínio e concentração, atrapalhando o rendimento no trabalho e nos estudos. "O único momento em que o corpo tolera um jejum de oito ou dez horas, sem prejuízo ao metabolismo, é quando você dorme e há redução na energia gasta", diz Ellen. Nos demais casos, a falta de glicose causa diversos efeitos colaterais, como tontura, confusão mental e até
 mau hálito.

Funcionamento das células
Segundo a endocrinologista Ellen, para se manterem ativas no período de jejum, as células começam a buscar alternativas à glicose. Essa queima gera corpos chamados cetônicos, responsáveis por causar dores musculares, dificuldade de
 concentração e o hálito característico de quem fica muito tempo sem comer. Por isso, como as células trabalham 24 horas por dia, é recomendável ingerir seis pequenas porções de alimentos em intervalos de três horas. "O hábito também preserva a saciedade, impedindo exageros em uma única refeição".

Hormônios
A produção de hormônios também requer energia. Assim, quando passa muito tempo em jejum, seu corpo faz uso dos hormônios já existentes no organismo, mas logo fica carente dessas substâncias - e isso afeta até a transmissão de mensagens pelo cérebro. Os hormônios mais susceptíveis aos efeitos do jejum são os que regulam o ciclo menstrual da mulher e, em longo prazo, essa escassez pode levar à suspensão da
 menstruação.

Humor
Diversos estudos já comprovaram que certos alimentos são capazes de amenizar os sintomas da depressão, da TPM e até da
 menopausa. Mais do que isso: pessoas muito estressadas demonstraram altos níveis do hormônio cortisol, responsável pela quebra de proteínas, processo especialmente requisitado quando o corpo já não consegue obter energia por meio de carboidratos. Por isso é bastante comum algumas pessoas ficarem mal-humoradas ou irritadas perto do momento da refeição. Para evitar situações como essa, recomenda-se sempre levar uma fruta ou barrinha de cereais na bolsa.

Músculos
A massa muscular armazena glicose sob a forma de glicogênio, em concentrações pequenas, para servirem como alternativa durante o jejum. "Mas, aos poucos, o organismo começa a queimar reservas musculares para produzir energia e há redução da massa magra do corpo, com diminuição da força muscular", afirma a médica. Cãibras e dores pelo corpo. São sintomas comuns.

Coração
"O maior risco cardiológico no jejum prolongado são as alterações eletrolíticas no organismo. A baixa do potássio, que causa
 
arritmias cardíacas, é a mais perigosa delas", afirma Ellen Paiva. Da mesma maneira, caem a pressão sanguínea e a frequência respiratória.