sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Sente dor muscular após o treino?


 

Saiba  como  recuperar  o  seu  corpo


Quando uma atividade é realizada, seja esportiva, recreacional ou laboral, 
os músculos mais solicitados durante o exercício sofrem pequenas lesões

Corredor Cansado euatleta (Foto: Getty Images)Exercício físico intenso causa pequenas lesões
na estrutura muscular (Foto: Getty Images)
Um dos quadros mais comuns para os corredores e praticantes de atividades físicas é amanhecer dolorido no dia seguinte de um treino mais forte ou uma prova disputada no dia anterior. Durante muito tempo, esse quadro foi interpretado de forma inadequada. Como é de conhecimento de todos, a atividade física mais intensa causa acúmulo de acido láctico nos músculos e este provoca a dor. Este fato passou a ser interpretado como a causa da dor e do desconforto muscular que aparecem como uma manifestação tardia dos efeitos do exercício.
A verdade é que o ácido láctico acumulado nos músculos é logo removido, sendo metabolizado em poucas horas após o término da atividade. Portanto, o que provoca a dor do dia seguinte?
Quando uma atividade mais intensa é realizada, seja esportiva, recreacional ou mesmo laboral, os músculos sofrem o que chamamos de micro-traumas, que são lesões muito pequenas da estrutura muscular que ocorrem de forma difusa nos grupos musculares mais solicitados.
A resposta dos músculos é reparar o dano sofrido, sendo este inclusive o princípio do mecanismo de adaptação ao estímulo do exercício. Em outras palavras os músculos sofrem um dano para depois se tornarem mais fortes. Trata-se, portanto, de um processo fisiológico que podemos considerar natural.
O que ocorre é que esta reparação do dano desencadeia um processo inflamatório cuja magnitude depende da intensidade do exercício realizado. O processo inflamatório tem uma evolução gradual, atingindo seu ápice entre 24 e 48 horas após o início.
A inflamação é sempre acompanhada de edema e da liberação de substâncias químicas que são os agentes responsáveis pela dor que vai aparecendo de forma gradual tendo seu momento mais intenso como uma manifestação tardia. Esta característica denominou o quadro de Dor Muscular de Inicio Tardio (DMIT) ou dor do dia seguinte.
Como tratar ou evitar as dores musculares

No dia seguinte, não devemos pensar em “remover ácido láctico” para atenuar a dor. Não existe ácido láctico para ser removido. Os músculos doloridos devem ser poupados de atividades mais intensas para que o processo de reparação ocorra naturalmente. Em casos mais sérios, quando o processo inflamatório provoca limitação funcional, pode-se recorrer a anti-inflamatórios sob indicação médica.
Podemos dizer que quando uma atividade muito intensa é realizada, a dor do dia seguinte é praticamente inevitável, na medida em que ela caracteriza o processo de adaptação dos músculos. O que certamente se pode ou deve fazer é adequar a intensidade do exercício para evitar um dano de maior magnitude. A aplicação de gelo imediatamente após é também recomendada, evitando a formação de um edema mais intenso.

Dieta sem glúten evita doenças e ajuda a emagrecer

nutricionista sugere cardápio que pode ser seguido por qualquer pessoa

Imagem ilustrativa / Foto: Getty Images

Retirar o glúten da dieta está na moda, mas você sabe os benefícios que uma alimentação sem esta substância pode trazer? “O glúten é uma proteína presente na farinha de trigo, centeio, cevada, malte e aveia. Ela provoca inflamações que podem gerar inchaço, dores articulares e indisposição. Retirar a substância do cardápio elimina estes problemas e ainda ajuda na perda de peso”, explica a nutricionista Andréa Santa Rosa.






Confira receitas sem glúten


Retirada do glúten estimula o metabolismo 
Pessoas com intolerância ao glúten, ou celíacos, não podem ingerir alimentos que contenham a substância, já que ela impede a correta absorção de nutrientes pelo intestino. Os portadores de sensibilidade ao glúten também precisam evitar ao máximo o seu consumo, mas os benefícios da dieta sem esta proteína podem ser percebidos por qualquer pessoa. “Eliminar o glúten da dieta provoca a redução no grau de inflamação do organismo. Assim, o metabolismo volta a funcionar normalmente, o que promove a diminuição da retenção de líquidos, perda drástica e rápida de peso, correta absorção dos nutrientes pelo intestino e prevenção de doenças não transmissíveis, como a obesidade e complicações cardiovasculares”, diz a nutricionista. 

Bebidas quentes: saiba quantas calorias você consome


Jornada Mundial da Juventude fornecerá alimentação livre de glúten
De acordo com dados da Fenacelbra (Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil), estima-se que o número de portadores de doença celíaca no Brasil chegue a dois milhões, a grande maioria sem diagnóstico correto. Pensando nestes números, a Jornada Mundial da Juventude, que acontece entre os dias 23 e 28 de julho, no Rio de Janeiro, contará com kits de alimentação sem glúten. Os organizadores do evento, que esperam reunir cerca de 2,5 milhões de católicos para a primeira visita do Papa Francisco ao país, fornecerão 10% de kits sem glúten. A ideia é atender portadores de doença celíaca e também aqueles que apresentam alguma sensibilidade a esta proteína.   

Glúten, o super vilão
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    Alimentos que contêm glúten
    Pães, massas, tortas, farinha para preparo de bolo, massas, biscoitos, pizzas, panquecas, nhoque, lasanha, salame, salsicha, alimentos empanados, waffles, cereais matinais, sopas prontas, cerveja, doces, molhos de soja, teriaki e alguns próprios para saladas. Hoje já é possível encontrar, em lojas de produtos naturais, alguns destes alimentos em versões sem glúten, produzidos com alimentos alternativos.

    Consumo de carne processada eleva risco de morte precoce
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    Alimentos permitidos na dieta sem glúten
    Tapioca, feijões, quinoa, chia, linhaça, milho, laticínios, batata, arroz, castanhas, sementes, mandioca, frutas, vegetais, carnes e cereais produzidos sem trigo, cevada ou malte, entre outros.

    Tapioca: veja quatro motivos para incluir o alimento na sua rotina
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    Cardápio sem glúten
    A seguir, a nutricionista Andréa Santa Rosa sugere um cardápio livre de glúten, que ajuda a perder peso
    Opções de café da manhã:
    - 1 unidade de tapioca com 1 ovo caipira mexido + ½ copo de suco de uva integral
    OU
    - 1 fatia de pão sem glúten + 1 colher de sopa de geleia de frutas vermelhas + 1 xícara de chá 
    OU
    - 3 torradas sem glúten com pasta de tofu, azeite de oliva e manjericão + ½ papaya + ½ copo de leite de arroz com café
    OU
    - Shake completo: 1 porção de frutas + 1 copo de leite de amêndoas ou arroz + 1 colher de chá de semente de linhaça ou chia + 1 colher de chá de biomassa de banana verde

    Lanche da manhã:
    - 5 damascos
    OU
    - 1 maçã verde
    OU
    - 1 copo de suco de uva integral
    OU
    - 1 xícara de chá de frutas com 1 colher de chá de farinha de linhaça estabilizada

    Almoço:

    - Mix de alfaces com tomate cereja e azeite aromatizado com manjericão + 3 colheres de sopa de arroz 7 grãos + 1 xícara de brócolis refogado com alho em lascas + 1 unidade de filezinho de frango na chapa
    OU
    - Mix de rúcula com tomate cereja  + 1 porção de filé de tilápia ou salmão com azeite de ervas e champignon + 3 colheres de sopa de repolho roxo com gengibre + 3 colheres de sopa de lentilha refogada com cenoura em lascas
    OU
    3 colheres de sopa de legumes grelhados na salsa + 1 pedaço médio de lasanha de berinjela com tofu e tomate grelhado + 2 colheres de sopa de quinoa refogada com abobrinha e cenoura
    OU
    - Mix de folhas com gergelim, azeite e limão + 1 xícara de chá de macarrão sem glúten (à base de quinoa ou arroz) com legumes + 1 porção de filé grelhado com tomilho

    Lanche da tarde:
    - 1 pires de fruta picada com 1 colher de sobremesa de semente de chia
    OU
    - 1 barra de cereal orgânica sem glúten
    OU
    - 1 torrada de pão sem glúten com 1 fio de azeite de oliva e ervas + 1 xícara de chá
    OU
    - 2 colheres de sopa de mix de oleaginosas (castanhas, nozes, damasco e amêndoas)

    Jantar:
    - Salada de alface roxa, cenoura, brócolis e maça verde + 1 filé de peixe grelhado + 3 colheres de sopa de arroz integral com lentilhas
    OU
    - Mix de folhas verdes temperadas com limão e azeite + 3 colheres de sopa de tabule de quinoa + filé de frango assado com ervas desidratadas
    OU
    - 1 prato raso de salada com atum, vagem, cenoura, tomate, palmito, alface lisa, salsinha, vinagre de maça, azeite e limão 
    OU
    - 1 prato raso de salada de rúcula com castanhas do Pará (2 unidades picadas) + 1 filé de salmão no alho e limão 

Suplementos para ganhar músculos: conheça o kit básico para ficar sarada até o ver

whey protein não é o único produto recomendado. confira a orientação de nutricionista

Imagem ilustrativa / Foto: Getty Images

Se você treina com o objetivo de ganhar músculos, já deve ter pensado em consumir suplementos para este fim. Mas quais são os melhores? Posso tomar mais de um produto? A seguir, a nutricionista Marina Gorga diz quais os suplementos não podem faltar na sua rotina para ficar sarada até o verão.

A especialista explica que dá tempo de se preparar para exibir sarado no verão, mas é preciso ter paciência e determinação: “Quem treina de forma regular, por pelo menos 200 minutos semanais, pode fazer uso destes produtos para ganhar massa magra e favorecer a recuperação dos músculos. É possível perceber a diferença no corpo cerca de quatro semanas após o início da suplementação, mas os resultados mais visíveis levam cerca de dois meses para aparecer”.
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    Whey Protein
    O why protein é uma proteína de absorção super rápida, mas existem diferentes produtos no mercado. “Cada pessoa vai precisar de um tipo de whey protein, já que eles estão relacionados ao horário que essa suplementação vai ser tomada, a disponibilidade de adicionar um carboidrato junto deste shake, a necessidade calórica e nutricional, entre outros fatores. De forma geral, recomendo o consumo de whey protein Isolado. Ele é mais puro, livre de gordura e de carboidratos, sendo mais seguro para misturar com carboidratos de baixo ou alto índice glicêmico. Ele pode ser consumido em forma de lanche, combinado com carboidrato de baixo índice glicêmico como batata doce ou aveia e ainda pós-treino, misturado com mel, banana ou água de coco”, explica Marina.
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    BCAA
    Os BCAAs (Branched Chain Amino Acid), é uma suplementação composta pelos aminoácidos leucina, isoleucina e valina, que estão presente em 19% das nossas proteínas musculares. O produto está entre os mais consumidos e eficazes. Como os BCAAs são metabolizados nos músculos e não no fígado, eles podem fornecer energia durante o exercício prolongado. “Os BCAAs são os aminoácidos mais utilizados pelo corpo durante os treinos. A suplementação irá auxiliar na força, recuperação e proteção muscular”, diz Marina.
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    Glutamina
    A Glutamina é aminoácido mais abundante no sangue e a suplementação poupa o tecido muscular. “O produto ajuda a recriar as vilosidades intestinais, que vamos perdemos com a idade, má alimentação e toxinas do dia a dia. A glutamina aumenta a superfície de contato dos nutrientes com a parede intestinal, melhorando a absorção e dando um up na imunidade”, orienta a nutricionista.
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    Creatina
    A creatina pode ser obtida através do consumo de peixe e carne vermelha, mas a suplementação provoca um aumento de até 20% nas concentrações de creatina muscular, potencializando a performance durante a atividade física. De forma geral, o produto aumenta a força muscular, proporcionando treinos mais intensos e ajudando no ganho de massa muscular. 

Detox de verão: veja dicas para seguir a dieta nos meses mais quentes


iced tea preparado com folhas de oliveira aceleram o metabolismo

Imagem ilustrativa / Foto: Getty Images


O calor começa a surgir e logo vem à mente a ideia de perder os quilinhos indesejáveis para exibir o corpo nas roupas de verão.

Os meses mais quentes são propícios para seguir o cardápio detoxificante, que pode ser uma ótima forma de eliminar toxinas e fazer o ponteiro da balança se mexer. A seguir, veja dicas para tirar proveito da dieta detox durante o verão:

Tudo sobre dietas no GNT
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    Invista na salada
    As cascas dos alimentos são repletas de fibras e nutrientes, mas é preciso lavar bem antes do consumo. De acordo com o nutricionista funcional Fábio Bicalho, “você deve incluir vegetais do grupo das brássicas na sua salada, como repolho, couve-flor, rabanete, agrião, couve-de-bruxelas, brócolis e nabo”. Estes alimentos são purificantes e ajudam a neutralizar o efeito nocivo das toxinas encontradas em conservantes, corantes, acidulantes e outros componentes encontrados nos industrializados. 

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    Não fuja da sopa!
    No verão, você não precisa abrir mão da sopa. As versões frias são saborosas e podem fazer parte de um cardápio detox. Durante a dieta, invista na versão preparada com beterraba, mas esqueça os queijos amarelos e com sabor forte para não acrescentar calorias em excesso ao prato. “O óxido nítrico presente na beterraba funciona como um vasodilatador, facilitando a chegada de nutrientes, sangue e oxigênio aos músculos. Esta função é especialmente importante para a prática de exercícios físicos, já que potencializa o rendimento”, explica a nutricionista Flavia Cyfer.  

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    Aproveite bem os temperos
    Temperar os pratos com alimentos funcionais é uma boa forma de potencializar o efeito detoxificante da dieta. Fábio dá a dica: “Adicione açafrão da terra, cúrcuma ou curry ao arroz integral para aumentar a reparação do organismo. Salpique alecrim em peixes e outros pratos; ele é rico em flavonoides e um potente antioxidante. Sempre use alho e cebola ao preparar os pratos. Ambos possuem ação desintoxificante e anti-inflamatória.

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    Suco refrescante e funcional
    Se você não é fã de salada crua, procure incluir o suco verde no cardápio detox. Prático e refrescante, ele reúne diferentes benefícios em um copo: “Prepare a bebida com couve, água de coco, limão, gengibre, aipo, chá verde ou de hibiscus e uma fruta. Estes alimentos possuem propriedades diuréticas, termogênicas e protetoras hepáticas”, explica a nutricionista Marina Gorga.

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    Encare o iced tea
    Bebida refrescante e saborosa, o chá gelado pode ser preparado com folhas que contribuem para o detox. Para fazer um ice tea com propriedades desintoxicantes, prepare o chá normalmente, espere esfriar e acrescente algumas pedras de gelo. “Escolha folhas de oliveira, chá verde ou de hibiscus, que aceleraram o metabolismo, potencializando o gasto calórico, e estimulam a eliminação de toxinas”, diz Fábio.

    Mitos e verdades do chá verde

Adote oito aliados nos cuidados com o cabelo misto

Fios com a raiz oleosa e pontas secas pedem cuidados especiais na hora de lavar e tratar


 Raízes oleosas, que pedem lavagem praticamente todos os dias, e pontas tão ressecadas que acabam se transformando em pontas duplas. Assim são os cabelos mistos que, segundo a dermatologista Angélica Pimenta, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, são os mais comuns e também os mais difíceis de tratar. Isso porque ele agrega dois problemas não apenas distintos, mas contrários, que precisam de cuidados completamente diferentes. Em geral os cabelos mistos possuem essa característica em função da genética, que determina a oleosidade da raiz, associada aos maus tratos do ambiente - sol, poluição, secador, chapinha, química, entre outros - nas pontas. Para sanar o problema, alguns produtos somados a bons hábitos podem ajudar. Confira a seguir quais são e dê ao seu cabelo o equilíbrio que ele merece.
Lavagem do cabelo- foto: Getty Images

A lavagem correta

"Para tratar o cabelo de maneira completa, o ideal é usar um xampu para cabelos oleosos na raiz e xampu e condicionador hidratantes na extensão do fio", recomenda Angélica Pimenta. Deve primeiro ser lavado o couro cabeludo, enxaguado, e em sequência ser feita a lavagem da extensão do fio. O xampu deve ser o mais próximo do pH neutro (em torno de sete), para que não agrida ainda mais. Também é fundamental usar água morna, uma vez que a água quente estimula a produção de óleo das glândulas sebáceas da cabeça. Quanto à frequência, a regra é sempre lavar quando os fios estiverem visivelmente oleosos. Esperar muito para a lavagem deixará os cabelos sujos, com tendência ao aparecimento de descamação e fungos. Já lavar mais que o necessário estimulará ainda mais as glândulas sebáceas a produzir o óleo, uma vez que elas "entenderão" que o cabelo está pobre em oleosidade e esse déficit precisa ser compensado.
Xampu - foto: Getty Images

Xampus esfoliantes

Uma consequência da oleosidade é a seborreia, a descamação do couro cabeludo. Para remover a camada de células mortas e estimular a renovação celular do couro cabeludo uma boa opção são os xampus que contêm esfoliantes. Mas a dermatologista Sarah Bragança, membro da Sociedade Brasileira de Medicina Estética, explica que esses xampus não devem ser de uso diário, pois podem acabar deixando o couro cabeludo irritado e sensível. "A aplicação é recomendada a cada 15 dias ou uma vez por semana", explica. "Caso seja feita com frequência maior, o xampu esfoliante causará um efeito rebote: estimulará a produção das glândulas sebáceas em função da retirada excessiva da oleosidade". E lembre-se de aplicar o produto apenas no couro cabeludo, esfregando toda a região, mas com suavidade.
 Xampu a seco - foto: Getty Images

Xampu a seco

Ele é uma boa opção principalmente para "momentos de emergência", quando não dá tempo de lavar o cabelo e o couro cabeludo está com aspecto muito oleoso. O xampu a seco age absorvendo a oleosidade e dando aos fios um aspecto temporário de limpeza. "O aspecto oleoso é instantaneamente amenizado pelo xampu a seco", explica a dermatologista Angélica Pimenta. "O ideal é aplicar o produto a 20 centímetros de distância, apenas na raiz, e massagear depois com os dedos para tirar o efeito pó". Tome cuidado para não borrifar o produto no couro cabeludo, o que pode causar irritação. Mas nada de colocar o xampu a seco na rotina, ele é apenas um disfarce, não um método de limpeza, e seus efeitos não costumam durar mais que algumas horas.
talco - foto: Getty Images

E o talco?

De acordo com o cabeleireiro André de Leone, do Studio Prime Hair e Beauty, o talco tem o poder de disfarçar o efeito oleoso nos cabelos. O modo que ele atua é parecido com os xampus a seco: o talco age absorvendo a oleosidade. A desvantagem que é mais difícil espalha-lo nas raízes, que podem ficar esbranquiçadas. O risco é que esse produto entupa os folículos pilosos, por onde os fios nascem, causando irritação e coceira.
Creme - foto: Getty Images

Seladores de pontas duplas

Os seladores de pontas duplas mais modernos à venda no mercado carregam partículas positivas e negativas na sua formulação, formando um gel. As cargas positivas do gel se ligam às cargas negativas da ponta dupla do fio enquanto o cabelo seca e o resultado é uma melhora do aspecto das pontas duplas. "Vale lembrar que para conseguir o efeito desejado é necessário fazer a aplicação sempre, pois o produto sai dos fios a cada lavagem o que implica na volta das pontas duplas, ou seja, é apenas um disfarce", explica a cabeleira Marília Kikuchi, de São Paulo.

Atenção: a dermatologista Sarah Bragança recomenda que no caso dos cabelos mistos, os produtos seladores com polímeros sejam aplicados exclusivamente na ponta dos fios.
Creme hidratante - foto: Getty Images

Máscaras hidratantes e nutritivas

Antes de tudo, tome nota: na hidratação dos cabelos mistos, os cremes de tratamento não devem nem chegar perto do couro cabeludo, e sim ser aplicados apenas no comprimento e nas pontas, mantendo uma distância de pelo menos quatro dedos da raiz.

Angélica Pimenta explica que o procedimento deve ser feito com máscaras e soluções concentradas, nutritivas e umectantes. "Hoje existem produtos maravilhosos, enriquecidos com aminoácidos, ácidos graxos, proteína e queratina, o ideal é sempre usar produtos profissionais e com pH adequado".

"As hidratações podem ser feitas uma vez por semana ou a cada vinte dias, dependendo do estado dos fios", conta a cabeleireira Marília Kikuchi, técnica de beleza da Condor. Ela explica que o ideal é sempre ir a um profissional para aplicar a técnica, mas a hidratação caseira também pode ser uma excelente aliada, principalmente para quem vive na correria.
Máscara de cabelo - foto: Getty Images

Máscaras secativas

"O ideal, para quem tem este tipo de cabelo, é fazer uma máscara secativa apenas no couro cabeludo", explica a dermatologista Sarah Bragança. "Elas são feitas à base de substâncias, como argila, zinco, azuleno". Em seguida deve ser aplicada uma máscara nutritiva apenas a partir da altura da orelha em direção às pontas dos fios. As máscaras secativas devem ser aplicadas apenas no topo da cabeça e devem agir por um tempo de 20 a 30 minutos.
Tesoura e pente- Foto: Getty Images

Corte de cabelo

Todo cabelo precisa de corte pelo menos a cada três meses, mas os cabelos com pontas secas provavelmente precisarão encarar as tesoura com frequência ainda maior. "O corte deve ser feito sempre que as pontas estiverem danificadas, independente do tipo, pois pontas duplas, enfraquecidas e quebradiças não podem ser recuperadas", explica Angélica Pimenta. A cabeleireira Marília Kikuchi complementa: "pontas saudáveis otimizam a hidratação, pois permitem que os hidratantes sejam absorvido de maneira mais eficiente".

Como perder gordura localizada?

Na verdade, não existe a perda de gordura localizada. Se você quiser perder aquela gordura na barriga, não o vai conseguir através de abdominais em excesso. Quer suas pernas e braços definidas? Então deve seguir a mesma lógica.

Perda de gordura é sistêmica
Seu corpo não discrimina de onde ele vai buscar as reservas de energia (gordura). Ele está constantemente a mobilizar e armazenar gordura, de todo seu corpo, em todos os momentos do dia. Os padrões de armazenamento de gordura variam de pessoa para pessoa. Há uma série de fatores que influenciam o local onde você armazena a maior parte de sua gordura.
Os fatores mais importantes são certamente os níveis de hormônios e sua genética. Sua proporção de testosterona em relação ao estrogênio e a sensibilidade do seu corpo à insulina desempenha um grande papel no armazenamento de sua gordura. O fato de ser homem ou mulher é determinante também. Este padrão de armazenamento de gordura consoante o gênero tem muito a ver com as diferenças de hormônios em nossos corpos.


Porque você não consegue perder gordura localizada? É fisiologicamente impossível
Quando você treina, os hormônios e as enzimas responsáveis pela perda de gordura são liberadas na corrente sanguínea. Dentro de poucos segundos estão dispersas por todo o corpo. Por exemplo, você começa fazendo abdominais com a esperança que essa gordura seja queimada.
Em vez disso, como resposta ao músculo que está sendo contraído, o corpo libera hormônios de mobilização de gordura, devido à necessidade de energia. Esses hormônios, que estão agora em todo corpo, em segundos, começam a buscar energia (gordura) de todo corpo.
Se acha que toda sua gordura é guardada em sua barriga ou sua bunda, apesar de seu esforço em queimar gordura, isso é apenas uma ilusão. Você está realmente perdendo gordura em todo o corpo, mas os resultados tendem a aparecer nas áreas onde possui a menor quantidade de gordura. Se lembre, como explicado anteriormente, as pessoas têm um padrão de matéria gorda diferente onde detêm a maior parte do seu tecido adiposo.
Consideramos por isso ser importante que faça frequentemente testes de gordura corporal durante todo seu programa de perda de peso. Usando uma pinça de gordura corporal terá a prova de que está realmente perdendo gordura dessas áreas localizadas e de difícil perda de gordura.


Como perder a gordura da barriga?
Se você quer perder essa gordura da barriga, você precisa de manter um plano de exercício e nutrição equilibrado. Você precisa colocar seu corpo em um estado hormonal para que possa mobilizar suas reservas de gordura. Como você faz isso?
Sua dieta deve ter um déficit calórico e ter como objetivo melhorar a sensibilidade à insulina de modo que os hormônios de mobilização de gordura do seu corpo possam começar a circular na corrente sanguínea.
À medida que sua sensibilidade à insulina melhora, você precisa de cada vez menos insulina para o transporte de glicose a partir dos carboidratos (e proteínas) para suas células. Descendo os níveis de insulina, seu corpo é, então, capaz de liberar ácidos gordos. Ele não pode fazer isso quando os níveis de insulina estão altos, uma vez que a insulina é um hormônio de armazenamento.
Seu plano de treino deve ser focado em utilizar movimentos compostos que irão desafiar todo seu corpo. Use exercícios que ativam o maior número de fibras musculares possíveis. Não tenha medo do esforço. Treine com alta intensidade, e não se preocupe tanto com a zona a queimar gordura.
Agora que conhece esses fatos, se concentre em ser consistente, equilibrada, trabalhar duro, e se certifique que você está comendo os alimentos certos para colocar seu corpo em um estado de queima de gordura
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