segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Sete técnicas para melhorar o fôlego no treino de corrida

Cuidados com respiração e ritmo garantem melhor desempenho


Pernas fortes e coração saudável fazem a diferença na hora de correr, mas há outro fator importante que não pode ser deixado de lado: a força dos pulmões. Se a capacidade respiratória for limitada, o cansaço aparece mais cedo e a distância percorrida certamente será menor. "Apesar de a respiração ser automática, é preciso ter mais atenção quando ela fica ofegante, pois os músculos demandam mais esforço", conta o educador físico e triatleta Paulo Pestana, do Rio de Janeiro. Ele e o técnico de atletismo Carlos Ventura contam que é possível melhorar o fôlego e aprimorar o desempenho da corrida. Confira os passos a seguir. 

Atleta correndo no asfalto - Foto: Getty Images

Corra regularmente
A regularidade do exercício faz com que o corpo se acostume aos poucos com o esforço e consiga progredir. "Pessoas que não costumam praticar atividade física têm menos fôlego porque a sua atividade aeróbia é fraca e, por conta disso, a capacidade física é menor", explica o técnico de atletismo Carlos Ventura, autor de livros de corrida, como Manual do Corredor (Ícone Editora). Por isso, procure estabelecer uma programação com horários certos.  

Pessoas correndo em ritmos diferentes - Foto: Getty Images

Reduza a velocidade
Pode ser que você esteja correndo em um ritmo mais rápido do que o seu corpo é capaz - aí não há fôlego que aguente. Carlos Ventura conta que o ritmo ideal do treino deve ser com frequências cardíacas baixas, de modo que todas as funções do organismo entrem em equilíbrio enquanto ele corre. "A capacidade respiratória pode ser melhorada com corridas longas e lentas porque promove uma hipertrofia cardíaca adequada", conta o técnico de atletismo.  

Use o cronômetro para marcar o tempo - Foto: Getty Images

Intercale com caminhada
Treinar em séries de corrida e caminhada intercaladas permite uma maior percepção do esforço físico e um tempo para recuperar o fôlego. "Isso ajuda a adaptar o condicionamento físico e o desempenho para uma corrida contínua", explica o consultor esportivo Paulo Pestana. Aos poucos, é possível aumentar o tempo da corrida e diminuir o de caminhada. Um profissional de atividade física poderá ajudá-lo a acompanhar essa evolução de acordo com o seu preparo físico.  

Mulher respirando corretamente - Foto: Getty Images

Respire corretamente 
Quanto mais ofegante você fica, mais a respiração deixa de ser automática. É preciso controlar o movimento de entrada e saída do ar para que não fique acelerado demais durante a corrida. "Costumo aconselhar os alunos com dificuldade de fôlego a fazer a respiração marcada por passos, ou seja, a cada três passos inspirando, faça os mesmos três passos expirando, até que isso seja feito naturalmente", indica o educador físico Paulo Pestana. Também pode fazer diferença evitar respirar somente com a boca, que pode aumentar a sensação de cansaço. 

Exercício de natação - Foto: Getty Images

Faça outros exercícios 
Se a impressão é de que a corrida não é suficiente para melhorar o seu fôlego, que tal aliar o treino a outros exercícios que também melhoram a capacidade respiratória? Praticamente todos contribuem: natação, treinamento em circuito, vôlei, futebol, tênis, ciclismo, entre outros. 

Uma técnica que merece destaque é a yoga. Paulo Pestana indica um movimento bem simples dessa prática que potencializa o movimento da respiração e ativa toda a musculatura envolvida (diafragma e intercostais): focando o abdômen e o diafragma e sem mexer os ombros, inspire com o peito (abrindo as costelas) e expire todo o ar, até encolher a barriga. Faça esse exercício repetidas vezes e lentamente, quando estiver em repouso.  

Mulher caminhando - Foto: Getty Images

Comece devagar e acelere aos poucos 
Por mais que você esteja acostumado a correr em uma velocidade mais rápida, é preciso sempre aquecer o corpo a cada início de treino. O técnico de atletismo Carlos Ventura ainda recomenda alongar e iniciar a corrida em um ritmo devagar. "Para pessoas que estão saindo do sedentarismo, também é preciso começar caminhando e só depois passar para trotes leves, dando preferência a terrenos planos e macios", afirma. 

Fumar prejudica os pulmões - Foto: Getty Images

Cuide dos pulmões
O cigarro é um dos maiores inimigo do fôlego. "O hábito de fumar diminui a capacidade respiratória porque prejudica a função dos alvéolos pulmonares de absorverem oxigênio", explica o consultor esportivo Paulo Pestana. Respirar exclusivamente pela boca, deixar o nariz constantemente entupido e não tratar alergias respiratórias também são hábitos que podem dificultar o pleno trabalho dos pulmões.  





Escolha a gordura certa para ativar o metabolismo

Raciocínio rápido e ossos fortes dependem da gordura que você come


Demonizar as gorduras é praxe nas conversas sobre dieta. A birra encontra respaldo em, basicamente, duas explicações: as calorias que elas acrescentam à dieta e o suposto prejuízo causado na saúde. "O problema é que muita gente confunde gordura com fritura", afirma a nutricionista Fabiana Honda, da PB Consultoria em Nutrição, em São Paulo. Existem várias fontes de gorduras e muitas delas são essenciais ao funcionamento do organismo e para absorção de vitaminas. 

O próprio óleo usado nas frituras é uma fonte importante de ômega-6, gordura importante para a saúde do coração, por exemplo. "O erro está em aquecer este óleo e transformá-lo em gordura saturada, forma que entope as artérias", explica a especialista. 

O segredo, portanto, está na escolha certa, como indica a Sociedade Brasileira de Cardiologia: até 30% das calorias totais da dieta devem ser gorduras, sendo que o consumo de a gordura saturada deve ser menor que 7%, da poliinsaturada (peixes e linhaça) de até 10%, e até 20% de gordura monoinsaturada (azeite de oliva). A seguir, veja nove áreas do seu corpo que saem ganhando quando você seleciona bem o tipo de gordura que vai para o seu prato. 

Cérebro  - Getty Images

Cérebro 

As gorduras compõem cerca de 60% do cérebro e não podem faltar numa dieta de quem deseja ter memória afiada e raciocínio rápido. A nutricionista Fabiana Honda, de São Paulo, explica que a maioria dessas gorduras são ácidos graxos poliinsaturados, como o ácido araquidônico e o ácido decosahexanóico (chamado de DHA, um tipo de ômega 3). "O equilíbrio entre ômega-3 e ômega-6 protege a estrutura responsável pela transmissão do estímulo de um neurônio para o outro", afirma o nutrólogo Roberto Navarro, de São Paulo, lembrando que o ideal é igualar o consumo destes dois ômegas. 

"O ômega-3 pode aumenta o número de sinapses (conexões entre os neurônios), uma vez que o DHA está presente na constituição da mielina, responsável pela transmissão de impulsos nervosos. Mais estudos estão sendo realizados para confirmar o potencial dessa gordura na prevenção e melhora do Alzheimer e da depressão", diz Fabiana. O ômega-3 é encontrado peixes de águas frias e profundas como salmão, arenque, sardinha e atum. O ômega-6 aparece nos ovos, no leite, nas carnes vermelhas e no óleo de girassol, por exemplo. 

Funcionamento das células - Getty Images

Funcionamento das células 

Toda célula é recoberta por uma membrana de gordura. "A membrana celular define os limites da célula e atua como uma barreira, controlando o que entra e o que sai da célula. Essa seleção é importante para que o metabolismo funcione adequadamente", explica a nutricionista Fabiana Honda. Os fosfolipídios, encontrados na soja e nos ovos, são os principais componentes das membranas celulares, junto às gorduras poliinsaturadas, também encontradas na linhaça. 

Ossos - Getty Images

Ossos 

Embora não haja relação direta entre o consumo de gorduras e os ossos, elas são essenciais para a absorção de vitamina D, nutriente essencial para a absorção e fixação de cálcio nos ossos. 

Circulação - Getty Images

Circulação 

Segundo o nutrólogo Navarro, o vaso sanguíneo sofre influência direta do tipo de gordura que comemos. "Uma dieta rica em ômega-3 melhora a circulação sanguínea, porque esta gordura tem poder desinflamante e diminui a pressão nos vasos sanguíneos". Protegendo a saúde dos vasos, a circulação é facilitada, o que beneficia tanto a saúde do coração quanto a do cérebro, pois há melhora da irrigação sanguínea.  

Coração - Getty Images

Coração 

Estudos comprovam que gorduras poliinsaturadas, como o ômega-3, diminuem a concentração de colesterol LDL (mau colesterol), além de possuírem efeito antiinflamatório, diminuindo os riscos de doenças cardiovasculares. Por isso a importância do consumo das gorduras presentes nos peixes como atum, arenque, sardinha e salmão e na linhaça. Óleos vegetais (girassol, canola, soja) também são ricos em Omega 6. Alguns deles suportam temperaturas mais altas, podendo ser usadas em frituras (como é o caso do óleo de soja), mas prefira utilizá-los crus, em saladas, por exemplo. 

A nutricionista também lembra a importância de consumir gorduras monoinsaturadas, como a do azeite de oliva. Segundo ela, o consumo desse tipo de gordura diminui as taxas de LDL e aumenta as de HDL, o bom colesterol. "Seu consumo inibe a formação de coágulos e a produção de óxido nítrico, importante agente regulador da pressão arterial", afirma.

Pulmões

Pulmões 

O liquido surfactante pulmonar é 90% composto de gordura, principalmente saturada. Esse líquido é essencial para manter o funcionamento dos alvéolos, estruturas responsáveis pelas trocas gasosas da respiração. A gordura saturada é encontrada em alimentos protéicos de origem animal como carnes, frango, peixes, ovos e leite, além do óleo de coco. 

Rins - Getty Images

Rins 

Estudo de pesquisadores da Universidade Federal do Paraná mostrou que a gordura ômega-3 é uma competente reguladora das funções renais. Segundo Fabiana, o ácido araquidônico - um tipo de gordura ômega-6 -, ao ser metabolizado, está relacionado a melhorias na função renal, proporcionando melhoras em quadros de dano glomerular (glomérulo é a região dos rins onde acontece a filtragem do sangue), em várias formas de insuficiência renal aguda e/ou crônica, nefro toxicidade (efeito venenoso de algumas substâncias, tanto químicos tóxicos como medicamentos, sobre os rins) e nefropatia diabética (doença dos rins que ocorre em pacientes com diabetes). 

Hormônios - Getty Images

Hormônios 

Para que os hormônios sejam produzidos normalmente, o consumo de gorduras é essencial ? o organismo necessita de uma quantidade mínima para fazer a síntese hormonal. Por outro lado, o excesso de gordura saturada provoca desequilíbrios na secreção dos hormônios. Assim, as gorduras saturadas devem representar apenas 7% do total de calorias ingeridas diariamente. 

Transporte de vitaminas - Getty Images

Transporte de vitaminas 

As vitaminas A, D, E e K são chamadas de lipossolúveis. Isso quer dizer que elas apenas são absorvidas no sistema digestivo quando se ligam à gordura que ingerimos em nossa dieta. "Essas vitaminas só conseguirão entrar no sangue junto à gordura", diz Navarro. Mas não precisa ser a gordura aparente da carne, fontes mais saudáveis, como azeite de oliva, óleo de coco e fontes de ômega-3, como linhaça e peixes de águas profundas, cumprem bem este papel.



Fuja de sete alimentos que aumentam a celulite

Gorduras, açúcares e álcool devem ter espaço reduzido no cardápio

Cremes, drenagem linfática, exercícios físicos e diversos outros recursos para prevenir a indesejável celulite podem perder o efeito se uma alimentação balanceada não fizer parte da rotina. "O excesso de alimentos gordurosos, com alto índice glicêmico e alto teor de sódio, provoca alterações circulatórias, hormonais, imunológicas e físicas que podem causar a celulite", exemplifica a nutricionista Vanessa Albacete, da LC Restaurantes, em São Paulo. Confira a lista de alimentos que, segundo os especialistas, podem aumentar a incidência de furinhos na pele: 

doces - Foto Getty Images
Doces
Controlar açúcar é uma das maiores preocupações de quem luta contra a balança e não deve ser diferente para quem quer fugir da celulite. A nutricionista Bruna Pineda, da Academia Pelé Club, em São Paulo, conta que o açúcar em excesso não é transformado em energia pelo organismo e fica armazenado na forma de gordura. "Nas mulheres, essa reserva de gordura tende a ficar acumulada na pele, gerando inflamações que favorecem os furinhos", explica. De acordo com as orientações da Pirâmide Alimentar, os doces devem corresponder a um máximo de 220 kcal do nosso dia, o equivalente a 50 gramas de chocolate ao leite. 

hambúrguer com batatas fritas - Foto Getty Images

Gorduras
Frituras e outros alimentos ricos em gordura saturada são os maiores vilões da pele saudável. "É importante lembrar que até os alimentos ricos em gorduras boas transformam-se em gordura trans, gordura saturada, compostos oxidantes e compostos pró-inflamatórios quando aquecidos a altas temperaturas", explica a nutricionista Vanessa Albacete. Todas essas substâncias desencadeiam processos inflamatórios na pele e provocam um acúmulo de gordura localizada, causando ou agravando a celulite. 

Não é preciso, porém, ser radical e cortar completamente as gorduras da alimentação - muitas delas são benéficas à saúde. "Óleos vegetais, sementes, castanhas e frutas como o coco, o abacate e o açaí possuem gorduras boas e devem fazer parte de uma alimentação saudável, desde que consumidos com moderação", orienta a nutricionista.  

copos com refrigerantes de sabores diferentes - Foto Getty Images

Bebidas com gás
Refrigerante e água com gás também podem ser causadores dos furinhos. "Eles favorecem o inchaço, prejudicam a circulação sanguínea e dificultam a irrigação dos tecidos, favorecendo o problema de pele", explica Bruna Pineda. Caso você não consiga ficar sem beber água com gás, limite a ingestão a 200ml por dia. 

xícara de café - Foto Getty Images

Cafeína 
Café e chá mate contêm muita cafeína, um componente diurético que leva à desidratação do organismo quando consumido em excesso. "Em um corpo desidratado, a circulação sanguínea é prejudicada, levando ao aumento da celulite", conta Bruna Pineda. Consuma, no máximo, duas xícaras de café sem açúcar por dia para evitar os furinhos.

pote de sal aberto em uma mesa - Foto Getty Images

Sódio
Sal de cozinha, caldos prontos, molho de soja e produtos processados devem ser controlados no cardápio. "O sódio em excesso pode levar à retenção de líquido, fator que influencia a formação de celulite", alerta Bruna Pineda. O ideal é não consumir mais 2g de sódio por dia, o que equivale a uma colher de chá de sal. "É interessante observar no rótulo dos produtos industrializados a quantidade de sódio por porção antes de consumi-los, com atenção dobrada aos embutidos, biscoitos, pães, temperos prontos, sucos e refrigerantes", afirma a nutricionista Vanessa Albacete. Aumentar a ingestão de água durante o dia também contribui para a diminuição da retenção de líquido, ajudando o organismo todo a funcionar melhor. 

Duas fatias de pão branco torrado - Foto Getty Images

Carboidratos refinados
Por serem metabolizados mais rapidamente no organismo, os carboidratos refinados são facilmente transformados em açúcares, que viram gordura. De acordo com Vanessa, optar pelos carboidratos complexos (grãos e versões integrais) não só evita a celulite como ajuda a combatê-la: "Os alimentos integrais possuem nutrientes que ajudam o organismo a conter as inflamações, diminuindo os furinhos". 

copo com caipirinha de limão - Foto Getty Images

Álcool
O consumo de bebida alcoólica em excesso pode prejudicar a circulação sanguínea e causar retenção de líquidos. Além disso, Bruna Pinedo conta que o álcool é automaticamente transformado em gordura pelo fígado. Resultado? Acúmulo de gordura localizada e aparecimento das temidas celulites. Quando for beber, o ideal é limitar-se a dois copos de cerveja e ou um de caipirinha. 

Você sabe o que funciona contra a celulite?

Antes de investir em tratamentos, veja quais deles realmente trazem resultados


Mulher correndo na esteira na academia - Getty Images

Exercício físico: funciona

"A celulite se forma por causa do acúmulo de líquidos e de gorduras entre as fibras elásticas de sustentação da pele", explica a dermatologista Miriam de Oliveira, de São Paulo. Quando você pratica exercícios, principalmente aeróbicos, promove a queima de gordura e favorece a circulação, diminuindo a retenção de líquido. Isso previne celulite e ameniza o aspecto dos furinhos que já existem. 

Tratamento a laser

Tratamento a laser: depende do tipo

A dermatologista Miriam explica que o laser aplicado na pele não funciona se for um tratamento mais profundo, já que a celulite é mais superficial. Já tratamentos a laser para corrigir varizes e vasinhos podem ter um efeito indireto na celulite. "Eles ajudam a melhorar a circulação, evitando o acúmulo de líquidos e o aumento de edemas que pioram a celulite", explica a profissional. Haverá uma diminuição dos furinhos, portanto, mas não tão eficaz quanto tratamentos específicos para esse problema. 

Pimenta é termogênica - Getty Images

Alimentação: funciona

O que você coloca no prato pode favorecer o acúmulo de gorduras. Por isso, evite doces, massas, frituras e outras fontes de carboidratos simples e gorduras saturadas em excesso. "O refrigerante também é prejudicial, mas por causa da alta quantidade de açúcar, e não do gás", explica a dermatologista Luciana Macedo, diretora médica da Clinique des Arts, de São Paulo. 

Creme para o corpo aberto - Getty Images

Produto à base de cafeína: funciona

Segundo a fisioterapeuta dermato-funcional Lucely Lustre, do Centro de Estética Alan Landecker, em São Paulo, a cafeína estimula a queima de gordura nas células da pele e impede que elas acumulem mais gorduras que darão origem à celulite. Para acertar na escolha desses produtos, consulte um dermatologista antes de comprá-los.

Barriga com marcações da lipoaspiração - Getty Images

Lipoaspiração: não funciona

Esse tratamento é indicado para remodelar o corpo, mas não serve para emagrecer ou eliminar celulites. "A vantagem é que, com o contorno corporal harmonizado, é mais fácil identificar a celulite e combatê-la", explica o cirurgião plástico Alan Landecker, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

O médico aponta outro procedimento cirúrgico que pode ser eficaz contra a celulite mais avançada (quando forma depressões na pele): a subcisão, que consiste na eliminação dos buraquinhos da pele e preenchimento do espaço deprimido com gordura do próprio corpo. "A recuperação da paciente costuma ser tranquila, mas exige cuidados especiais, como o uso de cinta compressiva por aproximadamente 30 dias", explica o cirurgião.  

Escova anticelulite - Getty Images

Escova anticelulite: funciona

Prática e eficiente, a escova anticelulite ajuda a recuperar o contorno corporal e reduzir a celulite. "Além disso, ela resgata a firmeza da pele e combate a retenção de líquidos", afirma a fisioterapeuta dermato-funcional Taíssa Veronese, de São Paulo. Existem vários modelos diferentes que variam na forma de uso: com óleo, com a pele seca, durante o banho, entre outros. 

Creme com ácido retinoico nas mãos de uma mulher - Getty Images

Produto com ácido retinoico: funciona

"O ácido retinoico tem o poder de ativar a circulação, estimular a formação de colágeno e reorganizar as fibras elásticas da pele que foram danificadas pela exposição solar", explica Taíssa Veronese. Como resultado, a pele fica mais lisa e firme, com menos linhas e ondulações. O uso desse produto, porém, precisa ser associado a outras técnicas de combate à celulite. 

Mulher passando creme nas pernas - Getty Images

Autobronzeador para disfarçar a aparência: funciona

Cremes autobronzeadores não eliminam a celulite, mas ajudam a disfarçar o aspecto dela. "A tonalidade mais escura da pele deixa menos visível o problema", afirma Lucely Lustre. Ganhar uma pele morena por causa da exposição ao sol não é recomendado, já que os raios solares podem aumentar a incidência de câncer de pele e acelerar o aparecimento de rugas. Mesmo com protetor solar, evite ficar muito tempo com o corpo exposto ao sol.