Comportamento

Você é dependente de elogios?

Descubra como se libertar desse vício e aprender a caminhar com suas próprias pernas

Quando terminou o namoro de mais de dois anos, a publicitária Mariana Resende Nogueira, 33 anos, ficou sem chão. Também pela solidão a que não estava acostumada e pela tristeza de ver desmanchar os planos que tinha com o ex. Mas principalmente por perder aquilo que mais adorava no rapaz: "Ele fazia eu me sentir linda", lembra. "Dizia o tempo todo que eu era incrível, elogiava meu jeito de vestir, falava que eu era demais na cama." Sem saber para onde ir, Mariana teve que voltar para a terapia. Algumas sessões e muito choro depois, percebeu que, independentemente do amor que acabara, o que ela gostaria de ter de volta era a bajulação do rapaz. Não há quem não goste de receber elogios. Eles são como vitaminas para a autoestima: fazem a gente se sentir mais forte e confirmam que estamos no caminho certo. O problema é quando se passa a depender deles para dar um passo. "Isso acontece quando a pessoa, sem autoconfiança, duvida de si mesma e da sua capacidade. Então, precisa que a aprovação venha de fora", explica a psicoterapeuta Cecília Zylberstajn, de São Paulo. "Para ela, o outro é como um espelho: é só através dele que a insegura se reconhece." Por isso é que, quando o "espelho" de Mariana parou de dizer que ela era tudo de bom, a moça ficou sem identidade. "Não queria sair de casa. Me achava feia, inadequada, pensava que ia falar a coisa errada na hora errada", conta.

Palmas para mim 
No caso da publicitária, foi uma fase que ela garante ter superado. O baque do rompimento derrubou a autoestima dela e, por um período, a fez duvidar de que seria capaz de amar e ser amada outra vez. "Pode acontecer também depois de uma demissão, uma decepção com um amigo ou outra experiência que abale um relacionamento ou uma situa-ção em que você apostava muito", explica a psicoterapeuta Poema Ribeiro, da clínica terapêutica São Francisco Xavier, em São Paulo.

Mas tem gente que é assim o tempo todo: se desdobra a fim de colecionar amostras da admiração alheia como uma forma de camuflar as próprias fraquezas. "Como, no fundo, a pessoa não acredita que merece o elogio, precisa que ele seja repetido o tempo todo. Funciona como uma droga mesmo, de que ela sempre precisa mais", fala Cecília Zylberstajn. Essa "caçadora de aplausos" costuma ser especialista em atraí-los. "Ela age de olho no reconhecimento que vai receber e de maneira a não dar brecha para críticas", descreve o psiquiatra e psicoterapeuta Eduardo Ferreira-Santos, de São Paulo. "Desse modo, evita se expor e ousar, porque prefere apostar naquilo que dá retorno certo a correr o risco de errar."

Caça aos louros 
Embora o comportamento seja muito nocivo ao crescimento pessoal e profissional, é bem provável que você já tenha cruzado com alguém assim no ambiente de trabalho. Como o colega que fecha a cara porque o chefe não faz festa quando ele atinge a meta de desempenho pela décima vez. Ou o outro, que fica mal quando não ganha parabéns por ter entregue no prazo o relatório impecável. Parece trivial, mas a coisa é séria. A competitividade e a obrigação de mostrar resultado deixam muita gente insegura e acabam afetando não só as relações de trabalho mas também o bolso. Uma pesquisa feita com estudantes universitários e publicada na revista americana Journal of Personality dá pista disso: revelou que a maioria dos jovens dá mais valor a receber um elogio ou cumprimento por ter se saído bem em uma prova do que sair com os amigos, fazer sexo ou ganhar um bom salário.

E quando a recompensa não vem? 
Desde criança a gente aprende que ganhar a aprovação do outro faz bem e motiva a continuar fazendo a coisa certa na escola, nos esportes, em casa. Isso porque, na fase de formação da personalidade, os pequenos acreditam ser aquilo que os pais dizem (o espelho, lembra?). Quando você cresce e cria seu próprio repertório de interesses, gostos e valores, o mais saudável é que deixe de depender desse empurrãozinho de fora para caminhar sozinha. Mas nem sempre é assim. Para quem se acostumou a viver à base de confete, a consequência quando ele não vem é frustração, ansiedade e tristeza. Sem falar no sentimento de revolta e agressividade, que pode colocar em você o rótulo de mimada ou arrogante.

Como em toda dependência, para se livrar dela é preciso primeiro admiti-la - o que é o grande desafio. Olhando para si mesma, em um esforço para se conhecer e descobrir aquilo que a faz feliz (assim como o que não quer para a sua vida), você chega lá e conquista autoconfiança. Isso, sim, é independência.

"Como a pessoa não acredita que merece o elogio, precisa que ele seja repetido o tempo todo. Funciona como uma droga." - Cecília Zylberstajn, psicoterapeuta de São Paulo

Proclame sua independênciaEsse comportamento é mais comum do que a gente imagina, mas nem sempre é fácil reconhecer que se é presa dele. Analise suas atitudes e saiba como agir para se libertar

• Se você... - Está sempre na expectativa da reação dos outros para o que faz ou fala e, por isso, deixa de agir com naturalidade.

Antídoto - Mude o foco para você, assumindo seu estilo, suas ideias e suas opiniões. Se parecer ousada demais, não tenha medo. Arriscar-se é uma atitude típica das pessoas autoconfiantes.

• Se você... - Vive se comparando com as outras mulheres.

Antídoto - Termine o dia recapitulando coisas que fez hoje e a deixaram orgulhosa de si mesma - pode ser uma gentileza, uma resposta inteligente para o chefe ou o seu penteado do dia. Você vai ver que há motivos de sobra para se admirar e ser admirada.

• Se você... - Tem dificuldade para falar "não".

Antídoto - Pratique essa palavrinha como uma forma de se colocar em primeiro lugar na sua vida e se recusar a fazer coisas que não quer. "Não se trata de egoísmo, mas de se conhecer e se respeitar", fala Cecília Zylberstajn.

• Se você... - Fica mal quando alguém faz um comentário atravessado sobre sua roupa.

Antídoto - Em primeiro lugar, veja de onde veio a opinião. "Antes de levar a sério, é importante avaliar quem falou e com qual intenção", diz Eduardo Ferreira-Santos. Ou seja, se for alguém que você não respeita, não admira ou que falou só para provocar, não tem por que esquentar a cabeça.

• Se você... - Nunca elogia ninguém.

Antídoto - Experimente fazer isso de vez em quando. Se é sincero, o elogio mostra que você sabe olhar para fora de si mesma e reconhecer o valor do próximo, sem medo da comparação ou da competição.


Aprender a comer direito, economizar, pegar firme na ginástica...


Em busca de aceitação Mudar não é fácil. Que o diga a maioria das promessas de Ano-Novo que não duram até o Carnaval. A questão é tão palpitante (e afeta tanta gente) que virou tema de um dos livros mais badalados do momento, O Poder do Hábito(editora Objetiva), do americano Charles Duhigg, há semanas na lista de mais vendidos do The New York Times. O motivo é que se livrar de um comportamento ruim vai além da força de vontade - o que, vamos combinar, já não é pouca coisa. Existe um componente de peso testando nossa persistência sempre que resolvemos mudar o rumo da vida: o cérebro, que colabora para que você se sinta melhor cultivando os velhos hábitos de sempre, por pior que sejam, do que tentando se livrar deles. Autossabotagem? Não, questão de evolução. "Fomos selecionados para dar valor àquilo que aumenta nossa chance de sobrevivência", explica André Frazão Helene, coordenador  do Laboratório de Ciências da Cognição e professor do Departamento de Fisiologia do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP). Ele usa um exemplo básico (mas que é um drama para muitas de nós) para explicar a teoria. "Açúcar e gordura, por exemplo, são fontes ricas de energia, fundamental para a vida. Se, antes, esses alimentos eram de difícil obtenção, hoje estão logo ali, ao alcance da mão na prateleira do supermercado", fala. "Um costume positivo em tempos ancestrais - comer o máximo de açúcar e gordura disponíveis -, se tornou um problema e um hábito que muita gente sofre para abandonar."

Piloto automático Nosso cérebro é programado para trabalhar com economia de energia, realizando várias tarefas de modo mecânico enquanto deixa espaço para a cabeça focar em outras. "Hábitos são sequências de ações aprendidas depois de muita repetição, até que passam a ser executadas com o mínimo de esforço mental", resume o alemão Wolfram Schultz, professor de neurociência da Universidade de Cambridge, na Inglaterra. Isso explica por que acordar cedo para ir à academia não parece uma boa ideia para o cérebro nas tentativas iniciais. Ele precisa, primeiro, aprender a fazer isso. Depois de alguma insistência, passa a gostar do estímulo das endorfinas e aí, sim, está formado o hábito. O tempo que isso leva varia de uma pessoa para outra, mas alguns especialistas defendem que três semanas é tempo suficiente para conseguir.

Prazer que vicia Existem vários tipos de hábitos. Quando um pedaço de chocolate dissolve na sua boca, por exemplo, ocorre uma descarga de dopamina, neurotransmissor ligado ao prazer, que converge para uma área cerebral chamada de centro de recompensa. Se uma substância (como o açúcar e a maioria das drogas) estimula a produção de dopamina repetidas vezes, desencadeia uma espécie de dependência: você sabe que não é bom exagerar, mas é difícil resistir. O professor Wolfram Schultz, de Cambridge, estuda os mecanismos da aprendizagem há mais de 20 anos e descobriu que, depois de algum tempo repetindo um comportamento, o cérebro passa a antecipar a recompensa. No caso daquele pedaço de chocolate, você sente o gostinho antes de encostá-lo na língua - o que torna mais difícil não se render a ele. Difícil, mas não impossível. "É possível mudar o vínculo com a comida estabelecendo ligações com a sua qualidade de vida, saúde, autoestima - qualquer coisa que distancie de comer apenas pela satisfação imediata", diz André Frazão Helene.
Muitas vezes, repetimos um modo de ser ou fazer porque, assim, seremos amadas e admiradas. "Um comportamento é a expressão de fatores que envolvem nossas memórias e valores", diz André Frazão Helene. O americano Timothy Wilson concorda. "Ações viram hábitos quando conversam com nossa história e desejos." Por exemplo, uma menina que sentia falta da atenção dos pais pode crescer acreditando que há algo de errado com ela. Mais tarde, quando se apaixona, pode acabar afastando o parceiro ou se envolvendo sempre com o mesmo tipo cafajeste por, inconscientemente, sentir que não merece carinho verdadeiro. Situações estressantes também podem desequilibrar o funcionamento neural, facilitando o aparecimento de hábitos nocivos.

Passo a passo da mudança

Há vários jeitos de criar novos hábitos. Um deles, mostrado no livro O Poder do Hábito, parte dos quatro pontos abaixo. "É um modelo que explica como se formam as memórias e ajuda a vencer hábitos ruins", diz André Frazão Helene, da USP.
A ROTINA: Identifique o comportamento que quer mudar. Por exemplo, toda tarde, por volta de 16h30, você levanta da sua cadeira do escritório e vai com as amigas até a lanchonete para comprar um bombom.

A RECOMPENSA: O que você realmente busca quando vai à lanchonete? Se alimentar? Fazer uma pausa no trabalho? Conversar com as amigas?

A DEIXA: Essa é a parte mais difícil. Preste atenção no que desencadeia o processo de levantar para ir à lanchonete. Anote padrões que se repetem no momento anterior ao impulso de levantar. Você se sente ansiosa, estressada, entediada? Está sempre com fome nesse horário?

O PLANO DE AÇÃO: Entendendo o que está por trás de um hábito, é possível trocá-lo por outro. Se o motivo é o tédio, caminhar ou sair para um café produz o mesmo efeito. Quando quer socializar, dá para ir até a mesa de alguém bater um papo. Se é a fome que chega às 16h30, uma fruta ou um iogurte (e não um bombom) resolve.

A técnica dos 21 dias 

Estabelecer um prazo para ver a transformação aumenta as chances de sucesso. "A tendência do indivíduo é querer resultados imediatos", diz o coach pessoal e empresarial Antonio Azevedo, do Rio de Janeiro. Só que o cérebro não consegue aprender em tão pouco tempo, e três semanas é uma espécie de consenso quando o assunto é o tempo necessário para adquirir um novo hábito.

SEMANA 1No começo, a motivação em deixar um comportamento ruim libera endorfina, gerando uma sensação de prazer e euforia. O mais comum é ser firme na decisão de mudar.

SEMANA 2 Pode aparecer a vontade de largar tudo e voltar ao conforto do hábito antigo. "O stress gerado pela mudança aumenta a produção de cortisol, deixando você irritada", diz
Azevedo. Por isso é preciso ter força e não desistir.

SEMANA 3 É aqui que os primeiros resultados começam a aparecer - e, com eles, a motivação, a satisfação e um up na autoestima. Está aberto o caminho para a mudança e, se bobear, você já nem lembra do costume ruim que deixou para trás.

O fim da autossabotagem na dieta

Você sempre põe a perder a contagem de calorias da sua dieta recém-começada? Descubra as razões inconscientes dessa espécie de esquecimento e conheça 9 soluções para escapar das armadilhas

O fim da autossabotagem na dieta


Conteúdo de BOA FORMA

Esquecer a senha do banco ou a data do aniversário do seu chefe é chato, mas não tem maiores consequências, ao menos para o seu corpo. Fatal mesmo é esquecer que aquelas três mordidas no sanduíche do seu namorado ou no doce da sua amiga tiram você do propósito de emagrecer. Pior ainda é entrar em transe diante da TV ou do computador e perder a noção de quantos biscoitos ou chocolates foram devorados. De deslize em deslize, a contagem de calorias entra em crise e o ponteiro da balança continua, no mínimo, onde estava: lá no alto. "Não é preciso contar calorias de forma obsessiva, mas especialmente nos dez primeiros dias de dieta é importante você ficar esperta. Depois o organismo se adapta e os resultados positivos estimulam a comer menos e melhor", diz a nutricionista Fúlvia Hazarabedian, da Academia Bio Ritmo, em São Paulo.

Conscientemente, você sabe que assumir um regime exige restrições, mas nem sempre o inconsciente está convencido disso. Se não há flexibilidade nessa briga, a razão é derrotada pela emoção. "Comer é muito mais do que abastecer-se de combustível para continuar produzindo. O modo como você se alimenta está diretamente relacionado aos vínculos de afeto e à sensação de recompensa por frustrações e carências", explica Regina Favre, psicoterapeuta corporal, de São Paulo. Portanto, mudar os hábitos à mesa é uma reeducação que exige paciência e foco em metas possíveis, conquistadas dia a dia. Isso pode ajudá-la a entender os erros sem se torturar depois.

Mas por que a gente esquece de computar boa parte do que come? "A maioria das pessoas tem uma rotina maluca, excesso de trabalho, pressa e preocupações. Tudo isso gera tristeza, ansiedade e depressão - sentimentos que fazem você canalizar o prazer para a comida", comenta Roseli Rossi, nutricionista da Clínica Equilíbrio Nutricional, em São Paulo. Por isso é necessário saber lidar com o stress, além de fazer escolhas nutritivas. Alimentos ricos em vitaminas e minerais também são importantes para o equilíbrio emocional, facilitando o controle das calorias.

Se ainda assim você ultrapassar o valor permitido na dieta, evite atitudes radicais. Melhor: "Perdoe-se e volte ao seu propósito, tentando fazer melhor da próxima vez", diz Regina. Senão emagrecer provoca culpa e aumenta o risco de você comer escondido, enganando a si mesmo.

Então, vale pegar leve para emagrecer e manter a memória alerta em situações rotineiras ou diante de alguns alimentos que parecem inocentes, mas não são.


Comer e ver TV 

Evite! Quando você está distraído vendo a novela ou o futebol, deixa de perceber o que e quanto come. Esse efeito hipnótico que provoca excessos na ingestão de chocolate e salgadinho tem consequências na balança. A solução: "O melhor é sempre fazer as refeições sentado à mesa e com os eletrônicos (sim, o celular está nessa lista) desligados", orienta Roseli. Esse hábito também contribui para você se sentir satisfeito com um prato moderado.


Só mais um pouquinho 


Você prestou atenção em tudo que colocou no prato, reduziu as porções e maneirou na fritura e no açúcar. Mas resolveu comer duas colheradas a mais da sobremesa ou arrematou aquele meio filé que sobrou na travessa. Pronto, mais uma vez, enganou a razão e entrou na gula. A solução: concentre-se no que você está comendo e, assim que terminar, saia de perto da mesa.


Jantar com o parceiro 

O prazer de devorar jantares românticos pode levar ao excesso de peso. A solução: é possível fazer as refeições com o parceiro sem passar dos limites. Se ele(a) pede um hambúrger completo às 11 da noite, compartilhe a refeição saboreando uma salada colorida e coma devagar. Mastigar bem o alimento ajuda a saciar o apetite e a mantê-lo no timing do jantar.


De olho nas saladas 

Elas costumam ser leves e, a princípio, aliadas número 1 da alimentação saudável. Mas, se errar na escolha do molho ou dos ingredientes, aquela inocente saladinha se transforma numa grande armadilha. Quando você cobre as folhas frescas com duas colheres de sopa de nozes (70 calorias), mais duas colheres de batata palha (181 calorias), croûtons (um punhado de 15 gramas, 75 calorias) e mais uma colher de molho de queijo (80 calorias), elas passam a ter quase o mesmo valor energético que uma porção de batatas fritas (200 gramas, 560 calorias). A solução: fuja de tudo o que é gorduroso, inclusive os queijos, e coma pequenas porções dos ingredientes mais leves.


Espere ficar pronto 


Quem tem o hábito de ficar experimentando tudo o que está cozinhando corre o risco de consumir cerca de 300 calorias antes da refeição! A solução: coma uma fruta desidratada ou uma castanha antes de entrar na cozinha e prove o tempero dos pratos apenas quando estiver finalizando a receita.


Devagar com os doces light 

"Mesmo um pudim feito com leite condensado light engorda", diz Roseli. A solução: mesmo no caso de um doce menos calórico, consuma-o com moderação. Tenha esse cuidado também com os produtos que estampam na embalagem o slogan "baixo teor de gordura". Uma pesquisa da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, mostrou que as pessoas tendem a consumir porções até 40% maiores quando existe essa promessa.


Líquido conta 
As bebidas não são neutras! Uma latinha (330 ml) de chá gelado com açúcar tem cerca de 115 calorias e de suco de fruta 165. Por isso, devem ser computadas como se fossem sólidos. Vale lembrar que consumir muito líquido junto com a comida dilui os sucos gástricos e prejudica a absorção dos nutrientes. A solução: beba água, suco ou mesmo refrigerante (light ou zero, de preferência) meia hora antes ou depois da refeição. E vá devagar com as bebidas alcoólicas: um copo (250 ml) de caipirinha tem 260 calorias e o de cerveja 150. Os coquetéis que usam xaropes açucarados passam facilmente das 500 calorias.


No shopping, foco na diversão 


Com tantos estímulos a compras e novidades, a excitação e a gula entram em alta. A solução: leve consigo frutas desidratadas, castanhas ou barrinha de cereais integrais. Tomar um frozen yogurt com frutas (evite calda e confeitos) é outro jeito de fugir das calorias de um doce tradicional. Se resolver almoçar ou jantar ali, prefira os bufês com opções de saladas e grelhados para compor uma refeição leve e equilibrada.


Comer fora pode? 

Para cumprir o propósito de emagrecer, você não precisa recusar o convite para jantar em um restaurante. Nem passar o dia em jejum para se dar esse direito - vai chegar lá com muita fome e, fatalmente, cometer excessos. Um estudo americano revelou que, quando você faz uma refeição com duas pessoas, tende a comer 35% a mais do que está acostumado. Junto com sete pessoas, o estrago é maior: come 96% a mais do que o normal. A solução: programe todas as refeições e mantenha as escolhas saudáveis fora de casa. Prefira grelhados e tudo o que for preparado sem óleo ou manteiga. Além disso, tente sentar longe dos comilões.

SER MAGRO DÁ TRABALHO!!

A luta contra balança é constante na vida de muitas pessoas que buscam além do peso ideal, uma qualidade de vida melhor! O resultado não depende somente do esforço físico e de dietas, o fator genético também da aquele empurrãozinho para atingir o objetivo que se deseja. Por isso para muitos a dificuldade de emagrecer é maior do que para outras pessoas. O fator metabólico, é muito significante também quando se diz respeito a queima de gordura.Pois uma pessoa com uma rotina ativa, com certeza tem a probabilidade de obter um melhor resultado do que aquelas que são mais sedentárias.

Segue uma matéria bem legal sobre o Endocrinologista responsável por uma das dietas mais famosas . "A DIETA DOS PONTOS"


Ser magro dá trabalho!


Há pessoas que nascem aparelhadas para serem obesas, quer porque comem muito, quer porque queimam pouco as calorias. Ou ainda pelo fato de terem muita facilidade para acumular gordura ou dificuldade para, por assim dizer, dissolvê-la. Tudo isso é determinado em boa parte por uma propensão genética. Esses indivíduos chegam a emagrecer com dieta, prática de exercícios e - por que não? - remédios. Mas, para permanecerem esbeltos, deverão se cuidar a vida inteira. Vejo muitos eliminarem os quilos extras e, após atingirem um peso normal, sentirem-se tão felizes, com uma sensação de que serão magros eternamente, que acabam se rendendo aos antigos hábitos. Daí, recuperam todos os quilos - e somam outros na balança. Em vários casos, é algo que se repetirá sempre - trata-se do famoso efeito sanfona. Enfim, quem tem tendência à obesidade pode até afinar, porém, sem aprender um quê de autocontrole, engordará novamente.


Dr. Alfredo Halpern

Alfredo Halpern, médico endocrinologista do Hospital das Clínicas de São Paulo, é autor do livro A Nova Dieta dos Pontos.

Por que amamos tanto gordura

Sejam doces ou salgados, alimentos engordurados nos atraem de forma quase incontrolável. Agora, esse desejo ganha atenção especial da ciência, que desvenda: ele não depende, nem de perto, só do paladar

Por que amamos tanto gordura



Do ponto de vista evolutivo, o ser humano, assim como qualquer outro animal, tem duas missões primárias: sobreviver e preservar a própria espécie. Ambos os objetivos definem a maioria das ações que cada um toma, mas, curiosamente, quase não são lembrados no dia a dia. Então, o que motiva as pessoas a se relacionarem, fazerem sexo, comerem e realizarem qualquer outra atividade que, no fim das contas, ajuda a manter os homens na Terra? Para encurtar e simplificar a história, dá para dizer que a resposta é o prazer. O organismo reforça comportamentos considerados positivos transmitindo uma sensação de deleite.

Segundo descobertas recentes, uma das práticas que mais estimulam esse mecanismo de recompensa é a ingestão de lipídios. Um estudo inusitado da Universidade da Califórnia em Irvine, nos Estados Unidos, em conjunto com o Instituto Italiano de Tecnologia, aponta que, ao saborearmos um prato gorduroso, o próprio intestino produz endocanabinoides, substâncias primas do princípio ativo da maconha e que provocam bem-estar. "E isso não ocorreu quando as refeições eram à base de carboidrato ou de proteína", completa Daniele Piomelli, coordenador do trabalho.

Cardápios bem gordos, portanto, trariam um sentimento de satisfação único. "Isso justificaria a dificuldade em controlar o anseio por esses alimentos. O indivíduo buscaria sempre mais para se sentir bem", sugere Piomelli. Como se isso fosse pouco, os endocanabinoides ajudam a regular, no trato digestivo, o sistema de saciedade. Em altas quantidades, eles mantêm a fome por um tempo prolongado, o que culmina em excessos à mesa.

Ela sempre agradou, mas hoje está virando um vício

Outra substância que acarreta estímulos agradáveis é a dopamina. E — adivinhe! — esse neurotransmissor é fabricado pelos neurônios quando colocamos batatas fritas, pastéis e afins na boca. A dúvida que pairava no ar até pouco tempo atrás, no entanto, é se esse processo seria deflagrado apenas pelo sabor do banquete calórico.

Para esclarecer esse ponto, a biomédica Jozélia Ferreira e o neurocientista Ivan de Araújo, dois brasileiros da Universidade Yale, nos Estados Unidos, resolveram montar um experimento que tirasse o paladar de cena. Em outras palavras, eles administraram alimentos gordurosos diretamente no estômago de ratos. E, após o término da avaliação, observaram que as taxas de dopamina continuavam elevadas. "Mais do que isso, os animais passaram a apresentar um forte desejo por essas refeições", reforça Araújo. Logo, por mais que o sabor reforce essa atração, ela parece estar intimamente ligada à fisiologia do corpo inteiro.

Porém, você há de convir que um anseio exacerbado por menus tão engordativos é perigoso nos dias de hoje, em que os índices de obesidade crescem vertiginosamente. Assim, por qual razão o organismo acha a gordura um nutriente tão benéfico a ponto de desencadear reações agradáveis assim que ela é consumida?

"Há muitos anos, os homens passavam dias até encontrar a caça", lembra Paulo Jannuzzi Cunha, neuropsicólogo do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. "Como obviamente não tinham geladeira, eles ingeriam a maior quantidade possível de comidas altamente calóricas, de modo a ter uma reserva para tempos difíceis", arremata.

Acontece que o ambiente em que vivemos mudou drasticamente. "Só para mencionar um exemplo, há aproximadamente 200 anos houve uma industrialização importante. A população começou a ter acesso mais fácil a produtos alimentícios e ainda deixou de se movimentar tanto como antes", relata o nutrólogo Celso Cukier, presidente da Sociedade Brasileira de Nutrição Clínica. Até pela velocidade em que ocorreram, tais alterações na sociedade não foram acompanhadas por mutações biológicas. E, por ter se transformado em uma fonte de prazer fácil, a gordura infelizmente virou um vício para muitos.

"O indivíduo, como com qualquer droga, sabe que está causando prejuízos a si, mas continua com o hábito mesmo assim", compara Walmir Coutinho, endocrinologista da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). "Quando perguntadas sobre o que comem, as pessoas em geral tendem a mentir sobre a quantidade de porções gordurosas ingeridas. É como se elas se sentissem culpadas com a própria atitude", exemplifica Coutinho.

Nem a mais, nem a menos. O caminho é a moderação

Essa verdadeira dependência, quando não controlada, cai em um círculo vicioso extremamente prejudicial — e, aliás, que se parece muito com o das drogas. "Sabe-se que, quando exposto a doses elevadas de dopamina, o organismo passa a ficar menos sensível a ela", ensina Adriano Segal, psiquiatra da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), em São Paulo. "Então, a exemplo de um viciado que busca cada vez maiores quantidades de cocaína para se sentir bem, será necessário ao longo do tempo mais e mais gordura para ativar o sistema de recompensa", conclui.

Isso, por sua vez, culminará em uma dieta repleta de petiscos e guloseimas altamente calóricos, o que provavelmente terminará em quilos de sobra e uma senhora barriga. E sempre vale reforçar: a obesidade é um importante fator de risco para inúmeras complicações, que vão desde doenças cardiovasculares até o temido câncer.

Contudo, há duas grandes diferenças entre o desejo irrefreável por um psicotrópico e o que está por trás do consumo exagerado de manteiga e torresmo. "As gorduras até causam excitação, mas não alucinações. E, diferentemente das drogas, é impossível cortá-las do cotidiano, porque todos precisam desse nutriente para viver", enumera Paulo Jannuzzi Cunha.

Por mais que o exagero seja danoso, os ácidos graxos, além de ótimas fontes de energia, constituem as membranas celulares e ajudam na produção de hormônios, só para citar duas funções. O jeito é consumi-los com moderação e por meio de fontes diversas. Isso porque existe mais de um tipo de gordura — e, com exceção da trans, os outros trazem benefícios ao corpo. "De 25% a 30% do total de calorias diárias deve vir dessas substâncias", estima a nutricionista Maria Gandini, da RG Nutri, na capital paulista. A princípio, esses números dão a impressão de que é possível almoçar só linguiça com maionese. "Mas, na realidade, uma colher de sopa de azeite, sozinha, fornece 100 calorias, o que representa um quarto do total a ser ingerido", calcula a nutricionista Maria.

Em suma, as escolhas no cardápio devem ser feitas de forma racional, especialmente quando o assunto é a gordura saturada (saiba quais as doses ideais de cada modalidade nos quadros acima). Se ela é engolida aos montes, a vontade por pratos que alavancam o sobrepeso aumenta. "A versão saturada, em excesso, causa uma inflamação no hipotálamo, região do cérebro responsável pela saciedade", alerta Marciane Milanski, nutricionista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior de São Paulo. A reação dificulta o trabalho da leptina, substância liberada com o intuito de passar a mensagem de que é hora de parar com as garfadas. Essa resistência faz a gula dar as caras. E, cá entre nós, dificilmente alguém aplaca um apetite digno de jiboia com alface e tomate. Uma baita fome dessas só é aquietada com uma avalanche de comida.

Atenuar a fissura por gordura não é tarefa simples. "Quando deixa de ingeri-la em grandes quantidades, o obeso tende a ficar irritado e depressivo. Estamos falando de uma espécie de crise de abstinência", enfatiza Jannuzzi Cunha. Por isso, muita gente com essa dependência não gosta de ouvir que, para montar refeições saudáveis, basta ter força de vontade. Ela faz a diferença, mas o essencial é planejamento.

Quando for ao supermercado, leve sempre uma lista de compras junto — e se esforce ao máximo para segui-la. De preferência, elabore a relação de produtos a serem escolhidos na gôndola quando estiver sem fome. "Isso faz com que as decisões sejam racionais e sempre voltadas para o objetivo de comer corretamente", justifica o endocrinologista Walmir Coutinho.

Ao bolar esse inventário dos alimentos a serem adquiridos, não se esqueça das fibras, encontradas em frutas, leguminosas e na aveia. Primeiro porque promovem a sensação de saciedade. "Segundo porque diminuem a absorção do excesso de gorduras", complementa a nutricionista Marciane Milanski, da Unicamp.

Atualmente, os especialistas observam que estratégias para assegurar níveis ideais de dopamina e de outros neurotransmissores que trazem bem-estar também auxiliam a reconquistar o controle sobre o que entra no cardápio. É que elas funcionariam como substitutos de salames e companhia na busca por satisfação.

Uma das que comprovadamente desencadeiam esse efeito é a atividade física. "Ela mexe com o sistema de recompensa. O problema é que muitos pacientes não gostam de se exercitar e, quando forçados, ficam ainda mais nervosos", lamenta Adriano Segal. Aí, o tiro sai pela culatra — com a cabeça quente por causa da malhação, o indivíduo buscará conforto em uma porção de coxinhas, por exemplo.

A regra é investir em práticas que o agradem. Pode ser ouvir música e até ir ao cinema — sem o saco de pipoca, claro. No fim, todos os hobbies vão reabastecer o estoque de substâncias prazerosas, regulando a ânsia por gordura. Quem disse que, para se alimentar direito, é preciso sofrer?! Muito pelo contrário.

Um novo caminho contra a obesidade 

"A maioria dos medicamentos para controlar o excesso de peso age no sistema nervoso central, promovendo saciedade", explica o endocrinologista Walmir Coutinho, da PUC do Rio de Janeiro. Todavia, essas pílulas são alvo de críticas pelos possíveis efeitos colaterais que trazem — algumas, como as anfetaminas, podem gerar dependência e desencadear transtornos psiquiátricos. É até por isso que, na atual conjuntura, a descoberta de Daniele Piomelli sobre a ação de endocanabinoides no intestino se torna ainda mais essencial. "Nossos achados podem ser um passo importante para o desenvolvimento de remédios que não atuem diretamente no cérebro", acredita Piomelli.

Dependência gordurosa
Entenda como os ácidos graxos causam a maior fissura

1) Da cabeça para o corpo
Sensores específicos da língua, assim que a gordura entra na boca, mandam um sinal ao cérebro, que processa a informação. Em seguida, ele envia através do nervo vago a ordem para que o jejuno, parte do intestino delgado, produza endocanabinoides.

2) A viagem de volta
Essas substâncias se ligam, no próprio trato digestivo, a receptores especiais, chamados de CB1. Quando isso ocorre, um sinal — que os cientistas ainda não identificaram exatamente — chega à massa cinzenta. Resultado: bem-estar e mais apetite por alimentos gordurosos.

3) Altos e baixos
Certos neurônios fabricam dopamina no momento em que se consomem lipídios, promovendo um barato natural. Quando os índices da substância caem, essa sensação é dissipada. Aí, para se sentir como antes, a pessoa exagera no bacon, no sorvete cremoso, nas frituras...

As poli-insaturadas

Elas auxiliam no combate contra problemas cardíacos e inflamações. Das calorias diárias, 10% precisam vir dessa variedade — 1 filé de salmão, 1 colher de sopa de maionese industrializada e mais 1 de óleos vegetais garantem essa porcentagem.

As monoinsaturadas
Outros 10% estão reservados para esse tipo, presente no azeite e em boa parcela das oleaginosas, a exemplo do amendoim. Cerca de 7 amêndoas e 4 castanhas de caju dão conta do recado e, segundo pesquisas, reduzem os níveis do LDL, o colesterol ruim.

As saturadas
Elas abastecem as células com energia. Isso, contudo, não justifica uma ingestão maior do que 7% das calorias diárias — se a margem é ultrapassada, o risco de artérias entupirem sobe. Um bife de contrafilé ou 4 pequenas fatias de bacon preenchem o requisito.

As trans
Hoje, estão praticamente banidas por gerarem doenças coronarianas. Mesmo assim, verifique o rótulo de produtos industrializados como os biscoitos. O certo é não colocá-la nas refeições. No máximo, limite-se a 1% das calorias diárias. Ou seja, uma bolinha de sorvete.

O que sabota a alimentação adequada

Todo mundo tem suas manias, como petiscar enquanto assiste a TV. Quem pretende controlar a vontade por devorar guloseimas deve ficar atento a esses hábitos. "No início, evitar se pôr em situações que o façam se lembrar de comidas calóricas é um passo importante", salienta o psiquiatra Adriano Segal. Não é que a pessoa está proibida de ver seu programa favorito — ela só vai ter que analisar cada prática do cotidiano para fazer eventuais ajustes, como tirar o salgadinho da despensa. Agora, em casos mais graves, será realmente necessário cortar determinados costumes. Afinal, almoçar em churrascarias ou lanchonetes dificilmente é sinal de uma refeição equilibrada.

Muitas vezes deixada de lado, a sinceridade deve ser usada para mostrar transparência


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 Foto: ThinkStock
 )
Sinceridade é como gravidez: nenhuma mulher fica meio grávida assim como ninguém é meio sincero. Se a palavra não admite gradações e a antítese do termo atende pelo embaraçoso nome de hipocrisia, não deveria existir, a princípio, qualquer restrição ao seu uso pleno. No entanto, há uma linha tênue entre a sinceridade e o "sincericídio" - e uma grande controvérsia sobre os reais benefícios da verdade sem filtros. Como aqui falamos de carreira, deixemos de lado a questão da franqueza no âmbito pessoal e vamos analisar sua prática no ambiente de trabalho.
Lembro de uma jovem profissional muito sincera que, certo dia, perguntada sobre a razão de seu atraso ao chegar a uma reunião respondeu, com absoluta honestidade, que as pessoas com quem ela almoçara não estavam com pressa e, assim, a refeição acabara sendo bem mais longa do que o previsto. O subtexto: "Gente, estava mais divertido lá com eles do que aqui". Por mais verdadeira que fosse, a resposta soou inadequada, quase insolente. Naquele momento, para a maioria dos presentes, ficou decidido que a moça não tinha o grau de comprometimento exigido pelo cargo que ocupava. E, pior, nenhuma habilidade política para contornar um eventual deslize de agenda com uma desculpa aceitável, embora mentirosa - sua falta, aliás, revoltou a todos mais do que o atraso. Veredicto imediato: corporativamente culpada.
Alguém ali poderia, entretanto, pensar fora da caixa e ver na resposta honesta uma postura ética, valor imprescindível no exercício de qualquer função. Ou apreciar a originalidade surpreendente da resposta. Mas, se a moça ganhou pontos nesses quesitos, não foram suficientes para beneficiar sua carreira no grupo. Para sorte ou azar dela, teve vida brevíssima por ali. Desnecessário dizer que a jovem era uma autêntica representante da geração Y (de nascidos a partir dos anos 1980), pouco treinada no jogo "meio sincero" do mundo profissional. Não era burra ou cínica, mas iludida por uma falsa valorização da total exposição pessoal - induzida a erro pela cultura das redes sociais, que faz crer que nossa vida é sempre um post aberto.
A conclusão do desfecho desse episódio tão prosaico não é a simples vitória do cinismo sobre a franqueza. É a constatação de que, ao impormos a verdade sem condescendência, temos que estar conscientes de que a transparência é até mais transgressora do que a mentira. E, para chegarmos aonde planejamos, devemos pensar e agir de modo estratégico: quando, como e com quem seremos corajosamente sinceros? A arte de escolher bem os interlocutores e saber quem é merecedor da nossa transparência irrestrita é uma ferramenta poderosa para alcançar objetivos. Um mentor jamais recomendaria o "sincericídio" como argumento de negociação ou justificativa de uma falha menor.
Veja bem: não se trata de fazer apologia da inverdade, mas de saber que há um padrão, digamos, de bons modos, um manual de civilidade que nos recomenda evitar dizer com todas as letras aquilo que nos vem à cabeça. As nossas relações - de casamentos e amizades a empregos - não resistiriam a um surto de verdades sem filtro.

EMAGRECER LEVA TEMPO!!
Muita gente acha que ao começar uma dieta, os resultados serão imediatos. Mero engano. Claro que pequenas mudanças serão notáveis, sim. Mas a perda de peso ocorre de forma lenta e gradual. É preciso paciência. Persistência! E muita determinação pra não desistir.
É um processo lento, mas se feito de maneira saudável, com orientação correta e com a pratica regular de exercícios físicos, o resultado vai ser satisfatório.
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É importante ter consciência de que é preciso continuidade na dieta para se chegar onde deseja. As mudanças não ocorrem de um dia pro outro. Por isso, trabalhar o psicológico também um fator muito importante. Para alguns pode parecer bobeira, mas não é! De que adianta mudar a alimentação se a cabeça não muda junto? O “pensamento de gordo” continua, distúrbios alimentares muitas vezes nem diagnosticados (e não precisa ser obeso pra ter distúrbio) tendem a piorar. Precisam ser tratados junto com a reeducação alimentar. Emagrecer o cérebro também é preciso!
Para não desistir da dieta, eu tenho alguns truques e vou compartilhar com vocês!
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- É importante sempre olhar pra trás e ver o que já foi superado. E também olhar pra frente e ver o que pretende atingir.
- Tenha inspirações. Salve fotos de pessoas que te inspirem, use como plano de fundo, cole na geladeira, no seu quarto.
- Acompanhe blogs saudáveis.
- Tenha pessoas saudáveis no seu dia a dia.
- Tente incluir os familiares na mudança de hábitos junto com você.
- Avise a todos que está passando por uma reeducação e peça para que te cobrem sempre, assim terá um compromisso com eles.
- Crie um diário onde anota tudo que consome durante o dia.
- Tire fotos do seu progresso semanalmente.
- Organização é tudo, quando tiver um evento, coma antes de sair ou leve sua marmita junto com você. Não tenha vergonha.
- Não tenha preguiça de fazer exercícios físicos, faça deles uma obrigação e tente pegar gosto pela academia.
- Prove suas roupas regularmente, a mudança é percebida facilmente.
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Não perca o rumo. Por mais difícil que pareça em determinado momento, vai passar. Mantenha o foco, tenha força. Seja determinado, persistente. Não desista! Aguente mais um pouco, insista mais. Você já chegou até aqui. Pra que desistir agora? Foque novamente! Não existe sensação melhor de que olhar pra trás e ver o que já foi superado.

7 atitudes para se sentir poderosa e conseguir tudo o que você quer

1. Levante a cabeça 
Está comprovado: uma mulher feliz e autoconfiante consegue o que quer. Quer ser uma delas? nós vamos ajudar você a ficar mias segura de si e bonita tomando pequenas atitudes!
A primeira impressão conta, sim: bastam 30 segundos para que a outra pessoa forme uma opinião a seu respeito, dizem os especialistas. Nessa hora, um dos pontos mais importantes a seu favor (ou contra você) é a sua postura. Costas retas, ombros abertos e queixo erguido são a imagem do sucesso. E o bom é que isso não muda só a maneira como os outros a veem, mas como você se enxerga também. A postura correta afeta os pensamentos e aumenta a confiança. Sentir-se segura de verdade é meio caminho andado para o mundo ver você como uma mulher poderosa.

2. Garra e autoestima direto da academia Quando você decide fazer uma atividade física, pode nem saber, mas vai se sair melhor em todos os desafios do escritório. "A primeira coisa que muda é a autoestima, já que a aluna melhora suas formas e sua postura. Em seguida, começa a ficar mais perseverante, afinal um corpo firme e bonito não se conquista do dia para noite, é preciso persistir nos abdominais, nas repetições", explica Bianca Bertotti Bueno, personal trainer da academia Clube 3 e da Bueno Corpore, em São Paulo. Essa experiência que você adquire nos aparelhos leva para o escritório. Você não vai desistir de um projeto, mesmo que a situação lhe pareça pouco favorável. A garra que você usa para terminar a sua série de glúteos também será empregada para acabar com aquele relatório que parece não ter fim.

3. Conquiste com o olhar Na hora da sedução ou em uma entrevista de trabalho, deixe de lado o olhar fixo, aquele que seca a pessoa à sua frente. Não é ele que entrega o seu verdadeiro poder. Também não vale olhar para baixo, é claro. "Conversar encarando a outra pessoa pode parecer agressivo e deixá-la intimidada, enquanto olhar por cima do ombro ou para os lados o tempo todo demonstra tédio ou desinteresse", fala Mônica Portella. Escolha o meio-termo: fazer contato visual é obrigatório, mas você deixa a coisa mais natural lançando os olhos para outra parte do rosto do interlocutor e para os lados de vez em quando.

4. Aposte no make Acredite: para cada mulher existe um produto de beleza perfeito e um estilo de maquiagem capaz de realçar o que ela tem de melhor. A promotora de eventos Tatiana Barbieri, 34 anos, descobriu isso há pouco tempo. "Só passei a me maquiar quando comecei a trabalhar com festas", conta. "Ficava sem graça de receber os convidados de cara lavada e fui começando devagar: primeiro rímel e gloss, depois um blush, delineador... Hoje, sou apaixonada por make e não me reconheço sem." A brincadeira de ler revistas de beleza, fuçar blogs na internet sobre o assunto, experimentar cosméticos de várias marcas e testar looks na frente do espelho mexeu com a autoestima da moça. "Estou mais vaidosa, me visto melhor e saio mais à noite. Também virei referência para as minhas amigas, que não saem para a balada sem me perguntar o que eu acho da produção."

5. Transforme o tédio em melodia E quando não se tem naturalmente essa habilidade? Eis aí o primeiro desafio que lançamos a você: adotar uma das diversas técnicas que estimulam o otimismo e acreditar que pode substituir ideias negativas por positivas. Você pode apostar em uma psicoterapia, independentemente da linha que seja, investir num personal coaching (que trabalha com motivação) ou recorrer à neurolinguística. Seja qual for o método escolhido, essa virada implica modificar o modo de enxergar o mundo. "É importante entender que aquilo que você pensa é apenas uma interpretação da realidade e não a verdade absoluta", afirma José Roberto Leite, professor de medicina comportamental, também da Unifesp. Por isso, pessoas otimistas e pessimistas podem ter a mesma rotina, mas enquanto uma percebe as coisas boas, a outra vai dar mais valor ao momento ruim - e quanto mais você reclama, mais fica paralisada diante do que é ruim, em vez de se movimentar para transformar o que está incomodando.

6. Seja dona da sua agenda Tudo bem voltar a sua atenção para a carreira. Tudo bem pensar muito em trabalho. Mas você não pode ser engolida por todos os seus compromissos e perder o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. "Se você não consegue mais tempo para fazer as coisas que gosta muito, fique alerta. Uma carreira só pode se consolidar se você também estiver presente com a sua família e seus amigos. É nesses momentos que você se renova e ganha força para superar qualquer obstáculo. Renuncie a um compromisso quando julgar necessário. Você não vai perder sua credibilidade por isso. Pelo contrário, ao ser dona da sua vida, às vezes você ganha mais força para a batalha no escritório", explica Dieter Brepohl, diretor-presidente da Lapinha, clínica e spa naturista.

7. Sorria, sorria, sorria... Procure rir mais. Está provado: o bom humor desencadeia um processo químico no organismo, liberando as endorfinas (também chamadas de hormônios da felicidade), que provocam sensação de euforia. O resultado? A melhora de todas as defesas do organismo. E tem mais, quem sorri mais, tem mais amigos. Outro bom motivo para abrir o sorrisão.

Saiba como manter a dieta mesmo em eventos sociais

Fazer lanchinho antes de sair de casa é boa opção para driblar a compulsão



















 Para quem está tentando emagrecer, a vida social pode virar um tormento em vez de uma diversão. Os deslizes alimentares são comuns durante encontros com amigos em bares e restaurantes, festas de aniversário e eventos de família. E pior, as escorregadas são sempre seguidas pelo sentimento de culpa. "Já ouvi relatos de quem quebrou a dieta pensando que conseguiria voltar em seguida, mas aí, por estar no fundo do poço, passou a comer mais ainda", conta a psicóloga Ana Paula Maia, especializada em obesidade e transtornos alimentares. Mas algumas orientações podem ajudar a combinar regime e compromissos sociais de forma harmoniosa.

A nutricionista Michele Cassiano diz que a pessoa não deve abandonar suas distrações porque está em um processo de perda de peso. Mas também não pode esquecer seu foco e deixar a determinação de lado. "Não pode ter medo de sair de casa achando que vai engordar. O importante é se manter firme no que deseja alcançar e aprender a recusar determinados tipos de alimentos".

Ana Paula lembra que atualmente bares e restaurantes tem se adaptado para receber clientes que buscam refeições saudáveis. "Muitos aderiram aos legumes cozidos como petiscos e saladas como refeições, além de lanches naturais. Então, cabe a cada um escolher algo que lhe caiba nesse momento de mudança, e saber parar quando está satisfeito".

A quantidade de comida que pode ser ingerida nessas horas também é um problema. Para Michele, é o indivíduo que deve determinar o quanto pode consumir. Mas como lidar com aquela pessoa que sempre insiste para que se coma mais um pouquinho. "Tem que saber dizer não, respondendo com a mesma gentileza com a qual foi abordado", aconselha a nutricionista. 

Comportamento em cada ocasião 

Antes de ir a qualquer evento social, uma boa saída é fazer um lanche em casa. Assim, não chega morrendo de fome e querendo pegar tudo o que vê pela frente, recomenda Michele. A especialista também tem outras dicas de como se comportar em diversas situações.

Em festas de aniversário, principalmente de crianças, "não coma mais de que quatro salgados, pois sempre tem aquela torta que às vezes ninguém resiste". Esses salgados devem ser preferencialmente assados, como pão de queijo, esfiha, empada e quiche. Para beber, escolha sucos, água ou refrigerante light. E nem cogite levar um pratinho com guloseimas para casa.

Nos bares, evite bebida alcoólica. Se quiser beber, peça uma taça de vinho ou, no máximo, uma cerveja ou copo de chope. Se puder optar por suco natural sem açúcar ou água, perfeito. "Cuidado com o tipo de petisco, prefira os assados e as carnes grelhadas, e mastigue devagar. Sempre que possível, dê uma saidinha para ir ao banheiro com o intuito de desviar a atenção da comida", aconselha a especialista. 
Quando for jantar fora, tente ver o cardápio do lugar na internet e decida antecipadamente o que vai pedir. Assim, não fica à mercê das vontades do momento. Dispense a cestinha de pães com manteiga ou patês servida de entrada. Se sentir que vai chegar no local com muita fome, belisque algo antes de sair de casa ou do trabalho, como um iogurte, uma fruta ou uma barrinha de cereal.

Em almoços de família, evite as frituras e, mais uma vez, prefira os assados. "Sirva-se de bastante salada, que, além do colorido, dá uma impressão de prato cheio, impedindo que você exagere na quantidade de outros alimentos", indica Michele.

A nutricionista ainda ressalta que várias relações pessoais são construídas em cima do ritual de se alimentar junto. "Muitas vezes pessoas criam vínculos com outras através da comida. Isso pode influenciar nos maus hábitos alimentares. É preciso construir todo um estilo de vida saudável, com uma alimentação consciente e balanceada". E relacionamentos também.

Entenda as diferenças entre os treinos feminino e masculino

Os objetivos das mulheres costumam ser mais variados e pedem maior diversidade de exercícios




















As mulheres têm a estrutura óssea mais leve e um percentual de gordura maior. Com a mesma altura são mais leves e possuem menos força. Porém não é por isso que as mulheres devem treinar menos peso que os homens. A principal diferença entre os treinos femininos e masculinos é a intensidade. O trabalho de aumento da massa muscular exige um programa de treino mais intenso com poucas repetições e muita carga. Esse é um objetivo unânime entre os homens, mas não para as mulheres. Mulheres têm objetivos e necessidades diferentes e buscam uma redução de gordura localizada, condicionamento físico e definição muscular. A mulher tem 30% menos massa muscular que o homem.

Há diferença entre a reação do corpo do homem e da mulher à atividade física?

A reação depende do nível de condicionamento. Se realizar um exercício aeróbio a 70% da frequência cardíaca máxima ou um exercício muscular a 70% da força máxima, os sintomas serão os mesmos para ambos os sexos. 
No universo feminino, existe um momento onde a reação ao exercício pode ser diferente. Na fase folicular (início da menstruação), a mulher tem alterações hormonais que a deixa com mais força. Na fase lútea, que dura aproximadamente 13 dias, e termina com o início de sangramento menstrual, a força diminui. Hoje é comum desenvolver o planejamento das atividades considerando as fases do ciclo menstrual, fazendo com que o treinamento de força seja variado. 

O ganho de massa muscular

 Com relação á prática de musculação, os benefícios são definição muscular, emagrecimento, melhora da postura, fim das dores musculares e aumento da massa muscular. Detalhe: o corpo marombado é quase uma utopia para as mulheres - elas não têm condições hormonais para isso. O que determina o aumento da massa muscular é a forma como foi planejada, intensidades e atividades fora da academia.
"O corpo marombado é quase uma utopia para as mulheres - elas não têm condições hormonais para isso."
 Mesmo com essas diferenças, algumas mulheres aumentam a massa muscular com facilidade. O ideal é acompanhar a evolução com uma análise de composição corporal onde observaremos o aumento da massa muscular. Um acompanhamento a cada três meses já é o suficiente.
 Para desenvolver um trabalho combinado de modalidades com eficiência, os treinos devem ser moderados e a soma das atividades não pode ultrapassar duas horas. Se você corre dez quilômetros na esteira, por exemplo, e depois ainda faz um treino pesado de musculação, podem haver prejuízos nos resultados. A escolha do que fazer primeiro poderá ajudar.

Para quem tem como foco emagrecer, o trabalho aeróbio deve ser o primeiro. Para quem quer aumentar a massa magra, o trabalho muscular deve ser a prioridade. Ainda temos o caso de mulheres que precisam emagrecer e ganhar resistência muscular ao mesmo tempo. Para essas, o formato de circuito - em que são mesclados trabalho cardíaco e muscular - é a melhor opção.

Malhar os braços

 A musculatura superior contribui para a manutenção da postura, ajuda a prevenir dores e lesões articulares e traz benefícios estéticos. Os principais músculos a serem trabalhados são: peitoral (fly e crucifixo); Dorsal (remada sentada e puxador pulley na frente); bíceps (rosca direta e rosca martelo); tríceps (testa e pulley) e ombros (elevação frontal e lateral). A mulher deve trabalhar todos os músculos superiores, mas claro que não será na mesma proporção dos membros inferiores.

Gaste tempo na academia

 Com relação ao tempo passado na academia, as mulheres querem ter mais resultados sem sofrer tanto. Administram mal seu tempo conversando demais e se arrumando muito para treinar. Muitas mulheres têm mais tarefas do que o homem e isso faz com que não fiquem o tempo necessário na academia. Por isso devemos lembrá-las que o resultado só virá como fruto do trabalho - um mês treinando certinho pode valer bem mais que três meses de treinos mal feitos.

Para conseguir a barriga chapada

 Muitas mulheres procuram ajuda profissional ficar com a barriga chapada. Isso vai depender de dois fatores: pouca gordura na região e musculatura abdominal desenvolvida. A sugestão para secar a barriga é realizar exercícios abdominais variados que trabalhem a musculatura infra, reto e supra-abdominal, além dos oblíquos. No próprio colchonete é possível fazer mais de 30 tipos de abdominais - realize dois exercícios para cada uma das divisões já citadas. A intensidade pode ser ampliada com aumento de carga usando o peso do próprio corpo, aumento de ângulo ou anilhas, do volume de repetições, e diminuindo o tempo de descanso entre as séries.

Superar a timidez ajuda a aumentar a autoestima

Racionalidade garante mais autonomia para quem vive sob a sombra do medo























A timidez é um sentimento inato do ser humano. Da infância à vida adulta - e até mesmo na terceira idade - ela não escolhe o momento de aparecer. Seja numa festinha de aniversário, em um palco diante de uma plateia, ou na abordagem de uma paquera, ela surge de forma avassaladora e paralisante. Sua definição consiste em um medo e um receio exagerado a se expor e, consequentemente, receber algum tipo de julgamento. "Quem sofre de timidez, seja ela introspectiva ou a do tipo que até se expõem para dissimular a real sensação de medo, tem uma tendência grande de supervalorizar pequenos deslizes. Os tímidos têm a necessidade de passar uma imagem positiva de si o tempo todo", explica a psicóloga Renata Plácido, de São Paulo. 
Excesso de acne pode atrapalhar a autoestima e provocar depressão
De acordo com a profissional, a inibição em fazer algo considerado corriqueiro, como se relacionar, paquerar e expressar o que sente está ligada ao sentimento de competência. "A percepção negativa do que acreditamos ser, ou seja, a nossa autoimagem, pode distorcer a realidade. A consequencia disso é a retração dos sentimentos e das atitudes", explica a profissional.

Entenda a ligação entre timidez e autoestima
Um tímido supervaloriza os riscos - reais ou imaginários. Toda situação nova é assustadora. A preocupação em passar uma boa imagem suprime a velha máxima de que "errar é humano", explica Renata. "O grau de exigência dos tímidos é alto e por isso eles apresentam dificuldades para fazer atividades simples. Há um medo excessivo em parecer ridículo ou ser ridicularizado. Esta é uma relação, em boa parte, relacionada ao auto-questionamento da sua competência", diz.  
Superar a timidez ajuda a aumentar a autoestima
A necessidade de se sentir querido e amado é desenvolvida ainda nos primeiros anos de vida, assim como os sentimentos de segurança e autoconfiança. Segundo a psicóloga, este conjunto de sentimentos são base para o desenvolvimento da autoestima. Se ela está em equilibrio, a facilidade de conquistar e receber afeto, de perdoar, de ter um entendimento das frustrações é maior. "Ter consciência de suas limitações e fragilidades é um grande passo para o autoconhecimento. Quem tem baixa autoestima, como os tímidos em grande maioria, não lida naturalmente com rejeição e frustrações. Basicamente eles encaram como algo pessoal e não como uma situação que deve ser relevada", explica Renata.

A timidez impulsiona o desconforto e consequentemente detona a autoestima. A preocupação com a avaliação das pessoas, a falta de coragem para assumir riscos e até mesmo os próprios desejos faz com que os tímidos interpretem situações de formas equivocadas e ameaçadoras. "Eles perdem a autonomia e não raro precisam ser amparados por algo ou alguém para se sentirem seguros", afirma. 

Combata o medo 

De acordo com a psicóloga Renata Plácido, deixar de ser um tímido instantaneamente é praticamente impossível. O primeiro passo é encarar pequenos desafios de exposição.

Se impor, sustentar opiniões, agir com autonomia e menos dependência e, principalmente, não deixar de fazer algo por medo. "Há tímidos expansivos aos montes. O fundamental é não perder oportunidades, sejam elas de trabalho, nas relações pessoais e no convívio com amigos. A ideia é tentar agir com mais confiança e sem cobranças injustificadas", finaliza. 

Perda de peso rápida: muitas vezes é a saúde que sai perdendo

Dietas radicais e excesso de exercícios nem sempre eliminam a gordura corporal












A cada ano surgem muitas dietas da moda prometendo perda de peso rápida e em pouco tempo. Quem nunca pensou em seguir uma dieta radical para perder peso de forma rápida? Seja para uma ocasião especial ou pela ansiedade de chegar ao peso desejado, muitas pessoas tem iniciado dietas que podem trazer consequências graves à saúde. O caso mais recente é o do lutador de MMA Leandro Caetano de Souza, conhecido como Leandro Feijão, que morreu aos 26 anos pouco antes da pesagem para um campeonato - a Comissão Atlética Brasileira de MMA afirma que a morte pode ter relação com a perda drástica de peso.
Antes de tudo é importante entender a diferença entre perder peso e emagrecer, pois nem sempre perder peso significa realmente emagrecer. Emagrecer é quando conseguimos reduzir o percentual e a quantidade de gordura no nosso organismo. Mas, quando os ponteiros da balança caem, três coisas podem estar acontecendo: ou você está perdendo gordura, ou perdendo músculos ou ainda, perdendo apenas líquidos.
Algumas dietas em que as pessoas consomem grande quantidade de proteína sem o consumo adequado de água podem ocasionar desde a sobrecarga nos rins até mesmo convulsões em casos muito extremos
O ideal é que, ao fazer dieta, possamos perder vários quilos de gordura, mantendo a massa muscular para então melhorar o metabolismo. Para isso, o correto é, além de corrigir a alimentação, também praticar exercícios físicos para estimular os músculos.
No entanto, quando uma pessoa faz uma dieta restrita e deixa de comer muitos nutrientes essenciais, o corpo passa a usar a massa muscular como fonte de energia. Além disso, em muitas dietas, as pessoas não consomem de forma adequada vitaminas e sais minerais que são essenciais ao equilíbrio do nosso organismo. A falta desses minerais, como sódio, potássio, cálcio e magnésio pode muitas vezes levar a problemas nos intestinos como cólicas intestinais, vômitos, diarreia e até arritmias cardíacas graves.
Outro problema consiste em combinar dietas extremas com o uso de diuréticos sem orientação médica. A consequência é o desenvolvimento de quadros de desidratação em vários graus. O nosso corpo é composto de cerca de 60% de água, sendo que dentro das nossas células está dois terços desse valor, ou seja, 40%. A hidratação dentro da célula é essencial para o bom funcionamento de todo o organismo, desde cérebro, rins até o intestino. Algumas dietas em que as pessoas consomem grande quantidade de proteína sem o consumo adequado de água podem ocasionar desde a sobrecarga nos rins até mesmo convulsões em casos muito extremos.
Outra complicação da perda de peso muito rápida é o temido efeito sanfona. A redução drástica de peso leva o nosso organismo a produzir diversos hormônios que estimulam a fome, fazendo com que a pessoa compense o período de restrição alimentar com uma alimentação maior, até mesmo sem perceber e aumentando o peso rapidamente como consequência. Além do mais, dietas muito radicais raramente são seguidas por muito tempo, pois são muito difíceis de manter.
Aqui fica a dica: e reeducação alimentar deve estar sempre em primeiro lugar. Mesmo a perda de peso sendo mais lenta do que nas dietas radicais, a mudança de hábitos com a diminuição do consumo de alimentos altamente calóricos (massas, refrigerantes e açúcares refinados) gera benefícios no organismo como um todo. Uma alimentação equilibrada evita o desenvolvimento de quadros de anemia e desnutrição, regula a imunidade e previne o aparecimento de doenças como diabetes, colesterol e pressão alta. Saúde e bem-estar não devem ser colocados em risco, pense nisso!


Muito além do peso

Mais do que bem-vindo o documentário sobre obesidade infantil Muito Além do Peso, da diretora e roteirista brasileira Estela Renner. No circuito comercial desde o início de novembro, é um trabalho que alerta para o alto e precoce consumo de açúcar no nosso país, o que tem aumentado drasticamente a predisposição das novas gerações a serem cada vez mais obesas.
É chocante ver, por exemplo, uma mãe enchendo a mamadeira dos filhos (um deles com menos de um ano) com refrigerante. Mais triste ainda é o depoimento de crianças e adolescentes que mostram todo o prazer que sentem em beber refrigerantes, comer batatas fritas e bolachas recheadas (o pacote todo, que equivale, segundo uma das médicas entrevistadas, a oito pãezinhos franceses!). E isso tudo somado a uma vida sem atividade física. Com queixa de dor nas pernas, cansaço e outras doenças típicas de um adulto na faixa de 60 anos (colesterol alto, triglicérides, diabetes…), muitas dessas crianças e adolescentes passam o dia diante da televisão sendo bombardeadas por propagandas de comidas ricas em açúcar e gordura.
Muito Além do Peso tem como objetivo chamar a atenção dos pais, da indústria de alimentos, do governo e dos meios de comunicação da urgência para uma nova consciência alimentar. Uma iniciativa urgente e extremamente necessária: 33% das crianças brasileiras são obesas (é a maior epidemia de obesidade infantil da história) e quatro em cada cinco deverão se manter nessa condição na fase adulta, encurtando a vida em 10 anos, segundo os especialistas entrevistados nesse excelente documentário. Vale assistir, compartilhar, divulgar…

Veja onde assistir no site www.muitoalemdopeso.com.br

Entenda e trate a Síndrome da Fome Noturna

Problema faz com que muitas pessoas passem o dia sem comer, mas sintam fome durante a noite



Definindo a síndrome

 A Síndrome da fome noturna foi descrita na década de 50 e, de acordo com os autores que a relataram pela primeira vez, as suas principais características são o excesso de fome noturna - a hiperfagia, - que leva a um consumo alto de calorias neste período; a ausência de fome pela manhã, normalmente com pouca ingesta ou ausência de desjejum, e os problemas de sono, principalmente a dificuldade para começar a dormir (insônia inicial).
 Acredita-se que a Síndrome da fome noturna está presente em até 25% da população com aumento de peso. Ela é muito mais comum do que se imagina! Ainda não está claro, contudo, quais os fatores que a desencadeiam, mas parece que há um desbalanço em alguns fatores de regulação neuroendócrina relacionados ao ritmo circadiano.
 Vamos explicar melhor. Alguns hormônios como a melatonina, que é liberado durante o sono, genes do nosso organismo (os chamados "clock gens"), juntamente com a serotonina, sabidamente têm ação no controle do ritmo circadiano. 
 O ritmo circadiano nada mais é  que o equilíbrio que ocorre no nosso organismo durante a noite e o dia, ou durante o sono e a vigília e todos os ajustes que se fazem necessários em nosso corpo para que isto ocorra. E justamente aí esta o problema: um descompasso entre a melatonina, os clock genes e a serotonina fazem com que as pessoas com a Síndrome da fome noturna acabem tendo fome à noite, perda do apetite de dia e problemas com o sono.
"O principal problema da Síndrome da fome noturna está relacionado ao aumento de peso e suas consequências, que fazem parte do que chamamos de Síndrome metabólica"
 Curiosamente, essas pessoas preferem alimentos muito calóricos, ricos em gorduras e com baixo índice de fibras. Os cientistas acham que estes tipos de alimentos, como os chocolates, conseguiriam ativar de maneira mais eficaz os centros do prazer no cérebro, por isto a preferência.

Quem tem maior chance de desenvolver a Síndrome da fome noturna?

 Embora tanto homens quanto mulheres possam ser acometidos, alguns estudos demonstram uma frequência discretamente maior em homens. A maior predisposição à síndrome tambem está associada a distúrbios do humor (normalmente quadros de depressão e ansiedade) e em pessoas que já apresentam fatores que interferem no ritmo circadiano, como por exemplo os trabalhadores noturnos (seguranças, profissionais de saúde, bombeiros, policiais, etc.).

Complicações

O principal problema da síndrome da fome noturna está relacionado ao aumento de peso e suas consequências - como apressão alta, diabetes , alteração de colesterol -, que fazem parte do que chamamos de síndrome metabólica - a maior causa de mortalidade em todo o mundo. 
Pessoas que trabalham em turnos alternados têm padrões diferentes de sono durante as 24 horas devido às mudanças na sincronização dos seus ritmos corporais com o ciclo de claro e escuro. Essas alterações de sono já foram associadas a distúrbios metabólicos, doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, dentre outros. Em amplos estudo realizados, observou-se que a obesidade era mais comum nas pessoas que trabalhavam em turnos noturnos, em comparação com pessoas que só trabalhavam em turnos diurnos. Além disto, esses trabalhadores apresentavam aumento de gordura no sangue (triglicérides) e diminuição do colesterol bom. Em outros estudos, demonstrou-se que pessoas que trabalham de noite também apresentam aumento de açúcar no sangue, colesterol, pressão arterial, circunferência abdominal e Índice de Massa Corporal (IMC). 

Tratando o problema
















Existem várias opções de tratamento para a Síndrome da fome noturna, mas, basicamente, duas abordagens são necessárias A primeira opção é o tratamento comportamental - com psicoterapia e mudanças de hábitos de vida -, mas, em algumas situações, o endocrinologista precisa introduzir medicação. Algumas dicas podem ajudar a atenuar o problema são:

- Não fique em jejum pela manhã. Fazer café da manha regularmente é fundamental;
- Fracione bem a alimentação durante o dia;
- Tenha horários regulares para se alimentar (não mudar muito os horários de comer);
- Prefira alimentos com baixo índice glicêmico (produtos integrais) durante todo o dia e principalmente à noite;
- Coma lentamente e sem fatores de distração, como a televisão, principalmente no período noturno;
- Evite qualquer fator que possa influenciar no sono noturno, como a ingestão de cafeína após as 18h, por exemplo, ou atividade fisica logo antes de deitar.
- Tente ter regularidade de sono, evitando trabalho em turnos, e dormir pelo menos 6 horas por noite;
- Evite ter alimentos de alta densidade calórica disponíveis em casa. 
 Em resumo, embora ainda pouco reconhecida, a Síndrome da fome noturna é um problema que acomete muitas pessoas e deve ser identificado o quanto antes, seja pelo próprio paciente e seus familiares, ou pelo endocrinologista. Pequenas mudanças no estilo de vida e, às vezes, medicação podem trazer grandes benefícios.

De quem é a responsabilidade pela falha na dieta?

Métodos milagrosos nem sempre garantem sucesso na dieta



Sempre quando eu leio sobre um novo alimento que é vendido como a nova maravilha do emagrecimento, começo a pensar em todos os questionamentos que virão das pessoas que estão fazendo de tudo para chegar ao peso que tanto anseiam.
 Lembram da ração humana? E da farinha de feijão branco? E do chá verde? Não? Tudo bem, a nova vedete é o óleo de coco. Aí, me pergunto: até quando? Qual será o próximo? E nada da balança descer o ponteiro ou diminuir os dígitos. Talvez só aumentem. No meio de vários questionamentos, pergunto-me de quem é a responsabilidade.
Claro que ela é, primeiramente, do profissional de saúde, no caso específico dos nutricionistas que abraçam a causa. Isso é muito sério já que, se a fonte de informação qualificada sou eu e meus "colegas de trabalho", temos que sempre estudar e indicar o que é recomendado pelos órgãos de saúde. Muitas vezes, me acho a nutricionista ortodoxa que sempre diz a não à nova novidade que surge a cada verão. 
 Questionando a minha responsabilidade como profissional de saúde, passei também a questionar a responsabilidade de todos. Se você é daquelas pessoas que devora essas novidades, será que não tem a sua fatia de responsabilidade desse bolo delicioso que promete o emagrecimento e só faz engordar?
 Quando falo que a receita para emagrecer que é comer mais verduras, frutas, alimentos integrais, peixes e reduzir a quantidade de doces, manteiga, carnes ricas em gorduras, posso ver o tédio na cara das pessoas pensando que isso irá tirar o sabor da vida. E é exatamente isso que faz emagrecer! E não significa tirar sabor nenhum das refeições e muito menos da vida!

E quando você irá se responsabilizar pelo seu sucesso? Para isso é necessário pensar e agir diferente. 
 Enquanto os ouvidos estiverem virados contra a informação saudável (ou seria responsável?), dificilmente a responsabilidade será dada a quem ou a que é de direito. Afinal, se você não emagreceu com a ração humana, a culpa é da ração humana. Se você não emagrecer com o óleo de coco, a culpa será dele.

Livre-se de oito situações de raiva na dieta

Saiba driblar momentos que te deixam irritado ao restringir a alimentação


Fazer dieta para emagrecer pode tirar qualquer um do sério - e com razão! Deixar de lado uma saborosa sobremesa de chocolate para comer uma singela maçã parece ser pouco agradável. Segundo um recente estudo da Universidade de Califórnia (EUA), essa troca de opções contra a vontade da pessoa exige um esforço de autocontrole, que é justamente o responsável por um sentimento nada agradável: a raiva. 

Os pesquisadores avaliaram o sentimento dos participantes ao terem de fazer escolhas, como entre um chocolate e uma maçã. Os resultados indicaram que a necessidade de se controlar na dieta - escolhendo a maçã, nesse caso - desgasta a pessoa, que fica menos propensa a usar o autocontrole novamente e torna ainda mais difícil controlar o comportamento agressivo. 

A boa notícia é que esse dilema pode ter saída. Os autores do experimento sugerem evitar momentos em que seja preciso usar esse autocontrole para escolher uma comida mais saudável. Confira quais são essas situações mais comuns e saiba como revertê-las. 

1. Situação: geladeira cheia de guloseimas. Você abre e sempre se depara com alimentos deliciosos, mas que comprometem a dieta. Por isso, tem de se controlar para não consumi-los. Isso pode facilmente te deixar de mau humor e aumentar as chances de sair da linha, principalmente nos momentos de fome ou de pressa, como explica a nutricionista Fernanda de Oliveira, do Hospital São Camilo: "Quando estamos com pressa para comer, nem pensamos na qualidade, mas sim no tempo. Já se ficamos horas sem nos alimentar, a fome é tanta que sempre exageramos". 

1. Alternativa: sabe aquela conhecida expressão "o que os olhos não veem, o coração não sente"? Adapte-a à dieta: não deixe os alimentos pouco saudáveis à vista para não passar vontade toda hora. "Faz toda a diferença criar estratégias que dificultem o acesso ou o consumo de alimentos, pois isso é uma ferramenta que ajuda e facilita o autocontrole", conta a nutricionista especialista em psicologia do emagrecimento, Vanessa Leite. 

2. Situação: as tentações do supermercado. Com tantos produtos apetitosos nas prateleiras, você provavelmente irá se segurar para não esticar o braço e colocá-los no carrinho. Se estiver com fome, então, parece que dá vontade de comprar tudo! Quanto maior essa vontade, maior a frustração em ter que controlá-la. 

2. Alternativa: tenha na mão uma lista do que vai comprar, não passe pelos corredores que têm as gôndolas mais tentadoras e, o mais importante, jamais vá ao supermercado com fome. 

A nutricionista Noadia Lobão, de São Paulo, aconselha ir às compras só depois das refeições. "Quando estamos saciados, escolhemos opções mais saudáveis", justifica. Outra sugestão é ir logo após praticar algum exercício físico. "Depois da atividade física, nosso corpo libera substâncias que dão sensação de bem estar, fazendo com que as escolhas sejam por alimentos mais saudáveis", completa a profissional. 

3. Situação: vontade de comer um alimento tendo em vista seu prazer imediato.Você deseja aquela sensação de bem-estar que apenas um bom pedaço de doce pode te oferecer, mas isso vai contra o seu cardápio da dieta. E não adianta: parece que comer uma opção mais saudável não dará o mesmo prazer. 

3. Alternativa: mude essa forma de pensar sobre os alimentos, ou seja, não busque apenas a gratificação imediata, mas sim os benefícios em longo prazo. 

4. Situação: banir do cardápio um alimento que goste muito. Você se proíbe de levar à boca chocolate, refrigerante ou qualquer alimento que você adorava e costumava comer sempre. Com certeza, sentirá falta dele durante a dieta e vai passar vontade. 

4. Alternativa: quem disse que você não pode consumi-lo? "É possível comer qualquer alimento, desde que na quantidade certa", conta a nutricionista Vanessa Leite. Opte, principalmente, por alimentos que auxiliam a produção de serotonina, elemento que proporciona uma sensação de bem-estar. A nutricionista Noadia indica chocolate amargo e carboidratos integrais. 

No entanto, lembre-se de não abusar! Tente focar nos ganhos futuros da dieta. "Pense sempre que, quanto maior o sacrifício, maior será a recompensa!", lembra Vanessa. 

5. Situação: "comer com moderação" não entra na sua cabeça. Parece que consumir apenas dois quadradinhos de chocolate, por exemplo, só aumenta sua vontade de atacar a barra inteira! Com isso, você passa o dia todo com uma sensação de "fome" que, na verdade, é só vontade de comer, mas isso te desgasta.

5. Alternativa: nesses momentos de vontade, consuma alimentos saudáveis que aumentam a sensação de saciedade. A nutricionista Fernanda recomenda as fibras, que retardam o esvaziamento gástrico, encontradas em frutas, vegetais, leguminosas e grãos. 

Proteínas, carboidratos complexos e gordura insaturada também são boas opções. Anote as sugestões das nutricionistas: iogurte light, sanduíche de pão integral, peito de peru, barra de proteína, castanhas, nozes, amêndoas, macadâmia, avelãs e amendoim. 

Além disso, a nutricionista Vanessa Leite indica uma técnica da psicologia do emagrecimento, que diferencia a fome da gula: "Diga para você mesmo que, se daqui 15 minutos a vontade de comer determinado alimento continuar, ele será ingerido. Nesse meio tempo, provavelmente você irá perceber que não precisa desse alimento e que era apenas uma vontade momentânea".

6. Situação: acompanhar familiares e amigos. Eles podem ter péssimos hábitos alimentares, comer fora o tempo todo: fast food, cerveja, churrasco, pizza e tudo quanto é guloseima que você deveria passar longe. Vê-los comendo essas opções é tentador e você tem de se controlar demais! Ao mesmo tempo, não quer deixar de estar ao lado deles nas refeições. 

6. Alternativa: primeiro de tudo, procure o apoio dessas pessoas. Eles querem o seu bem e irão compreender se você disser que está preocupado com a saúde. Em segundo, dê a você o mérito de comer a mesma coisa que eles uma vez na semana. "É interessante ter uma refeição livre na semana, que ajuda a dieta fisiologicamente - por estimular o metabolismo - e psicologicamente, já que a pessoa não fica restringida", diz a nutricionista Vanessa. 

A nutricionista Noadia também lembra que, para não exagerar nesses momentos, vale aquela dica de consumir fibras, proteínas e gorduras boas antes de investir nas opções menos saudáveis. Dessa forma, você ficará saciado mais rápido e comerá menos.

7. Situação: dietas muito restritivas, como só com sopas e shakes ou sem nenhum carboidrato. Você perde a conta de quantos alimentos tem vontade de comer por limitar sua alimentação a poucas opções. "Essas dietas podem deixar a pessoa com raiva e com outros sentimentos negativos, uma vez que haverá carência de nutrientes", afirma a nutricionista Vanessa. 

7. Alternativa: a melhor dieta é a balanceada, com todos os nutrientes necessários nas quantidades certas. "É claro que funciona você comer só salada, sopa ou líquidos durante uma semana. Vai perder peso rápido, sim. Mas, e depois? Não vai conseguir comer isso o resto da vida. É aí que vem o problema de voltar à vida normal, engordar tudo de novo e cair no 'efeito sanfona', adverte a nutricionista Fernanda. 

Segundo ela, dietas muito limitativas fazem a pessoa emagrecer sem saúde e perder a autoestima e a disposição. "O ideal é fazer uma reeducação alimentar, pois haverá escolhas melhores com a quantidade necessária para o nosso corpo trabalhar", completa. 

8. Situação: não conseguir resultados imediatos. Olhar a balança e não ver mudanças rápidas pode te deixar irritado. De que vale o sacrifício? "Isso pode até fazer a pessoa desistir da jornada", diz a nutricionista Vanessa. 

8. Alternativa: seja persistente. Procure esquecer um pouco a balança e tenha calma. Se você está fazendo uma dieta correta e praticando exercícios físicos, a diferença irá aparecer. A resposta varia de acordo como o metabolismo de cada pessoa, mas Vanessa explica que o mais comum é ter resultados mais rápidos no início, devido ao impacto da mudança de comportamento alimentar. "No entanto, após essa fase inicial, também é possível emagrecer rápido, desde que sejam usadas ferramentas que acelerem o metabolismo", diz a nutricionista.



Perder peso depende de empenho físico e emocional

Acompanhamento profissional é fundamental para alcançar o corpo ideal com saúde


Muitas são as ofertas para quem quer perder peso, porém, após o tumulto inicial sobre algum lançamento novo no mercado, verificamos que, para perder peso, não existe fórmula mágica, e, sim, comprometimento com a reeducação alimentar, física e emocional.

No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 30% das crianças do país têm sobrepeso e metade delas é obesa. Já na fase adulta, a obesidade atinge 13% da população. Os dados não são nada satisfatórios e, ao andar nas ruas, percebemos o quanto essa doença vem acelerando nos últimos anos.

No mundo, um grande estudo internacional lançado em fevereiro de 2011 mostrou que 10% dos adultos são obesos. São 500 milhões de pessoas. Em 2008, 9,8% dos homens e 13,8% das mulheres eram obesos.
Toda dieta mal feita pode causar transtornos alimentares, como compulsão, bulimia e anorexia.
Como comer é para vida toda, temos que buscar formas efetivas de perder peso e parar de acreditar que algo mágico possa fazer isso por nós. Desta forma, perceberemos a importância de investir e desenvolver uma boa relação com a comida e, sobretudo, com nós mesmos.

Esse seria o comportamento consciente de si mesmo: "devo viver a vida sem punições ou restrições e pensar em ter saúde e qualidade de vida". Um comportamento magro avançado vai lhe permitir elevar sua autoestima, eliminando o sentimento de culpa e facilitando seus relacionamentos. Esse é o comportamento magro sem culpas e com qualidade de vida e, através da terapia, é possível chegar a essa autoavaliação.

Vivemos em sociedade e temos que aprender a viver com as festas de família, com as festas de crianças, com a páscoa, com o natal, enfim, viver com a comida de forma tranquila e não viver em função dela.

Muitas pessoas dizem que querem emagrecer e fazer a reeducação alimentar quando, na verdade, fazem é privação de alimentos que são importantes para o bom funcionamento de nosso corpo e, consequentemente, para a saúde.


















Toda dieta mal feita pode causar transtornos alimentares, como compulsão, bulimia e anorexia. Além dessas situações que são preocupantes, quando não seguimos uma prescrição adequada, não colheremos resultados satisfatórios, gerando um grande desânimo e mesmo parando de vez com os cuidados alimentares e físicos.

Temos a cultura do corpo magro e uma oferta de produtos tidos como milagrosos que alimentam o sonho de corresponder a esse padrão de beleza. Ambos podem desencadear o transtorno alimentar de modo não consciente.

A oferta de alimentos nunca foi tão intensa como atualmente e, paralelamente a isso, vem a cultura pregando um padrão de beleza inatingível, mostrando uma contradição de valores e desprotegendo nossos adolescentes que vivem esse processo.

Esse é o momento de repensar nossos comportamentos e valores. Podemos encurtar esse processo doloroso que é o emagrecimento ao nos permitirmos ser orientados por profissionais qualificados e tratar de forma conjunta os aspectos envolvidos nesse processo sofrido que é a perda de peso.

Temos profissionais competentes em diversas áreas que podem ajudá-lo a chegar ao seu objetivo.

É importante esclarecer que cada pessoa é única e precisa de uma orientação de acordo com sua altura, nível de atividade física e peso. Desta forma, fica claro que não dá para perder peso sem investir em você mesmo.

Comportamento: você diz sim para tudo?




Comportamento: você diz sim para tudo?

Você tem dificuldade em dizer sim e não na hora certa? Querer atender a todos os pedidos ou negar a tudo que lhe pedem pode gerar um estresse pessoal muito grande. Por isso, veja dicas para que tal comportamento seja feito na medida certa para melhorar seu convívio social.

Quem normalmente fala sim para tudo e para todos costuma ter grande dificuldade de colocar limites. Muitas vezes, essa pessoa é motivada pelo desejo de querer agradar ao outro, de ser valorizada. E o prejuízo emocional é o estresse que isso acarreta.

A psicóloga Miriam Lopes de Barros afirma que as pessoas com o problema, muitas vezes ficam ressentidas e se sentem injustiçadas por terem de fazer tarefas para outras pessoas. Mas, o que não pensam é que podiam ter evitado a situação com uma só palavra: não.

Essas situações promovem sentimentos de mágoa, de angústia, de baixa autoestima, criando um círculo vicioso de não conseguir dizer não nunca. E o único jeito de resolver é se valorizar. Miriam explica que, às vezes, é necessário ter um sentimento saudável de egoísmo, no qual pensamos em nosso próprio bem-estar, e não apenas em tentar resolver problemas dos outros.

Já quem está acostumado a dizer não para tudo, acaba sendo tachado de egoísta. Provavelmente, esta pessoa está sempre de cara fechada e pode acabar perdendo oportunidades na vida.

Saber separar os seus problemas do de outras pessoas, ajuda na hora da decisão de dizer sim ou não a um pedido. O exercício não é fácil, mas a especialista garante que quando a pessoa consegue falar sim ou não de forma equilibrada os resultados tendem a trazer tranquilidade e menos estresse. 

ENTENDA COMO FUNCIONA O SEXTO SENTIDO DA MULHER


A visão feminina é muito ampla e profunda, pois envolve uma grande capacidade natural da mulher em ver a parte e o todo e como eles se comunicam num ir e num vir contínuo.
A visão feminina está profundamente ligada à percepção, que também está ligada à intuição.  A mulher é muito perceptiva o que lhe dá condições naturais de ser muito intuitiva. Já existem estudos e pesquisas sobre o cérebro feminino e sobre as possíveis áreas cerebrais que dão condição à mulher dela ter este sentido a mais que envolve sua percepção e principalmente sua visão de vida e da existência como um todo.
Fora das pesquisas científicas, posso afirmar através de anos de contato com as mulheres, que com certeza o cérebro feminino funciona de forma diferente do masculino, pois a mulher comunga com certas áreas cerebrais comumente não muito ativas que lhes permite ter uma percepção muito aguçada e conseqüentemente uma visão mais abrangente e profunda que é a visão da inter-relação da parte com o todo em todas as áreas da vida. 
Nosso cérebro possui áreas que não são por nós usadas em razão de nossa condição evolutiva e também, por conta de nossa cultura e desenvolvimento intelectual que utiliza mais o hemisfério esquerdo, por exemplo, do que o direito, nos capacitando a sermos seres muito mais lógicos do que intuitivos. Porém, as mulheres por uma condição natural de seu sistema cerebral têm conexões neurais que permite que sua visão seja em maior profundidade, mais intuitiva do que racional, mais perceptiva do que lógica e objetiva. 
A visão é algo interno e profundo, por isto é diferente de enxergar e está ligada de fato à percepção, que tem a ver com a intuição ou o chamado sexto sentido. Gosto muito de comparar a “visão-percepção” da mulher à da aranha no momento em que ela está tecendo a teia e após quando espera o inseto se reunir a ela. A aranha tece a teia com sua própria enzima que nasce de seu ventre manifestando-a num movimento naturalmente cosmológico e natural, pois ninguém ensinou a aranha a tecer muito menos em círculo e dependendo da espécie em profundidade. Após, ela se posta tranqüila e serena bem no centro da teia e espera pacienciosamente que algum inseto se prenda a ela. É neste momento que a percepção da aranha se expande, pois ela, sem sair de seu lugar, sente o movimento da teia por inteira e sabe certeiramente em que parte dela se encontra o inseto. 
A visão feminina é esta visão oculta da aranha que percebe o todo da teia e cada mínima parte que a compõe. A mulher é como a aranha, pois também tem a capacidade de tecer a teia da existência, pois é seu talento natural saber entrecruzar a visão, a percepção, a intuição a consciência para as ações e perceber seu todo e o que nela acontece. A mulher é a grande tecelã da vida e por isto sua visão é muito perceptiva principalmente para o todo.
Se você que é mulher ainda não percebeu sua potência natural que é esta visão perceptiva do todo e da parte comece a prestar atenção nas ações comuns de seu dia-a-dia e reconheça como você se preocupa muito mais em saber e dar conta do todo da sua vida do que simplesmente algumas partes. Preste atenção também no quanto você é intuitiva e como você segue um sentido além da razão somente. 
Por mais que você se ache cética em relação a isto, mesmo assim, você é mulher e se é mulher é na percepção da teia da existência, assim como a mãe-aranha que tece a teia para sustentação da nutrição.


Artigo escrito por Ramy Arany, co-fundadora do Instituto KVT e do KVT Desenvolvimento da Consciência Empresarial, autora dos livros: “Eternamente Ísis – O retorno do feminino ao Sagrado” e Visão Gestadora – A visão em teia”. Ed. KVT. Site: www.kvtfeminino.com

AMORES QUE RETORNARAM: COMO RECOMEÇAR NO HOJE SEM OS FANTASMAS DO PASSADO?

Muitas vezes somos pegos de surpresa ao percebermos que um relacionamento do passado voltou no presente, e com ele as lembranças de tudo o que ocorreu lá atrás, sendo que isto pode gerar impactos dependendo dos conteúdos das lembranças e das situações ocorridas no passado. É nessa hora que necessitamos ter muita calma para observarmos se realmente é de nossa escolha recomeçar este relacionamento no hoje, entender porque ele voltou e se estamos abertas para este recomeço de forma a não trazer os fantasmas do passado para o hoje.
Geralmente quando uma situação desta ocorre, significa que o ciclo deste relacionamento ainda não havia sido de fato encerrado; o não encerramento do ciclo pode estar vinculado a um dos dois ou até mesmo aos dois, dependendo do ocorrido lá atrás e da abertura para o retorno no hoje. Não importa se é ele ou se é ela que esteja propondo o retorno, pois se ele se efetivar, significa que o ciclo não havia sido encerrado e que os dois têm algo a realizarem juntos, pois de alguma forma isto não ocorreu lá atrás. 
Porém, é importante que se compreenda que o passado já aconteceu, sendo necessário encerrar aquele ciclo velho para poder recomeçar a partir de um novo. Isto significa que o casal deverá conversar sobre o ocorrido lá atrás, sobre o porquê do término da relação, esclarecer todas as possíveis dúvidas, por um ponto final nessa história e somente após esta conversa de encerramento de ciclo é que deverão assumir a escolha de retornarem para um novo relacionamento. 
Para isto, ambos terão que realmente se despojarem de suas “mágoas e culpas” e acolherem um ao outro no sentido de perdão pelos desentendimentos e, caso houver algum fato mais contundente na relação, quem sofreu a ação é que necessita desapegar da mágoa, da raiva ou da desconfiança se ainda existirem, para poder recomeçar e se sentir confiante na relação com o outro.
Isto é um trabalho interno que necessita ser de dentro para fora para realmente ser verdadeiro e efetivamente manifestar um efeito positivo, pois caso contrário, passado certo tempo, os fantasmas do passado retornarão e ficarão entre o casal impedindo que realmente haja a verdadeira entrega para a relação. Neste sentido, caso não ocorra o desapego do passado haverá a repetição dos conteúdos e o ciclo tenderá a ser vicioso, onde novamente as mesmas questões de lá de trás se repetirão no presente, deixando claro que o ciclo não foi terminado e que o novo não teve força para ficar.
É realmente uma questão de desapego, de entrega e de escolha verdadeira para poder recomeçar de forma desimpedida e livre de qualquer fantasma do passado. Lembre-se de que encerrar ciclo é “encerrar” de fato, pois do contrário as situações tendem a voltar e a repetirem trazendo o passado para o presente. Deixe o novo adentrar a sua vida e seja verdadeira consigo mesma na certeza de que você fez a escolha certa ao retornar com ele e se permitir ir para o novo.



Entenda por que a autoestima interfere tanto na sua vida


Saiba os motivos que tornam o amor próprio uma ferramenta de sobrevivência



























































Gostar de si mesmo, acreditar no seu potencial e confiar na sua capacidade e se respeitar são elementos básicos da definição de autoestima. Pela lista é possível ter uma pequena noção da importância dela. No entanto, seu poder é ainda maior. Acredite: a autoestima é um dos principais recursos do ser humano para viver bem. Basicamente, ela determina a maneira como as pessoas se relacionam com o mundo, encaram os desafios da rotina diária e se protegem ou se expõem em situações que exigem controle emocional.

De acordo com a psicóloga Doralice Lima, a autoestima desempenha um papel fundamental na convivência familiar, no trabalho, no grupo de amigos e em equipes. "O movimento do mundo acontece porque pessoas que acreditam nelas mesmas compartilham ideias. Esses indivíduos têm autoconfiança, um fator que pode atrair e entusiasmar a sociedade e promover mudanças", explica. 
Entenda por que a autoestima interfere tanto na sua vida
Como desenvolver a autoestima
A boa notícia é que a autoestima pode ser desenvolvida e aperfeiçoada ao longo da vida. Naturalmente, seu grau pode ser ainda mais elevado se for estimulada desde cedo, ainda na infância. Porém, o fator não é determinante, segundo Doralice. "Para ter e manter a autoestima em alta não basta olhar só para si. A visão do que está em volta da sua realidade, ou seja, da sociedade, é muito importante. Se a visão é negativa e pessimista, certamente a impressão que você terá de si mesmo será ruim. E o ser humano tem capacidade para incorporar esta visão ao longo do tempo", diz a profissional.

Da mesma forma que a autoestima pode ser adquirida aos poucos, a longo prazo, é importante ressaltar que ela é variável e nem sempre anda em compasso. Segundo pesquisas realizadas nos Estados Unidos, conduzidas pela Universidade de Dakota do Norte, ela se alterna em elevada e baixa, dependendo de um contexto ou situação.
Entenda por que a autoestima interfere tanto na sua vida
Uma pessoa bem sucedida e resolvida na profissão, por exemplo, pode ter uma vida pessoal caótica por causa de insegurança.

O levamento norte-americano indica que por causa desta variação, aumentar a autoestima é um processo que precisa ser canalizado de forma coerente. Se o problema está no trabalho, o ser humano deve canalizar o aumento da autoestima para situações daquela realidade e não para a estética, por exemplo.

Melhorar a autoestima requer um mergulho profundo dentro de si mesmo. De acordo com especialistas, fazer uma avaliação do próprio comportamento e convicções, questioná-los e descartar aquilo que não traz harmonia para a vida é o primeiro passo para aumentá-la.
Segundo Doralice, a tarefa não é das mais difíceis, mas exige um trabalho contínuo para modificar e romper padrões comportamentais que, às vezes, foram usados por quase uma vida inteira. "Celebrar as conquistas, fazer exercícios, manter o foco nos aspectos positivos da vida e examinar o passado e perceber os erros e acertos são formas de aumentar a autoestima e dar mais sentido à existência", aponta.

Livros sobre tema não faltam, relembra a psicóloga. De acordo com a profissional, até uma simples leitura nos manuais de autoajuda são positivos, pois sinaliza que o indivíduo está tentando, de alguma forma, ser mais feliz consigo mesmo. 

40 dicas para voltar ao peso ideal

Quase metade dos brasileiros está acima do peso, mas é possível reduzir esse número com hábitos saudáveis


Dados da pesquisa divulgados nesta terça-feira (10) pelo Ministério da Saúde mostram que quase metade dos brasileiros está acima do peso. A proporção de pessoas acima do peso no Brasil avançou de 42,7%, em 2006, para 48,5%, em 2011. No mesmo período, o percentual de pessoas com obesidade subiu de 11,4% para 15,8%. Para fugir dessa armadilha perigosa à sua saúde, a nutricionista Roberta Stella reuniu todos os truques para fazer o ponteiro da balança voltar ao normal sem que você passe fome:

1) Nada de se desesperar: esqueça as dietas muito restritivas ou que prometem um grande emagrecimento em um período pequeno de tempo. Em longo prazo, o resultado é desastroso.

2) Comece fazendo um diário com os alimentos que você ingere todos os dias. Você perceberá os erros e se corrigirá sozinho. Essa mesma pesquisa do Ministério da Saúde divulgou que a presença de feijão e hortaliças na mesa das famílias brasileiras diminuiu, ao passo que o consumo de gordura aumentou.
3) Estabeleça uma rotina alimentar.

4) Estipule cinco refeições por dia, com horários para que elas aconteçam. E cumpra.

5) Analise os rótulos dos alimentos. Muitas vezes, os alimentos light contêm uma pequena diferença na quantidade calórica, que nem compensa a troca.

6) Prefira os alimentos integrais. Eles contêm mais nutrientes e fibras, que fazem um bem danado para o seu organismo.

7) Opte por leites e derivados desnatados. A menor quantidade de gordura significa menos colesterol e calorias na sua alimentação.

8) Cuidado com os embutidos (mortadela, salame, presunto). Eles carregam uma quantidade considerável de gordura, colesterol e sódio.

9) Escolha embutidos com menor quantidade de gordura como, por exemplo, o peito de peru.

10) Não fique mais do que 4 horas sem se alimentar.

11) Faça lanchinhos entre as refeições, hábito essencial para uma alimentação saudável.

12) Para esses lanches, opte por alimentos fáceis de serem obtidos e carregados na bolsa, como iogurte, barrinha de cereais, frutas e bolacha salgada.

13) Coma pelo menos 2 frutas por dia.

14) Consuma as frutas (maçã, pêra, uva) com casca.  
Frutas
15) Saladas e legumes devem fazer parte da sua alimentação diária.

16) Evite preparações altamente calóricas como gratinadas, fritas, à parmegiana, à milanesa e quatro queijos.

17) Tempere as saladas com suco de limão e vinagre.

18) azeite tem gorduras boas para o coração. Mas isso não quer dizer que ele não seja calórico. Se a intenção é emagrecer, use com muita moderação.

19) Doces devem ser evitados, principalmente bolos recheados, tortas, bomba de chocolate.

20) Prefira os sanduíches naturais aos oferecidos pelos fast-foods.

21) Atum e sardinha em conserva são ótimos para uma salada ou um sanduíche. Mas lembre-se: utilize a versão light, conservada em água, não em óleo.

22) Prefira as carnes menos calóricas, como peixe, frango e cortes magros de carne bovina.

23) Retire a pele do frango.

24) Cuidado com os molhos à base de maionese para temperar saladas.  
25) Prefiras os picolés ao sorvete de massa.

26) Sucos naturais são uma ótima pedida para se refrescar.

27) Você pode contar com a água de coco para se hidratar, mas atente à quantidade. Por ser calórica, a bebida não pode ser consumida livremente. Um copo pequeno (200 mL) apresenta 40 calorias. Consuma somente um coco por dia e beba muita água mineral.

28) Evite bebidas gaseificadas, mesmo as que não contêm calorias, como água e refrigerantes light.

29) Durante a refeição, beba somente um copo pequeno (200 mL) de líquidos. Assim a digestão não ficará prejudicada.

30) Um grama de álcool tem 9 calorias. Já um grama de carboidratos ou proteínas contém apenas 4 calorias: ou seja, aquele copinho de cerveja engorda bem mais do que um pedaço de pão. Portanto, evite as bebidas alcoólicas se o objetivo é emagrecer.

31) Se for a um barzinho, evite os petiscos fritos, amendoins e castanhas de caju.

32) Não vá ao supermercado com fome. Isso somente fará com que não resista quando passar pela gôndola de doces e salgadinhos.

33) Beba muita água, pelo menos, 2 litros por dia.

34) Cuidado com o café. Beba, no máximo, 4 xícaras por dia. 
35) Inicie a refeição com um prato grande de saladas (folhas e legumes cozidos).

36) Se exagerar em algum dia, não desista. Recomece novamente no dia seguinte.

37) Dê preferência a alimentos ricos em água e de baixo valor calórico, como frutas, legumes e verduras. Você poderá consumir um volume maior desses alimentos, comparando com aqueles ricos em calorias.

38) Evite fazer a última refeição do dia perto da hora de se deitar. Para não prejudicar a digestão dos alimentos e o sono, faça o jantar, pelo menos, uma hora e meia antes de ir para a cama.

39) Boa notícia para quem é fã de lanchonetes: as grandes redes de sanduíches já possuem opções saudáveis. Entre elas, destacam-se salada, água de coco e frutas.

40) Não encare a dieta como punição. Afinal, a reestruturação alimentar garante um corpo mais bonito e saudável. A dieta nada mais é que um presente que você dá a si mesmo. Mantenha as atitudes positivas ao longo do emagrecimento.

faz seus lanches de forma inteligente?


Refeição intermediária tem espaço no cardápio, desde que seja bem pensada


relógio com frutas - Foto Getty Images

O segredo é a disciplina!

Se você decidiu adotar a reeducação alimentar e incluir os lanches intermediários no cardápio, não adianta pensar que basta fazer as seis refeições a qualquer momento, espalhadas pelo dia. "O mais importante é controlar os intervalos entre as refeições, que não precisam necessariamente de tanta rigidez, mas devem ser adequados à rotina da pessoa", explica a nutricionista Barbara Gerbasi Ortolani, da RGNutri, em São Paulo. Isso porque estipulando a hora certa para comer, o seu organismo já sabe quando precisará de energia de novo e trabalhará nesse intervalo gastando o máximo da energia fornecida na última refeição, sem armazenar nem usar demais, evitando o acúmulo de gordura e a fome fora de hora. Entretanto, o modelo café da manhã, almoço e jantar, com lanches entre essas refeições, pode ser alterado. Pessoas que almoçam muito tarde por conta do trabalho, por exemplo, podem adiantar um lanche e fazer dois intermediários entre o café da manhã e o almoço, passando direto para a janta depois ou então pulando a ceia. "Para acertar os horários, vale usar o alarme do computador ou do celular e até deixar um recadinho em algum lugar visível, como a mesa do escritório", diz a nutricionista Barbara. "Muitas vezes no dia a dia acabamos envolvidos em outras atividades e nos esquecemos de realizar os lanches, e esses 'truques' podem ajudar".  
mulher comendo bolo - Foto Getty ImagesNão extrapole "O lanche intermediário pode ser uma armadilha se boas escolhas não forem realizadas", declara a nutricionista Barbara. Não devemos esquecer que lanche da tarde é diferente de almoço, e como tal as quantidades devem ser bem menores. "Essa refeição deve representar de 10 a 15% da energia total consumida no dia, o que em uma dieta de 2.000 calorias diárias se traduz em 200 a 300 calorias por lanche em média", exemplifica a especialista. Dessa forma, não adianta fazer as refeições intermediárias como se elas fossem grandes banquetes e comer meio saco de amêndoas só porque é saudável - lembre-se que daqui um tempo você estará comendo novamente. Isso educa seu organismo a sentir menos fome e a se acostumar com as pequenas porções, exigindo cada vez menos. Você pode conferir algumas opções de lanches com até 200 calorias e outros lanches com até 100 calorias. 

mulher segurando uma maçã e um chocolate - Foto Getty ImagesComa mais e de forma inteligente  .  É certo que qualquer alimento pode ser ingerido dentro de uma reeducação alimentar ? entretanto, alguns são bem mais saudáveis do que outros, e por isso devem ser a preferência. Em alguns casos, fazer essas escolhas pode até dar a sensação de que você comeu mais, quando na verdade está ingerindo o mesmo número de calorias - com a vantagem de ter mais nutrientes. ?É recomendado variar ao máximo nas escolhas, sempre pensando em qualidade?, lembra a nutricionista Barbara. Por exemplo: uma barrinha de cereal de morango com chocolate contém em média 100 calorias, quantidade maior do que uma pera média e duas torradas integrais com queijo cottage, que somados dão 90 calorias. "Rica em potássio, fósforo, ferro e vitaminas A e C, a pera é uma fruta bastante acessível, tanto pelo preço como pela facilidade de encontrá-la", explica a nutricionista Rosana Farah, da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição. "Já a torrada integral é rica em fibras e o cottage tem cálcio e proteínas, além de ser menos calórico que outros tipos de queijo", completa Rosana. Em comparação com a barrinha, a segunda combinação é muito mais atraente e saudável - pois apesar de conter fibras e algumas vitaminas, a barrinha de cereal é rica em açúcar e oferece uma quantidade muito menor. Confira outras trocas saudáveis para lanches

guloseimas - Foto Getty ImagesLanche é refeição, e não um extra.   O lanche intermediário não deve ser sinônimo de "guloseima", apesar de ter esse estigma entre muitas pessoas. "Ele precisa se encaixar na dieta de cada um e nas necessidades individuais, devendo fazer parte do contexto total de ingestão calórica", explica a nutricionista Barbara. De acordo com a nutricionista Rosana, ficar "beliscando" durante a tarde e considerar isso um lanche intermediário faz com que você consuma mais calorias do que o recomendado. "Isso, somado à má qualidade que algumas opções podem ter, trazem desequilíbrios para a alimentação", completa Barbara.  

lanche de frutas na mesa do trabalho - Foto Getty ImagesTudo é uma questão de planejamento.   Seu despertador tocou alertando que é hora do lanche e você não tem nada na bolsa, na gaveta ou onde quer que seja para fazer a refeição. Resultado? Você fica sem comer nada, ou então apela para um chocolate ou pão de queijo que vende na esquina - e nenhuma dessas opções é a ideal, principalmente se virarem uma constante na alimentação. "Os lanches intermediários devem ser planejados para você não ser pego de surpresa e estar despreparado no momento de realizar esta refeição", explica a nutricionista Barbara. Se é um dia que sabidamente será mais cheio, leve um lanche mais fácil de ser carregado e consumido, como biscoitos integrais ou uma maçã. Até mesmo a barrinha de cereal vale - só não vale se desesperar.  

mulher comendo uma torrada com geleia - Foto Getty ImagesOportunidade para descansar.  Você não precisa ver o lanche intermediário como mais uma obrigação chata - inclusive, ele deve ser um momento de prazer, para relaxar. "O ideal é parar um pouquinho para realizar a refeição em lugar tranquilo, com maior atenção ao que se está comendo e mastigar com calma", declara a nutricionista Barbara. Esse ritual ajuda seu cérebro a perceber que está comendo, adiando ainda mais a fome, além de você descansar um pouco a mente e ficar preparado para encarar o resto do dia ou da tarde. "Quem trabalha com maior rigidez de horários pode encaixar nos lanches opções práticas 'de gaveta', como mix de frutas secas, castanhas e até algumas frutas frescas", diz a especialista.  

mulher no supermercado - Foto Getty ImagesNão se justifique pela promessa da embalagem.  As propagandas em rótulos de alimentos, com aqueles dizeres como "livre de gordura" ou "rico em fibras", podem ser sim levados a sério; hoje temos uma forte legislação que cuida dessas questões para que o consumidor não seja enganado. "Para exemplificar: se o rótulo diz que algum produto é rico em fibras, ele deve atender a uma quantidade mínima de fibra estabelecida por lei", afirma a nutricionista Barbara. Entretanto, não é porque um produto é "livre de gordura", afirma a especialista, que ele poderá ser consumido em qualquer quantidade - esse é o erro que o consumidor geralmente comete. Outro erro comum é usar os produtos do tipo light ou diet como justificativa para exageros. A nutricionista Sandra Silva Maria, da Clínica Gastro Obeso Center, em São Paulo explica que alimentos diet geralmente são isentos de açúcar, sódio ou proteínas. "Para compensar a falta de açúcar, pode ser adicionada uma maior quantidade de gordura, para conservar o sabor", afirma. O mesmo vale para os alimentos light, que podem ter uma redução de calorias, açúcares, gorduras, sódio ou outro nutriente em relação ao produto original. No entanto, a diferença calórica entre um produto e outro pode ser muito pequena e o sabor pode ser compensado aumentando a quantidade de outros componentes. Ao ler um rótulo, você precisa ir além das calorias totais e avaliar a composição deste alimento no que se refere às gorduras, sódio, fibras, carboidratos e proteínas. ?Às vezes as calorias não são muitas, mas há o predomínio de gorduras de má qualidade nutricional no alimento e isso deve contar na sua decisão.? 

Nutrólogo do HCOR explica porque comemos mais no frio e lista guloseimas calóricas da estação



Gula ou necessidade? Sabe-se, que com as temperaturas em queda, a briga contra a balança se torna mais difícil. De acordo com Daniel Magnoni, cardiologista e nutrólogo do Hospital do Coração, em São Paulo, é fato que as pessoas comem mais no inverno, e independentemente de saciar uma vontade, um prazer, o hábito tem explicações fisiológicas e culturais. "Nos alimentamos para manter a temperatura corporal, embora em nosso país, o frio não seja tão castigável como no resto no mundo. O processo de digestão gera calor interno, o que não só aquece, mas traz sensação de conforto", esclarece. 
Associado a essa necessidade, por causa dos nossos ancestrais, muitos ainda acham que é necessário consumir alimentos consistentes neste período, principalmente aqueles ricos em gorduras e carboidratos - altamente calóricos. Nos primórdios da humanidade, o hábito tinha respaldo histórico, pois havia escassez de comida durante o inverno. "Hoje a praticidade da vida já nos fez mais sedentários. E, no frio, essa vontade de ficar parado aumenta. Sem contar que a maioria dos passeios no inverno são em locais fechados, ou seja, época onde o comer vira uma opção de lazer para a grande maioria, o que faz dos exageros um perigo eminente. São cafés da manhã reforçados, almoços e jantares prolongados e lanchinhos apetitosos demais."
Para o especialista do Hospital do Coração, portanto, é importante que as pessoas reconheçam os alimentos calóricos que devem ser consumidos com moderação nos meses mais frio do ano. Abaixo, o Dr. Magnoni elenca algumas dessas bombas calóricas.

Queijos e pães Os queijos amarelos, ricos em gorduras saturadas, são altamente palatáveis e combinam com pães. Infelizmente os campeões calóricos são os mais populares no frio: cheddar, gorgonzola, queijo cremoso, parmesão e provolone. Troque os queijos mencionados por ricota, cottage, queijo cremoso light e mussarela light - versões mais saudáveis que podem até ter o mesmo valor calórico, mas seguramente possuem menos gordura saturada. Na hora de escolher o pão ou as torradinhas de acompanhamento, prefira as de farinha integral - que dão maior saciedade e são ricos em fibras. Fique longe dos pães com recheios.
Fondue salgado e doce Embora feito com queijo, é possível reduzir as calorias de uma porção, substituindo o pão por carnes (como tiras de peito de frango ou filé mignon grelhados) e vegetais (cenoura, batata, pepino). Na hora da versão doce da receita, uma opção é usar chocolate amargo e creme de leite light.
Quentão e outras bebidas alcoólicas A tradicional bebida das festas juninas feita com vinho quente, gengibre, especiarias e altas quantidade de açúcar deve ser consumida com extrema moderação por ser muito calórica. Um copo de 200 ml pode chegar a mais de 400 calorias. As bebidas com maior teor alcoólico promovem maior sensação de prazer e calor, por isso costumam ser os preferidos no inverno. São elas também as mais calóricas. 
Capuccino, chocolate quente e afins Apesar da cafeína presente na versão da bebida promover animo e  auxiliar na preguiça comum nas baixas temperaturas, as o capuccino têm ganho ingredientes calóricos ultimamente, como creme de leite, doce de leite, chocolate em pó, chocolate em barra derretido, brigadeiros, entre outras inovações. O ideal, para quem deseja manter a forma, é optar pelo café com leite. Enquanto uma xícara do conhecido pingado tem em torno de 80 calorias, uma de capuccino com doce de leite pode ter até 400 calorias
Chás variados Ai esta uma boa opção, podem ter até quase zero calorias, quando usamos adoçantes, hidratam, aquecem e podem produzir, pelo volume, um pouco de saciedade.
Escondidinhos Eles são uma delícia e quentinhos, dão sensação de bem-estar. Se feitos com uma base de purê de batata ou mandioca e carne, são opções até saudáveis para serem consumidos uma vez ou outra. O problema é que hoje eles ganharam adaptações que levam creme de leite, queijo cremoso e batata palha. Uma porção pode ultrapassar as 400 calorias. 
Massas e molhos O ideal, para quem quer manter o peso em dia, é escolher aquelas integrais. Como já dito, assim como os pães, geram maior saciedade e por conterem mais fibras auxiliam na digestão. Quanto ao molho, aqueles à base de tomate são os mais leves. 
Sopas Muitas pessoas substituem as refeições por elas, achando que podem manter a dieta dessa forma. Ledo engano. As sopas, ricas em queijos, leite integral, carnes gordurosas (bacon, linguiça) e creme de leite, e ainda servidas no pão italiano, podem conter numa única porção mais de 1.200 calorias. O ideal é optar por aquelas feitas com vegetais, não tão cremosas, sempre comendo antes uma saladinha para dar saciedade. 
Cupcakes De chocolate, com frutas vermelhas, de beijinho, pistache, eles são irresistíveis no lanche da tarde. Porém, mesmo sendo em porções pequenas, esses bolinhos recheados e com cobertura escondem muitas calorias, que podem variar entre 250 calorias a 600 calorias. Claro que uma vez ou outra, eles não fazem mal à dieta. Aqueles bolos tradicionais, feitos em casa, como de milho, cenoura, chocolate, sem recheio, costumam ser mais saudáveis para quem luta contra a balança.
Vinho, conhaque e cachaça. Nesse grupo nada escapa, são calóricos, muito mais que os açucares, uma grama de álcool possui 7 calorias (açúcar possui 4 calorias).

Antes de comprar, a nova moda é experimentar produtos de beleza!


A moda pegou entre fashionistas, loucas por beleza e blogueiras e, agora, promete trazer novidades. Criada pelo grupo Rocket Internet GmbH, com sede na Alemanha, a GlossyBox, que faz par com as consagradas Zalando, Groupon/CityDeal e eDarling, chegou ao Brasil recentemente com uma proposta inovadora: oferecer produtos de beleza para serem testados a um preço acessível e pago em forma de assinatura mensal.

Há duas opções básicas, por apenas R$ 19 mais o frete ou R$ 35 (versão Premium), as assinantes recebem produtos de beleza em casa com exclusividade e enviam suas opiniões sobre eles – todo mundo ganha, mais ainda os departamentos de marketing, que recebem análises detalhadas sobre seus produtos.
A novidade da empresa é o combo Style. A assinatura fica em R$ 99,90 e dá direito à escolha de uma das peças do mês. Funciona como uma espécie de consultoria de moda, onde as assinantes tem indicação de produtos que são os “must have” da estação.
A seleção de itens fica por conta de uma equipe de estilistas e designers, que ainda filtram os produtos que mais se encaixam no perfil da assinante. Sapatos, carteiras, bolsas, cintos e acessórios estão entre as seleções mensais.

É o fim do homem? Livro diz que o poder do sexo masculino está com os dias contados

Polêmico livro lançado nos Estados Unidos diz que o mundo agora é das mulheres. Experts discutem se isso é mito ou verdade



Imagine-se presidente de uma grande multinacional, à frente de uma poderosa diretoria maciçamente feminina. Depois do expediente, você cursa uma especialização e só dá mulheres nos corpos docente e discente. Ao chegar em casa à noite, seu marido comenta que acabou o iogurte das crianças e a geladeira está vazia. Cansada, você diz que deixará o cheque para que faça as compras, já que ele sai mais cedo do trabalho. Segundo a jornalista americana Hanna Rosin, esse cenário, que parece utopia feminista, é uma realidade bem próxima da que vivemos hoje e será 100% verdade para nossas filhas - e filhos. No livro The End of Men and The Rise of Women (O fim do homem e a ascensão das mulheres), ainda não publicado no Brasil, ela defende que, após séculos de dominação masculina, o poder será das mulheres.
Segundo Hanna, isso ocorre porque estamos mais aptas do que os homens a responder às demandas da nova economia, baseada nos serviços. Somos mais qualificadas - 60% dos formandos nas universidades brasileiras são mulheres - e temos habilidades valorizadas hoje, como facilidade para a comunicação, versatilidade e capacidade de conciliação.
A jornalista baseou sua teoria na constatação de que a maior parte dos empregos nos Estados Unidos afetados pela crise econômica estava em setores predominantemente masculinos, como a construção civil e o mercado financeiro. E a necessidade de ganhar a qualquer custo e o gosto pelo risco, traços típicos do comportamento do homem, teriam sido decisivos para a bancarrota. Seria uma prova da falência do modelo de gestão do macho agressivo.
A nova configuração da divisão do trabalho e do poder levaria a uma crise da masculinidade e transformaria tam­bém o modo como homens e mulheres convivem na intimidade. Hanna diz que americanas de classes sociais mais baixas já estariam abandonando o marido por acreditar que ele mais atrapalha que ajuda (só 3% topam cuidar da ca­sa e dos filhos enquanto elas trabalham). Já as ricas estariam em casamentos mais completos e equilibrados, dividindo com o parcei­ro a responsabilidade dos afazeres domésticos. A tese gerou muitas críticas. Por exemplo, nós ain­da ganhamos menos do que eles na mesma fun­ção. Quatro especialistas incrementam o debate.
Esquecido e desfavorecido
"Esta não é a primeira vez que uma recessão coloca as mulheres no papel de vencedoras e os homens assumem o de perdedores. Em 1848, o filósofo alemão Friedrich Engels escreveu que, em tempos de crise econômica, os homens pobres ficam em casa e as mulheres saem para trabalhar. Durante a Grande Recessão da década de 1930, elas entraram no mercado de trabalho porque muitos foram demitidos. Então, essa discussão tem pelo menos 160 anos. Acredito que a atual crise vai passar e que não estamos diante do `fim¿ do homem. Ocorre que, quando o mercado está mais cauteloso, a maneira feminina de agir realmente é mais valorizada. Em geral, os homens são mais adeptos do risco. Mas, no final, como o capitalismo é movido pela ambição e pelo gosto ao risco, penso que quem chega ao poder é - e tem de ser - mais agressivo e competitivo. E os homens são melhores do que as mulheres nisso.
De qualquer forma, não é fácil ser homem (mas não estou querendo dizer que é fácil ser mulher!). As estatísticas mostram que eles ainda trabalham mais horas do que elas. Os postos mais perigosos, sujos e pesados são ocupados por eles. Para ter uma ideia, cerca de 90% das mortes em acidentes de trabalho nos Estados Unidos são de pessoas do sexo masculino. Eles também são as maiores vítimas de crimes violentos e vivem menos do que as mulheres. Homens têm um custo de vida menor, mas pagam mais impostos. E, mesmo assim, recebem menos benefícios do governo. Quais países oferecem direito à licença-paternidade? Homens não amam os filhos menos que as mulheres, mas as leis do divórcio são favoráveis às mães em muitos países. O pai que se separa e consegue a guarda dos filhos é exceção. São todas questões já antigas, e eu ficaria surpreso se fossem resolvidas. Talvez isso aconteça em um mundo gerido por mulheres - o que não acredito que vá acontecer."
Novo sexo frágil
"Não acredito no `fim¿ dos homens, mas em uma crise da masculinidade que começou há anos e ainda não foi resolvida. À medida que o poder foi deixando de ser exclusivamente masculino, eles passaram a se dedicar mais aos filhos e à casa e a prestar atenção nos próprios sentimentos. Aí se assustaram e se amedrontaram com a própria fragilidade. Ficaram perdidos e deprimidos. A ascensão feminina continuou, abalando cada vez mais a autoestima dos homens, porque a masculinidade se confirma pelo poder e pela vitória. Se as mulheres tomam a dianteira de tudo, eles não sabem o que fazer. Outro ponto que fragiliza é que os homens perderam espaço no mercado, mas não se afirmaram completamente em casa. Por exemplo, quando se dispuseram a se aproximar mais dos filhos, encontraram resistência. Raramente a mulher quer mesmo dividir o poder dentro de casa. Qual de vocês nunca criticou o marido por não dar banho ou vestir o filho do jeito certo quando ele resolve fazer isso sozinho? A atitude deixa o homem desestimulado e o paralisa. Porque não há jeito certo de cuidar dos filhos ou da casa. Existem jeitos diferentes. Homens e mulheres precisam aprender a dividir o poder, dentro e fora de casa."
Era de igualdade
"Discutir o fim do homem e a ascensão da mulher da maneira como propõe a teoria de Hanna Rosin não acrescenta nada ao debate da igualdade de direitos. O machismo se baseia na noção de superioridade inata do homem e nas diferenças absolutas entre os gêneros, que nunca foram comprovadas. Sugerir uma nova era em que o poder e as regras serão invertidos é se basear nas mesmas premissas do machismo. A maioria dos americanos acredita que homens e mulheres são iguais. Suspeito que há pessoas interessadas apenas em colocar fogo na guerra dos sexos porque isso vende livros.
Analisando as mudanças apontadas pela autora, o que vejo, na verdade, é um novo período, em que homens e mulheres terão a mesma autonomia. Penso que a crise da masculinidade exista apenas entre os homens que não aceitam que a mulher ganhe mais ou tenha mais prestígio do que eles. Não acho que se trate de uma crise generalizada, e sim de uma aflição que atinge somente aqueles que ainda não se adequaram a uma era de igualdade. Não estamos mais em uma guerra entre os sexos. Isso é resíduo de uma mentalidade masculina estreita, criada por uma ideologia patriarcal, da qual alguns têm dificuldade de escapar. Considero importante ressaltar que as questões que prejudicam homens negros ou gays não estão contempladas nesse tipo de discussão. O segundo grupo, por exemplo, desafia o conceito de masculinidade há décadas e nada foi dito sobre isso."
Longa jornada
"Não estamos nem perto de presenciar o fim do homem no Brasil. Estudos mostram que a velocidade da participação feminina em espaços predominantemente masculinos vem diminuindo da década de 1990 para cá. A escalada das mulheres a postos de poder foi intensa entre os anos 1970 e 1980, mas, depois, o ritmo diminuiu. E nós ainda ganhamos 70% do salário deles. Além disso, nossa ocupação do mercado de trabalho não levou a alterações na divisão das responsabilidades em casa e dos serviços domésticos. Isso continua em nossas mãos. Mulheres gastam cerca de dez horas semanais com tarefas da casa, enquanto os homens utilizam apenas uma hora com isso. A vida deles não mudou nada com nossa entrada no mercado de trabalho ou nossa ascensão a postos de poder. Mas nós ficamos mais sobrecarregadas. Outro ponto é que, diferentemente do que ocorreu nos Estados Unidos, por aqui a crise econômica de 2008 abalou mais as mulheres que os homens. Um estudo do governo federal mostrou que, no Brasil, o emprego delas foi mais afetado que o deles. Um detalhe é que, quando um homem perde o trabalho, ele se mantém no mercado na categoria de desempregado. Quando é com a mulher, ela volta para casa e sai do páreo. Não vejo nenhum grande avanço."


Saiba como falar de morte com as crianças sem criar confusão na cabecinha delas

O tema é delicado para a maioria dos adultos, mas faz parte da curiosidade dos pequenos. Confira nossas dicas para abordá-lo com seus filhos!



Saiba como falar de morte com as crianças
"Conviver com as frustrações faz parte da vida e é um longo aprendizado", diz o psicanalista Wilson Klain
Foto: Thinkstock
Em um domingo de sol, Luana, 4 anos, surpreendeu os pais ao indagar: "O que é morrer?" A pergunta soou como um gongo quebrando a ordem do dia perfeito. O casal ficou sem fôlego, pois a morte, como para todo mundo, lhe parecia um assunto indesejável - e era estranho que tivesse lugar na mente de uma criança. O que responder a uma menina que não estava vivendo nenhuma perda de alguém querido? O pai fez o melhor que pôde, mas se esqueceu da pouca idade da garotinha e começou a falar, sem parar, como se lesse páginas pesquisadas no Google e arrematou: "Depois que morremos, somos enterrados ou cremados". "O que é cremado?", ela emendou. Por sorte, os três já tinham chegado à casa dos avós de Luana, o almoço já estava na mesa e todos se distraíram com outros temas.
Para começar, é bom ter em mente que, a partir dos 3 anos, a criança já tem noção de quem está presente e ausente e seu mundo é dominado pela imaginação. "Assistindo a Bambi ou O Rei Leão, ela vai acessar as perdas pelo canal da fantasia. Aí notará se o bicho de estimação morreu ou se a planta murchou. Muito antes de a criança falar disso, ela já vivencia o tema", explica a doutora em antropologia e educadora Adriana Friedman, fundadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Simbolismo, Infância e Desenvolvimento (Nepsid), em São Paulo.
Então, é melhor estar preparada para lidar com esse tipo de conversa - na verdade, mais delicada para você, que é um adulto, do que para seu filho. "Causa pavor pensar no fim da própria vida e na perda das pessoas mais queridas. Foi o fato de Luana questionar com absoluta inocência sobre algo que evoca tanto sofrimento que fez o pai dela entrar num mar de explicações. O intuito era acalmar a si mesmo para não se desorganizar na frente da filha", diz o psicanalista e educador Wilson Klain, de São Paulo. Nessa situação, o primeiro passo é colocar-se no lugar da criança e responder de forma simples, como se fosse um tradutor, sem opinar ou ir além do que ela pode compreender com a idade que tem.
Mas nada precisa ser tratado de modo trágico. Os pais não devem esconder sua tristeza em situações difíceis, na opinião de Maria Júlia Kovács, coordenadora do Laboratório de Estudos sobre a Morte do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo: "A questão não é evitar o sofrimento, e sim compartilhá-lo, esclarecendo as dúvidas do pequeno. Assim, se a criança estiver abatida, verá que os adultos também estão, e isso conforta". Segundo ela, em alguns casos, o filho pode até "cuidar" dos pais que enfrentam uma perda. Ele dará carinho e atenção, o que trará sensação de força.
Dos 4 aos 7 anos, já há compreensão do aspecto irreversível da morte. "A criança entende que o vovô falecido não volta mais e o gato que morreu não estará mais na casa. Mas não faz distinção entre o valor de perdas humanas e animais", diz Wilson Klain. Para o expert, vale, de qualquer forma, ensinar que os que morrem param de respirar, de caminhar, de visitar os netos, de ir para a casa em que moravam. "Quanto mais óbvias as afirmações dos pais, mais tranquilidade o pequeno terá. De quebra, também aprenderá sobre a vida." Só evite criar histórias fantasiosas, como "ele virou estrelinha". Esse tipo de frase não se sustenta. A criança, sim, pode usar o recurso da fantasia, inventando uma explicação mágica para ajudar na própria compreensão. Mas isso só adianta se partir dela.
Dos 9 anos em diante, e principalmente depois dos 11, é ainda mais indicado fugir de tudo o que é fantasioso, pois, em vez de explicar, a saída causa desconfiança. "Nessa fase, pode surgir um bombardeio de perguntas sobre a vida e a morte, e os pais precisam ter amadurecido isso para responder à altura", afirma Klain. "É hora de compreender a vida de modo mais científico. Então, busque respostas na biologia ou na história das religiões, inclusive, dizendo que cada cultura encontra sua forma de lidar com as perdas."
Esconder das crianças assuntos delicados, como separação e morte, privando-as de qualquer papo sério, tende a formar adultos muito frágeis. "Conviver com as frustrações faz parte da vida e é um longo aprendizado", explica o psicanalista Wilson Klain. Não importa se a questão é o abandono da chupeta ou a perda de uma pessoa próxima. Para a criança, nunca é fácil. Mas o adulto precisa encarar a situação. "É uma forma de evitar que os filhos se transformem em adultos que ficam paralisados diante de pequenos fracassos, são deprimidos ou têm bloqueios sérios. Esse tipo de sofrimento, sim, pode ser evitado."
Material de apoio
Livros para abordar o tema de forma mais leve e até divertida
1. O Pato, a Morte e a Tulipa, Wolf Erlbruch (Cosac Naify): o protagonista é perseguido pela morte desde o nascimento.
2. Meu Filho Pato e Outros Contos sobre Aquilo de Que Ninguém Quer Falar, vários autores (Cia. das Letrinhas): seis histórias com acontecimentos da vida da criança que ajudam a crescer, como a chegada de um irmão e a perda de alguém muito querido.
3. Histórias da Cazumbinha, Meire Cazumbá e Marie Ange Bordas (Cia. das Letrinhas): a narrativa é baseada em fatos reais.
4. Menina Nina, Ziraldo (Melhoramentos): a morte da avó é o ponto de partida dos diálogos.
5. Não É Fácil, Pequeno Esquilo, Elisa Ramon (Callis): trata de sentimentos como saudade, após o esquilo do título ficar sem mãe.
6. A Velhinha Que Dava Nome às Coisas, Cynthia Rylant (Brinque Book): "dar nome" é um modo de nos aproximarmos das coisas, inclusive das mais doloridas.
7. O Dia em Que a Morte Quase Morreu, Sandra Branco (Salesiana): após uma briga, as personagens Vida e Morte permanecem ligadas para sempre.


Dieta Dukan: veja a entrevista exclusiva com o médico responsável pela boa forma das famosas

No Brasil para relançar seu livro Eu não consigo emagrecer (Best Seller), que reúne as diretrizes do método, e também divulgar sua linha de alimentos — com cookies, barrinhas de cereais e farelo de aveia — saiba mais sobre o médico francês Pierre Dukan, criador da dieta que já conquistou mais 7 milhões de adeptos no mundo.
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 Foto: Divulgação
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Era 1987 quando o médico francês Pierre Dukan trocou uma especialização em neurologia por estudos na área de nutrição, motivado pelo caso de um paciente obeso que tinha problemas respiratórios. Acabou criando uma dieta com foco nas proteínas que conquistou 7 milhões de adeptos em mais de 50 países. O séquito de seguidores inclui personalidades como o presidente de seu país, François Hollande, a cantora e atriz Jennifer Lopez e a duquesa Kate Middleton. Dukan, que esteve no Brasil em setembro de ano passado, e lançou uma edição ampliada do seu livro livro, também estreou por aqui um site que oferece acompanhamento personalizado e diário para ajudar a emagrecer (dietadukan.com.br).
Como é a dieta?
São quatro etapas. Na primeira, com duração máxima de cinco dias, só é permitido comer proteínas magras, mais nada. É nessa fase que acontece a maior perda de peso. Nas semanas seguintes, deve-se alternar o consumo de proteínas e o de legumes e verduras. É comum perder 1 quilo por semana. Ao alcançar o peso desejado, é hora de passar para a terceira etapa, em que outros alimentos são reintroduzidos na dieta. Esse ciclo deve se prolongar por um período equivalente a dez dias para cada quilo perdido anteriormente. Ou seja, quem emagreceu 5 quilos terá de permanecer na terceira fase por 50 dias. A promessa do método, no entanto, é ainda mais animadora: enxugar, em média, de 10 a 15 quilos. A última etapa é a de manutenção do peso, que dura o resto da vida. A dieta também prevê caminhadas diárias de, no mínimo, 20 minutos.
O que diferencia a dieta Dukan das outras?
Em 1987, ninguém se preocupava em estabilização pós-regime. As pessoas só queriam emagrecer. Pensei em uma fase de manutenção do peso e foi isso que fez o sucesso do meu método. No início, elaborei apenas as duas primeiras, mais restritivas, das quatro fases da dieta (leia quadro no fim da matéria). Mas notei que, em cinco meses, os pacientes recuperavam o peso perdido. Era preciso acrescentar ao cardápio os alimentos cortados, sem excessos. Senão, as pessoas sentem falta e voltam a comer desenfreadamente.
Manter o peso é mais difícil do que perder?
Segundo uma pesquisa da minha editora (Flammarion), de cada 100 pessoas que compram o livro, metade volta a engordar em quatro anos. A última etapa da minha dieta, a de manutenção, é a mais penosa, e é para ser seguida o resto da vida. Se você transgredi-la, vai voltar a engordar. Nela, há três condições que não são negociáveis: comer apenas proteína uma vez por semana, usar sempre escadas em vez de elevadores e consumir três colheres de sopa de farelo de aveia diariamente. O dia de proteína é importante para diminuir a retenção de líquidos. Aconselho manter sempre na mesma data, pois, assim, o corpo se acostuma. Minhas pacientes fazem às quintas-feiras. O farelo é a casca da aveia. Rico em fibras, faz você se sentir satisfeita depois de dez minutos. É viscoso e gruda nos carboidratos e nas proteínas, ajudando a cortar cerca de 5% das calorias ingeridas em uma refeição. Vale, também, beber muita água. Trocar o elevador pelas escadas é uma forma simples de colocar o corpo um pouco em movimento e ajudar a queimar calorias.
Muito se fala que as mulheres têm mais dificuldade para emagrecer que os homens? Por quê?
Por diferentes razões. Em meus anos de trabalho, notei que aquelas que ganham mais de 6 quilos em um curto espaço de tempo têm como principal motivo a infelicidade. Estão insatisfeitas com o trabalho, solitárias ou estressadas. A comida é uma compensação. Outro fator é a relação muito forte das mulheres com o açúcar. É como um vício, difícil de largar. Mas bastam três dias de dieta de proteína pura para passar a vontade. Outra coisa que atrapalha é a retenção de líquidos antes da menstruação. Isso pode desestimular, por disfarçar a perda de peso e aumentar alguns pontos na balança. Não tem jeito: as mulheres demoram para emagrecer e precisam ter paciência.
Há entre seus seguidores vários pacientes ilustres. Como eles chegam até o senhor?
Na verdade, eles não vêm ao consultório. A maioria compra o livro, segue a dieta e eu fico sabendo disso somente depois. A duquesa Kate Middleton e a mãe dela, por exemplo, fizeram o regime antes do casamento. Até mandei livro autografado depois. O atual presidente da França, François Hollande, perdeu 17 quilos com meu método. Quando me encontrou, me agradeceu. Disse que eu tive participação na vitória dele nas eleições e que se sentia mais sexy.
Como funciona essa consultoria online dada no Brasil?
É um webcoaching para quem não consegue seguir a dieta sozinho, o único personalizado no mundo. Você começa o cadastro respondendo a 85 perguntas. Assim, sei quem você é, por que ganha peso, quanto precisa perder, do que gosta e do que não gosta... Todo dia você recebe um e-mail pela manhã relembrando a sua dieta, a sua cota de exercícios e uma frase motivacional. À noite, recebe outro com uma enquete. São sete perguntas. Você responde, entre outras coisas, se teve algum lapso e de qual alimento sentiu mais falta. É um acompanhamento realmente próximo. No final do processo, mandamos apenas dois e-mails por semana. Você pode receber o resto da vida se quiser. O preço médio é de 1,80 real por dia.
Por que criar sua própria linha de alimentos?
Se você olhar nas prateleiras do supermercado a tabela nutricional dos alimentos, é possível ver o alto valor de carboidratos. Os meus produtos têm o valor mínimo de carboidratos — e sabor e consistência deliciosos para os lanches durante e depois da dieta.
No futuro o senhor pretende abrir seu próprio restaurante?
Sim, gostaria de abrir um em breve na França. Lá, onde grande parte da população segue meus princípios, os restaurantes até oferecem menus que se adequam ao meu regime. Na Rússia e no Líbano existem restaurantes com um cardápio exclusivo da dieta.


Homens ficam mais generosos quando têm filhas ou mulheres 

na família

Pesquisadores de três universidades explicam o porquê

Bill e Melinda Gates criaram fundação filantrópica. Foto: Bill & Melinda Foundation/Reprodução
A comprovação pode até parecer subjetiva demais, mas fica difícil argumentar contra fatos analisados em três universidades de peso, entre elas, a Columbia, de Nova York. É isso mesmo: segundo um estudo divulgado pelo pesquisador Adam Grant noThe New York Times, quando o dono de uma empresa ou chefe têm filhas (no sexo feminino), ele se torna mais generoso e capaz de oferecer melhores salários aos funcionários.

Leia também: mais que salário alto, elas preferem equilíbrio entre trabalho e vida pessoal

A pesquisa rastreou o estilo de vida de executivos em dez mil empresas dinamarquesas por mais de uma década até chegar a essa descoberta. Para os autores Michael S. Dahl, Cristian L. Dezső e David Gaddis Ross, a convivência com meninas nas tarefas mais básicas – como pentear os cabelos e levar às aulas de dança – pode deixar os homens não só mais generosos, como também mais preocupados com os outros.

Ao longo do estudo, os pesquisadores descobriram que quando um empregador tem filhos, a tendência comum é a de que ele coloque os interesses de sua família em primeiro lugar, “ainda que às custas de seus funcionários”. Isso muda, porém, quando o homem vira pai de uma ou de mais meninas.

Outro estudo recente, dessa vez da Universidade Livre de Amsterdã, na Holanda, só corrobora o resultado da primeira pesquisa. Em um experimento feito pelo psicólogo Paul Van Lange com a colaboração de 600 voluntários, a descoberta foi bem similar. Os participantes tiveram que escolher entre duas opções:

A)    Receber 25 dólares enquanto o parceiro (a) recebe 10 dólares
B)    Receber 20 dólares enquanto o parceiro recebe 30 dólares

Enquanto a primeira alternativa caracteriza uma boa dose de egoísmo, a segunda mostra que o voluntário está disposto a ceder só um pouco de seu ganho para que o outro ganhe consideravelmente mais. A grande maioria dos que optaram pela letra B tinham irmãos. Mais uma vez, porém, a questão do gênero importava. Os “generosos” tinham 40% mais chances de terem irmãs do que aqueles que fizeram a escolha mais competitiva e egoísta. Para a pesquisadora Alice Eagly, da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, é natural que os homens sintam o impulso de proteger suas irmãs e as mulheres da família, atitude que os deixaria mais generosos e preocupados até com outras mulheres (e bem menos com outros homens).

Leia também: executiva do Facebook diz que falta ambição para mulheres terem tudo

O artigo do NYT que reúne todas essas pesquisas cita ainda como exemplo o empresário Bill Gates, da Microsoft, um dos primeiros bilionários a se envolver profundamente com a filantropia. Sua instituição, a“Bill & Melinda Foundation”, uma das mais “generosas” do mundo, de acordo com a Forbes, não só leva o nome de sua mulher, como também conta com o trabalho dela. A decisão de Bill de se tornar um filantropo convicto, porém, teria ficado mais firme não com o casamento, mas com a chegada do primeiro bebê do casal: uma menina. “Daqueles que recebem muito, muito é esperado”, explica a mãe do empresário, Mary Gates, em carta endereçada ao casal e lembrada no artigo.


PROJETO NOIVA ENXUTA


Queridas amigas, venho por meio do meu Blog divulgar este projeto que esta sendo realizado pelo meu AMOR. Para quem não conhece Alexandre Bro, Personal Trainer e autor de várias obras literárias no segmento do fitness.Este livro contará com uma equipe especializada em diversos segmentos do universo das Noivas.

Estamos angariando fundos....Digamos uma "vaquinha virtual" como alguns chamam, para a realização deste sonho, de ver mais esta obra pronta.O Noiva Enxuta, será um livro de consultoria para a NOIVA, com várias dicas.

 Para isso colocamos este projeto em um site de financiamento coletivo " O POTE". Lá você pode colaborar com qualquer quantia e ainda ganhar uma recompensa. Assim você estará não só ajudando na concretização de mais um sonho, mas também divulgando este site que também possui outros projetos que precisam de ajuda!


Saiba mais sobre o projeto "Noiva Enxuta" no blog. Uma vez Noiva, sempre Noiva acredita nessa ideia!
http://www.umaveznoivasemprenoiva.com.br/2013/08/noiva-enxuta-campanha.html — com Alexandre Bro.






Contamos com a sua Ajuda!!

ACESSEM PARA CONTRIBUIR
 www.opote.com.br/noiva-enxuta

Super beijo 



Conheça a jornalista responsável pelas festas beneficentes que mais arrecadam no Brasil


Quem é a mulher que organiza as festas beneficentes mais badaladas entre as celebridades brasileiras e arrecada milhões de dólares para projetos sociais do país

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(
 Foto: Daryan Dornelles
)
Não subestime o poder de sedução da senhora da foto acima. Nos últimos dez anos, passaram pelas mãos dela 18 milhões de dólares, encaminhados a 300 projetos sociais brasileiros, que ajudaram 50 mil pessoas. A jornalista Leona Forman, 71 anos, é a criadora da Brazil Foundation, instituição que distribui recursos captados no exterior a ONGs nacionais. Entre os contribuintes da BF estão milionários como a modelo Gisele Bündchen, o casal Angélica e Luciano Huck e o jogador Ronaldo.
Os doadores comparecem ao baile anual de gala organizado por ela em Nova York pagando até 25 mil dólares por mesa. Para ter uma ideia do seu sucesso, os convites para o primeiro gala de Miami, em março, esgotaram antes de ser impressos. “Se quero algo, eu mesma tenho que fazer acontecer” é o mantra da jornalista nascida na China, de família russa que imigrou para o Brasil. Protagonista de uma vida de aventuras, Leona foi correspondente internacional, até radicar-se nos Estados Unidos, onde trabalhou por 20 anos nas Nações Unidas, em Nova York. Chegou ao Brasil aos 13 anos e fez os grandes amigos que a acompanham até hoje. “Minha casa é aqui”, diz. Casada com o antropólogo americano Shepard Forman, deixou o apartamento em Manhattan para viver no Rio de Janeiro e poder acompanhar de perto projetos como o Fundo Carioca, que realizou a exposição O Meu Rio Fotográfico, com imagens da cidade clicadas por moradores de comunidades pacificadas. “O bom momento econômico do Brasil afastou as grandes fundações e agências de desenvolvimento. Os brasileiros que vivem esse boom devem se responsabilizar pelos mais pobres”, afirma. Leona já faz a parte dela.

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