sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Entenda e evite a dor de lado durante o exercício

O desconforto abdominal surge por respiração errada e esforço exagerado

 Iniciar uma atividade física pode ser uma experiência muito prazerosa: a liberação de hormônios causa a sensação de bem-estar e a perspectiva dos resultados é um estímulo e tanto. Mas como lidar com aquela pontada dolorosa bem abaixo das costelas que aparece justamente quando você está entrando no pique do exercício? O educador físico e fisiologista do exercício Raul Santo, pós-doutorando pela Universidade São Judas Tadeu, explica esse incômodo pode ter muitas causas. As principais são a respiração pela boca e a má oxigenação do sangue. Para esses e outros desencadeantes da dor abdominal do lado existem soluções. A seguir nós te contamos como evita-la. Confira e não permita mais que essa desagradável sensação interrompa seu exercício.

Fígado - foto: Getty Images

Problema: impacto sobre o fígado

Solução: vá com calma 

Doeu do lado direito? O fisiologista do exercício Raul Santo explica que a causa pode ser o impacto sobre o fígado. "Numa corrida, por exemplo, a movimentação do corpo causa a distensão do tecido que sustenta o fígado", explica. Essa rede é formada por fibras musculares lisas, que doem quando o esforço, e consequentemente o impacto sobre o órgão, é muito grande. Para amenizar essa dor basta diminuir um pouco o ritmo do exercício e o incomodo logo desaparecerá. E, nos próximos treinos, vá num ritmo mais devagar, para evitar que a dor reapareça.

Respiração - foto: Getty Images

Problema: entrada de ar no estômago

Solução: evite respirar pela boca 

Quando a dor aparece numa região mais central do abdômen, a causa provavelmente é a respiração pela boca. "A respiração pela boca leva à entrada de ar no estômago, promovendo a produção do ácido clorídrico, que causa ardência e sensação de azia", explica Raul Santo. Este também é um sinal de que a intensidade deve ser diminuída e a respiração feita pelo nariz.

Exercício físico - foto: Getty Images

Problema: falta de oxigênio no músculo diafragma

Solução: obedeça a respiração e diminua o ritmo 

Outra causa de dor na região abdominal lateral é a falta de oxigênio no diafragma - o principal músculo responsável pela respiração -, causando a chamada isquemia local. Isso acontece, provavelmente, porque você está se exercitando num ritmo mais forte que seu condicionamento aeróbio. Em consequência, sua respiração não consegue suprir a demanda de oxigênio que a musculatura pede. "Sem a condução satisfatória de oxigênio, ocorre a produção de ácido lático no músculo, cujo acúmulo gera a dor", explica Raul Santo.

Esse é um sinal claro de que você está ultrapassando seus limites: é hora de diminuir a intensidade do exercício. O especialista Raul Santo dá a dica: "não tente controlar a respiração: conforme você aumenta sua carga de trabalho, o ritmo da respiração naturalmente também aumentará, na medida em que você precisa - até as possibilidades do seu organismo".

Aquecimento - foto: Getty Images

Problema: baço sobrecarregado

Solução: faça aquecimento 

Uma das funções do baço, órgão localizado na lateral esquerda do abdômen, armazenar o sangue. Durante o exercício, há a redistribuição de sangue para os músculos que estão mais ativos. A demanda inesperada pede um fluxo de sangue muito alto para o calibre dos vasos do baço, cuja distensão pode gerar desconforto.

Aquecer e alongar antes do exercício é como enviar ao corpo um sinal que diz que ele será exercitado. Os músculos, tendões, a circulação e até o sistema nervoso começam a se acelerar para manter o organismo em equilíbrio.

Por mais que você esteja acostumado a correr em uma velocidade mais rápida, é preciso sempre aquecer o corpo a cada início de treino. O técnico de atletismo Carlos Ventura, autor de livros de corrida, como o Manual do Corredor, recomenda ainda a alongar e iniciar a corrida em um ritmo devagar. "Para pessoas que estão saindo do sedentarismo, também é preciso começar caminhando e só depois passar para trotes leves, dando preferência a terrenos planos e macios", afirma.

Coluna vertebral - foto: Getty Images

Problema: postura errada

Solução: Alinhe a coluna 

Arquear as costas para frente durante o exercício também pode gerar a chamada dor de lado. Isso porque a coluna envergada pressionará o diafragma, o que não permitirá que ele trabalhe adequadamente, além de dificultar a chegada de sangue no local. O mesmo pode acontecer com quem corre com uma mochila pesada, por exemplo. Logo, a sensação é parecida com a da isquemia local nesse músculo.

Por isso, escolha roupas confortáveis, tênis adequado e evite carregar peso, como mochilas, durante o exercício.

Comer muito - foto: Getty Images

Problema: Estômago cheio

Solução: refeições leves 

Sua mãe dizia que depois de comer é preciso descansar? Se você a obedecia, você está de parabéns. Comer ou beber muito e, em seguida, fazer exercícios, vai diminuir a quantidade de sangue destinada ao sistema digestivo, dificultando todo o processo. O resultado é dor abdominal, que pode acabar em vômitos. O melhor é optar por refeições leves antes da atividade física.

Falta de condicionamento físico - foto: Getty Images

Problema: Falta de condicionamento físico

Solução: exercício! 

A dor do lado é comum em pessoas que acabaram de começar a praticar atividades físicas, principalmente pela dificuldade em transportar oxigênio e da alta carga imposta aos músculos.

Uma ajuda para eliminar esse sintoma, além da diminuição do ritmo, é treinar os músculos com exercícios como a musculação ou o treinamento funcional, por exemplo. Esses exercícios melhoram o aporte de sangue nos músculos, além disso, o músculo treinado precisará de menos oxigênio para trabalhar adequadamente.

Lembre-se também que a regularidade do exercício faz com que o corpo se acostume aos poucos com o esforço e consiga progredir. "Pessoas que não costumam praticar atividade física têm menos fôlego porque a sua atividade aeróbia é fraca e, por conta disso, a capacidade física é menor", explica o técnico de atletismo Carlos Ventura.

Entenda as diferenças entre o pilates no solo e o pilates com aparelhos

Exercícios no solo costumam exigir mais esforço e trazem resultados mais rápidos


 A lista é longa: consciência corporal, ajuste da postura, melhora da respiração, tonificação dos músculos, mais equilíbrio e coordenação. E esses são só alguns dos benefícios que o pilates traz para seu corpo. Que o exercício é ótimo você já sabe, mas e o método ideal? Existem duas classificações básicas para o pilates: a modalidade no solo, também chamada de Mat Pilates, e o pilates feito com a ajuda de aparelhos. O melhor é escolher de acordo com os seus principais objetivos. A seguir, pontuamos as principais diferenças entre os dois métodos. Cheque e decida!
Pilates no solo - foto: Getty Images

Esforço

Pilates com aparelhos: a estrutura básica dos aparelhos de pilates é composta por molas, que podem ser usadas de duas maneiras diferentes: elas podem reduzir o esforço que o praticante tem que fazer - carregando parte do peso que você deveria estar puxando e dando um impulso ao movimento -, ou aumentar, servindo como uma resistência - assim, é preciso "aumentar o tamanho da mola". A escolha de como usar essas molas depende dos seus objetivos, dá para facilitar ou dificultar.

Pilates solo: o pilates solo não oferece essa opção, portanto, pode ser considerado um exercício que exige maior esforço do praticante. "No entanto, isso não significa que a técnica vá ser difícil para todos, há quem tenha um bom desempenho até nas primeiras aulas", conta a fisioterapeuta Débora Alves, professora de pilates da Academia Leven.
Pilates com aparelho - foto: Getty Images

Para iniciantes

Pilates com aparelhos: "Como esse método exige menor esforço, pode ser uma boa opção para quem está começando", explica Débora.

Pilates solo: mas se você optar pelo solo, saiba que existem aulas básicas, intermediárias e avançadas, que se ajustam melhor às suas necessidades.
Pilates no solo - foto: Getty Images

Para quem tem lesões

Pilates com aparelhos: com os aparelhos é mais fácil moderar a amplitude do movimento e a força aplicada pelas áreas lesadas. "Mas a principal vantagem desse método para quem tem lesões prévias é o baixo número de praticantes por turma - que costuma ser de dois a três indivíduos - por isso, a vigilância do professor é maior", explica a fisioterapeuta Débora.

Pilates solo: essa modalidade é comum em academias, com grandes turmas, por isso a supervisão de um profissional pode não ser constante o suficiente para garantir que você não faça nenhum movimento errado, prejudicando ainda mais a lesão.
Pilates com aparelho - foto: Getty Images

Preço

Pilates com aparelhos: Como as turmas são reduzidas, o preço do pilates com aparelho costuma ser mais caro.

Pilates solo: mais comum nas academias, as turmas são grandes e o preço costuma se encaixa melhor no orçamento.
Pilates no solo - foto: Getty Images

Treino mais diversificado

A fisioterapeuta Débora Alves explica que a identificação com a técnica varia muito de pessoa para pessoa. No entanto, os exercícios feitos em studio, com a ajuda dos aparelhos, costumam ser mais diversificados e por isso caem com mais dificuldade numa rotina.
Pilates com aparelho - foto: Getty Images

Consciência corporal

A bailarina Alice Becker, proprietária da Physio Pilates, conta que ambas as técnicas trabalham igualmente a consciência corporal. "Esse é o elemento essencial do ensino de pilates, independente de ser feito no solo ou em equipamentos". No entanto, os equipamentos te ajudam a sentir melhor o posicionamento e a movimentação das diferentes partes do seu corpo. Para quem tem pouca consciência corporal, a utilização dos equipamentos facilita esta percepção de onde e como o corpo se move.
Pilates com aparelho - foto: Getty Images

Fortalecimento muscular

"Na prática do pilates, pensamos de forma global: o que mais importa não é a força de uma parte do corpo específica, mas sim como ela se integra com todo o resto e como podemos ser mais eficientes usando esta integração, incluindo músculos profundos e superficiais, de todas as partes do corpo", explica Alice Becker.

Pilates com aparelhos: "nos equipamentos podemos trabalhar com uma resistência maior do que apenas a da gravidade e, com isso, aumentar o grau de resistência para os músculos", explica Alice Becker.

Pilates solo: "por ser geralmente mais forte, o pilates no solo pode trazer resultados com mais rapidez que o pilates com aparelhos, caso estes sejam feitos com intensidade menor, ou seja, com a ajuda das molas", explica a fisioterapeuta Débora Alves.

Diminuir os níveis de estresse pode ajudar no emagrecimento

Saiba como funciona a relação entre rotina estressante e ganho de peso

A ligação entre estresse e ganho de peso é mais íntima do que você pode imaginar. A união dos dois vilões que perseguem boa parte da população mundial resulta em uma combinação nada saudável ao corpo. A relação não é tão visível em um primeiro momento, mas estudos já endossaram o fato: elas andam juntas e podem ser uma pedra no sapato de quem luta contra a balança. Embora o ganho de peso sempre tenha sido atribuído a dois fatores comuns, como comer em excesso e de forma errada, existem influências nada sutis do organismo que potencializam o aumento das medidas de quem leva uma rotina estressante. 

Ligação perigosa 
A conexão entre estresse e ganho de peso se dá de uma forma muito discreta, praticamente invisível, justamente por ser comandada pelo cérebro. É ele quem disfarça e age de forma silenciosa. 
Entenda a relação entre estresse e ganho de peso
A evidência mais clara, segundo estudos, é justificada pela combinação nada amigável do hormônio cortisol (liberado pelas glâdulas suprarenais em situações de estresse) com a leptina (substância responsável pela sensação de saciedade). Nossas células são afetadas quando os dois entram em choque. O cortisol torna as nossas células menos sensíveis à leptina. Quando o cérebro não sente seus efeitos, naturalmente a pessoa sente mais vontade de ingerir açúcar e tende a comer mais. 

Além do cortisol, outro neurotransmissor interfere ativamente na relação das pessoas com a comida. Trata-se da serotonina, hormônio responsável pela sensação de bem-estar. Quando os níveis deste neurotransmissor estão reduzidos no cérebro, o surgimento dos sintomas de tristeza, depressão e compulsão por comida aparecem, aumentando a necessidade do consumo de determinados alimentos, principalmente os ricos em carboidratos. Algumas mulheres que sofrem de tensão pré-menstrual (TPM), por exemplo, apresentam níveis baixos de seretonina durante esse período, o que pode interferir drasticamente no comportamento alimentar, aumentando a necessidade de ingerir doces. 
O estresse pode ainda diminuir os níveis de testosterona. Quando isto acontece, o resultado pode ser a perda de massa muscular e maior acúmulo de gordura. Já em situações de estresse prolongado, o sistema imunológico passa por um desequilíbrio que pode desencadear um estado crônico de inflamação. Assim, as células de gordura fabricam citocinas (moléculas inflamatórias) em excesso, o que acaba aumentando o apetite. 

Combata o inimigo 
Tentar diminuir os níveis de estresse pode ajudar no emagrecimento. Quando o corpo ganha um alívio, o metabolismo é estimulado. Assim, a gordura depositada fica mais fácil de ser queimada e, consequentemente, haverá maior perda de peso. Outra possibilidade de minimizar os efeitos do estresse e garantir o corpo em forma é incluir as atividades físicas na rotina por, pelo menos, três vezes por semana. Exercícios ajudam a aumentar naturalmente os níveis de seretonina do organismo, o que eleva a sensação de bem-estar. 

Objetos em forma de animais são tendência na decoração dos ambientes da sua casa

Coloque-os sobre estantes, mesas de centro e de canto ou em destaque na parede

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Pitadas de Néon

Se a casa é clean, em tons neutros, adicione bossa com peças de cores fortes e iluminadas. Coruja de resina, 14 cm de altura, na Fast House, R$ 68; cães de cerâmica, 28 cm de altura, da Kare, R$ 990 o par.

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Versão moderna

À frente do seu tempo, este buldogue é pura graça com tatuagem pintada à mão. De cerâmica, com design de evelyn Tannus, 19 cm de altura, na Conceito Firma Casa, R$ 2 151.

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Fofos e Coloridos

As peças imitando os bichos feitos com bexiga dão à decoração um toque lúdico. Girafa de cerâmica, 18 cm de altura, importada pela Urban, R$ 49,80; elefante de cerâmica, da AZ design, 20 cm de altura, na Arte em Papel, R$ 132,50.

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Releitura Ecológica

Em vez de animais empalhados, cabeças de diferentes materiais mantêm viva a tradição dos caçadores. Cervo de MDF, 68 cm de altura x 48 cm de largura, na Desmobilia, R$ 180.

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Ricos e excêntricos

Eles têm pintas douradas e almofada ou usam brincos, botas e coroa! Chihuahua de porcelana, 17 cm de altura, da Goebel, na Daslu Casa, R$ 1 580; leão de cerâmica, 20 cm de altura, de tom’s Drag, na Grifes&Design, R$ 750;

Dieta dos Pontos faz você emagrecer comendo de tudo


Com poupança de pontos, excessos em eventos sociais não dão dor de cabeça

Quem está tentando emagrecer já deve ter ouvido falar da famosa Dieta dos Pontos pelo menos uma vez. Criada em 1970 pelo endocrinologista da Universidade de São Paulo Alfredo Halpern, a dieta consiste em contar calorias por meio de pontos. Nesse sistema, explicado em detalhes no livro A Dieta dos Pontos, tudo está liberado. "O segredo está em fazer os cálculos antes das refeições e se programar para elas", afirma a nutricionista responsável pela equipe do Minha Vida, Roberta Stella. 


Para adotar o regime, o primeiro passo é descobrir quantos pontos você deve consumir por dia. O cálculo é feito analisando-se peso, altura, sexo, idade e nível de exercícios físicos praticados por cada indivíduo. Quem deve determinar esse número, pessoal e intransferível, é um médico ou nutricionista. 
Dieta dos Pontos permite comer de tudo
Os pontos dados a cada alimento são definidos levando-se em conta a quantidade de calorias e gorduras. Por isso, quanto mais pontos, mais cuidado você precisa ter. "Os alimentos com maior teor de gorduras são, geralmente, pouco saudáveis e devem ser evitados. É o caso dos cortes gordos de carnes, queijos amarelos, leite integral, bolos, tortas e frituras", diz Roberta. Por outro lado, itens com muita água e pouca gordura, como legumes, verduras e frutas, são os menos pontuados. 

Planejando as refeições com alimentos menos pontuados, você consegue comer mais. Isso significa que, nessa dieta, a regra número um é acabar com a relação entre fome e perda de peso.
Calcule seu peso ideal
Saiba se você está acima
ou abaixo do peso.
Ex: 75,5kg, 1,70m
Em vez de ficar sem comer, você aprende a escolher bem o que vai mastigar. "Isso aumenta a saciedade, retardando a sensação de fome. E ainda possibilita a ingestão de uma maior variedade de nutrientes, ajudando, também, a saúde", defende Roberta. Para não perder as contas, ter um diário da dieta é aconselhável.

A dieta também inclui uma poupança de pontos. "Você tem um limite diário de consumo. Se ele não for atingido, a sobra pode ser usada em outro dia daquela semana", explica Roberta Stella. Assim, controlar a alimentação durante a semana garante maior liberdade nos happy hours de sexta-feira, nas festas de família e nos encontros com amigos. Mas cuidado: o contrário também vale. Se abusar muito em um dia, ficará no negativo e terá de compensar depois. 
A malhação também entra na conta. Os pontos correspondentes aos exercícios praticados cada dia funcionam com uma espécie de bônus alimentar, cujo valor varia de acordo com a modalidade. 

Alguns exemplos, considerando-se um período de uma hora de atividade, são dança de salão (cinco pontos), caminhada leve (três), musculação iniciante (três), bicicleta ergométrica com esforço leve (cinco) e step de 15 a 20 centímetros (sete). Assim, quando treina, a pessoa ganha o direito de comer mais. 

Pessoas ansiosas comem rápido e prejudicam digestão

Mau hábito favorece o excesso de peso e o mau hálito


Nossa digestão começa pela mastigação, devemos aprender a mastigar bem os alimentos, na macrobiótica, que é uma filosofia da alimentação natural onde pregam a longevidade, dizem que devemos mastigar umas 30 vezes antes de engolir, até transformar o alimento numa pasta....envolver o bolo alimentar com a saliva que irá ajudar a futura ação das enzimas que ajudam na digestão. 

Quando comemos com calma damos tempo para o organismo absorver os nutrientes. Mas se observarmos nossa mastigação veremos que não chegamos nem perto disso, e os ansiosos, pior ainda.

Tive um cliente uma vez que disse que mastigava três vezes e já engolia a comida. Outros comem muito, compulsivamente sem sequer saborear o gosto do alimento.

Quem come rápido, ao fim da refeição, sente-se empanturrado, aquela sensação de estufamento. Nosso estômago leva cerca de 20 minutos após estar saciado para nos dar o aviso de que "não quer mais comer", por isso quem come muito rápido, não presta atenção nos alimentos que ingere, come mais e tem uma tendência maior de engordar.

Todo hábito compulsivo é rápido. Comer rápido sem respirar, engolindo quase tudo inteiro, o organismo não tem como assimilar adequadamente o que se ingere e a consequência disso é o acúmulo de gordura.

Outro hábito nocivo dos ansiosos é que muitas vezes mastigam chicletes durante horas, essa mastigação estimula a produção das enzimas digestivas, mas como não há alimentos para digerir, esse excesso de ácido pode começar a corroer a mucosa do estômago criando uma úlcera. 
"A pessoa que come por compulsão não dá tempo de sentir saciedade, justamente porque mal mastiga já engole".
Aprenda a degustar 
Comer com calma e mastigando bem os alimentos, percebendo os sabores, isso é saudável. É na superfície da língua que existem dezenas de papilas gustativas, cujas células sensoriais percebem os cinco sabores: doce, azedo, picante, salgado e amargo. Depois de engolir acaba o prazer.

A pessoa que come por compulsão não dá tempo de sentir saciedade, justamente porque mal mastiga já engole, come um pacote inteiro de bolacha num segundo e depois se sente culpada por ter cometido esse ato de autodestruição.

Com o fumante também acontece isso, ele fuma sempre com pressa ou com a atenção em outros afazeres e assim não sente o gosto do cigarro e acaba fumando muito mais.

É comum pessoas ansiosas relatarem que fumam três maços de cigarros por dia. Essa semana uma cliente me disse que não fumava durante o dia todo, mas quando chegava em casa fumava um maço inteirinho.

Ansiedade de novo, compulsão e intoxicação do corpo. Como uma pessoa quer viver bem se não percebe o quanto está se agredindo.

Entenda a digestão 
Esse bolo alimentar passa pela faringe, e se desloca por um tubo alongado chamado esôfago.

O alimento é empurrado pelo esôfago por meio dos movimentos peristálticos, que nada mais são que contrações musculares. Quem come rápido e é ansioso tem uma tendência a ter esofagite que é uma inflamação da mucosa do esôfago causada, na maioria das vezes, por refluxo de ácidos.

A mucosa do esôfago não está preparada para receber esse conteúdo extremamente ácido como o suco gástrico. O excesso de ácido no seu estômago pode estar voltando pelo esôfago, o chamado refluxo, e quando isso acontece, e normalmente é à noite, é comum pessoas acordarem com muita azia e sentido esse ácido voltando na boca.

O absurdo é que tem pessoas que ao invés de cuidar do problema, usam almofadas anti-refluxo, rs. Tem muita gente que passa uma vida inteira assim, remediando os problemas, e quando chega ao final da vida quer ter saúde, se espanta quando aparece uma doença grave. Eu sempre falo ou você cuida da saúde ou depois corre atrás da doença.  
"Quem come rápido e é ansioso tem uma tendência a ter esofagite que é uma inflamação da mucosa do esôfago causada por refluxo de ácidos".
Veja o que piora o refluxo 
Fumar e tomar café contribui de forma importante para a irritação no estômago e devem ser evitados. Cuidado com frutas e sucos ácidos, tais como de tomate, laranja, abacaxi.

Tem gente que come o abacaxi e logo depois aparecem aftas na boca. Isso é um alerta do excesso de acidez estomacal. Laringite, gengivite e problemas dentários ocorrem, em alguns casos, devido à ação direta do ácido do refluxo, principalmente o mau hálito.

E não adianta escovar os dentes, nem usar enxaguantes bucais se o seu estômago está completamente ácido, esse hálito está relacionado a essa digestão.

Do estômago para o intestino 
No final do esôfago encontra-se o estômago, onde começa a transformação das proteínas e gorduras.

Tudo o que está no seu estômago é misturado com as enzimas, que processam o alimento, não temos dentes no estômago, por isso quem não mastigou direito vai ter que produzir mais ácidos para conseguir digerir.

Esta mistura passa do estômago para os intestinos, onde os nutrientes são absolvidos pela corrente sanguínea. Os nutrientes que são as vitaminas, os minerais e as proteínas são transportados pelo seu corpo para as células onde serão utilizados ou armazenados. As substâncias dos alimentos que não são absorvidos serão eliminadas pelo intestino. 

Perder peso depende de empenho físico e emocional

Acompanhamento profissional é fundamental para alcançar o corpo ideal com saúde


Muitas são as ofertas para quem quer perder peso, porém, após o tumulto inicial sobre algum lançamento novo no mercado, verificamos que, para perder peso, não existe fórmula mágica, e, sim, comprometimento com a reeducação alimentar, física e emocional.

No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 30% das crianças do país têm sobrepeso e metade delas é obesa. Já na fase adulta, a obesidade atinge 13% da população. Os dados não são nada satisfatórios e, ao andar nas ruas, percebemos o quanto essa doença vem acelerando nos últimos anos.

No mundo, um grande estudo internacional lançado em fevereiro de 2011 mostrou que 10% dos adultos são obesos. São 500 milhões de pessoas. Em 2008, 9,8% dos homens e 13,8% das mulheres eram obesos.
Toda dieta mal feita pode causar transtornos alimentares, como compulsão, bulimia e anorexia.
Como comer é para vida toda, temos que buscar formas efetivas de perder peso e parar de acreditar que algo mágico possa fazer isso por nós. Desta forma, perceberemos a importância de investir e desenvolver uma boa relação com a comida e, sobretudo, com nós mesmos.

Esse seria o comportamento consciente de si mesmo: "devo viver a vida sem punições ou restrições e pensar em ter saúde e qualidade de vida". Um comportamento magro avançado vai lhe permitir elevar sua autoestima, eliminando o sentimento de culpa e facilitando seus relacionamentos. Esse é o comportamento magro sem culpas e com qualidade de vida e, através da terapia, é possível chegar a essa autoavaliação.

Vivemos em sociedade e temos que aprender a viver com as festas de família, com as festas de crianças, com a páscoa, com o natal, enfim, viver com a comida de forma tranquila e não viver em função dela.

Muitas pessoas dizem que querem emagrecer e fazer a reeducação alimentar quando, na verdade, fazem é privação de alimentos que são importantes para o bom funcionamento de nosso corpo e, consequentemente, para a saúde.
Toda dieta mal feita pode causar transtornos alimentares, como compulsão, bulimia e anorexia. Além dessas situações que são preocupantes, quando não seguimos uma prescrição adequada, não colheremos resultados satisfatórios, gerando um grande desânimo e mesmo parando de vez com os cuidados alimentares e físicos.

Temos a cultura do corpo magro e uma oferta de produtos tidos como milagrosos que alimentam o sonho de corresponder a esse padrão de beleza. Ambos podem desencadear o transtorno alimentar de modo não consciente.

A oferta de alimentos nunca foi tão intensa como atualmente e, paralelamente a isso, vem a cultura pregando um padrão de beleza inatingível, mostrando uma contradição de valores e desprotegendo nossos adolescentes que vivem esse processo.

Esse é o momento de repensar nossos comportamentos e valores. Podemos encurtar esse processo doloroso que é o emagrecimento ao nos permitirmos ser orientados por profissionais qualificados e tratar de forma conjunta os aspectos envolvidos nesse processo sofrido que é a perda de peso.

Temos profissionais competentes em diversas áreas que podem ajudá-lo a chegar ao seu objetivo.

É importante esclarecer que cada pessoa é única e precisa de uma orientação de acordo com sua altura, nível de atividade física e peso. Desta forma, fica claro que não dá para perder peso sem investir em você mesmo.