quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Essa é uma pergunta difícil de ser respondida, pois falta uma legislação adequada para esse tipo de produto. Ou seja, mesmo lendo o rótulo atentamente você pode levar para casa um pão integral sem saber o que realmente vai consumir. Triste, não? Mas foi o que revelou uma avaliação que a Proteste acaba de fazer com sete marcas de pão integral. Resultado: quatro delas usam uma quantidade maior de farinha de trigo refinada, em comparação à integral. No mínimo estranho: por serem denominados integrais, esses pães deveriam usar essas farinhas  em uma proporção inversa – ou seja, mais da integral do que a da refinada ou, pelo menos, 50% de cada tipo. Mesmo assim todos eles têm um alto teor de fibras, característica essencial em um produto integral. A explicação dos fabricantes é o acréscimo de farelo ou fibras de trigo na composição do produto. Mas esse dado não deixa de preocupar os especialistas. Por que? Simples: assim como o fabricante informa uma quantidade de fibras menor do que realmente têm, os pães podem ter mais gordura saturada e açúcares do que a dose informada no rótulo. De qualquer maneira, vale a troca do pão tradicional pelo integral, além de iniciarmos uma campanha exigindo que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) controle melhor esse tipo de alimento.
Mais fibras que diz o rótulo 
 Fonte tabela: Proteste.

 Fique de olho também no visual
• Grão: impressa na embalagem, a palavra indica a presença de tipos variados de grãos e sementes (aveia, centeio, cevada, trigo, girassol, soja, linhaça, gergelim), que devem ser visíveis e perceptíveis na mastigação.
• Fibras: deve ter entre 1,5 e 2,5 gramas por fatia.
• Cor: o tom marrom ou caramelo deve ser resultado da farinha integral ou dos grãos, e não do uso de corante.

• Ingredientes: se a farinha integral aparecer nessa lista antes da branca, é sinal que foi usada em maior dose.

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